Foi a polémica que marcou a véspera da Convenção da Confederação Democrática, a enunciação de Nuno Melo sobre a viabilização de um governo socialista. No oração que fez esta manhã na convenção, o líder do CDS teve a urgência de esclarecer que, enfim de contas, o único governo que a AD vai viabilizar é um governo da AD.
“Sei muito muito quem são os nossos adversários. São as esquerdas, mas todos aqueles que querem o insucesso da Confederação Democrática. O único governo que a Confederação Democrática vai viabilizar vai ser o governo da AD quando vencermos as eleições” assegurou Nuno Melo.
O líder do CDS voltou a acusar André Ventura de ser um travanca à asserção da AD e de estar sempre a “tresler” o pensamento dos outros.
Nuno Melo centrou as críticas nas promessas que foram feitas quer pelo Chega, mas também pelo Conjunto de Esquerda, e não poupou críticas ao novo secretário universal do Partido Socialista.
Para o líder do CDS, o PS merece perder as eleições. E apontou o aumento de impostos porquê um dos problemas que afetam mais os portugueses.
“Pagaríamos impostos mais altos cada vez que comemos, bebemos, fumamos, conduzimos, quando queremos ser proprietários, até quando morrermos. Se Pedro Nuno Santos vencer, pagamos impostos mais altos até morrer. Até à laje” garantiu Nuno Melo.
O líder do CDS que no fechamento do seu oração apresentou algumas propostas que já são velhas promessas do PSD. Uma delas é a redução do IRS Jovem, com taxa máxima de 15 por cento até aos 35 anos, e autorizada de IMT na compra da primeira lar.
O líder do CDS falou ainda na redução da taxa de IRS em todos os escalões excepto ao último, para desapoquentar a classe média.