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Depois a vitória do PSD nos Açores, os cenários pós-eleitorais já estão a ser engendrados, mas muitos partidos estão a tomar decisões cautelosas a reverência da segurança governativa e democrática no arquipélago.
O vice-presidente do Chega recusa fazer tombar o governo do PSD nos Açores. Em declarações à rádio, o Observador diz que o partido não quer associar-se ao PS e insiste que o principal objectivo é “dessocializar” o país.
António Tânger Corrêa, vice-presidente do Chega, admitiu esta segunda-feira que o partido está prestes para colaborar com o PSD nas medidas que considerar para Portugal.
Por isso, o Chega não fará tombar o governo recém-eleito do PSD nos Açores que, apesar da coligação com CDS e PPM, não teve maioria absoluta.
Ainda assim, Tânger Corrêa diz que o Chega poderá apresentar uma moção de eliminado a um eventual governo da Federação Democrática.
O resultado das eleições açorianas deixou o Partido Socialista numa encruzilhada. Ou viabiliza um Governo liderado por José Manuel Bolieiroou chumbando esse Governo, corre o risco de ver o Chega no poder.
Numa enunciação à SIC, Francisco Assis, que será cabeça de lista pelo Porto nas próximas legislativas, foi simples: “O PS tem a obrigações de viabilizar pela continência o Governo da AD“. Unicamente acrescenta que a autonomia do partido no arquipélago deve ser salvaguardada.
Outra figura próxima de Pedro Nuno Santos já veio também o protector que os socialistas devem viabilizar um novo Executivo de direita. Para Pedro Magro Alves, é isso que impõe a resguardo da segurança nos Açores.