-BAR-
Em primeiro lugar, tínhamos uma trouxa horária muito elevada e era perfeitamente verosímil retirar algumas horas do horário escolar. Isto não significa que algumas disciplinas não sejam importantes, dominar 12 disciplinas, com trabalhos de moradia, tarefas, projetos e a urgência de estudar com tempo para os testes e, ao mesmo tempo, aprender, torna a nossa tarefa muito difícil. Por exemplo, ao invés de termos geografia e história, pensamos ter história num ano e geografia no outro. A mesma coisa poderia suceder com ciências naturais e físicas e químicas. Isto permitiria maior dedicação a cada uma das disciplinas e aumentaria a verosimilhança e até a responsabilidade de aprendermos melhor e obtermos melhores notas.
Em segundo lugar, penso que também é importante realizarmos outras atividades fora da escola, seja para praticar esporte, seja para aprender outras coisas (tais porquê instrumentos musicais, dança, teatro, entre outras), seja ainda para desenvolver os conhecimentos que aprendem na escola , frequentando, por exemplo, centros de línguas. Reforçando a teoria do parágrafo anterior, com a reorganização do horário, menos disciplinas, teríamos mais tempo livre para estas atividades. Por outro lado, ficamos mais atentos e mais relaxados nas aulas, obtendo assim os melhores resultados. Até os professores não ficaram de se enfadar tanto, pois os alunos seriam mais bem-comportados e participativos.
Em suma, estamos sempre a ouvir que é necessário praticar desporto, fazer caminhadas ao ar livre, relaxar e dormir muito. Todos dizem que as pessoas mais relaxadas têm melhor rendimento no trabalho e na escola. Logo, não seria verosímil que alunos de 12 ou 13 anos, que freqüentam o sétimo ano de escolaridade, precisassem de menos disciplinas para se dedicarem mais tempo a essas outras atividades com verosimilhança de melhorarem seu sucesso escolar? Na minha opinião, sim, era muito importante e merecido que todos pensassem nisso, professores, pais, alunos e políticos.