João Pedro Silva é atualmente o único alcobacense a competir nos campeonatos profissionais de futebol. Aos 25 anos, o são-martinhense representa o Penafiel na 2.ª Liga, que é também a primeira experiência da curso no futebol profissional. Formado na Valva Azul e com passagens, entre outros, pelo Ginásio – na formação e também já enquanto sénior –, o esquerdo, recentemente estimado em 300 milénio euros pelo site especializado Transfermarkt, concedeu uma entrevista à REGIÃO DE CISTER, explicando uma vez que tem sido a experiência e até onde vai o seu sonho.
REGIÃO DE CISTER (RC) > Vive a primeira experiência no futebol profissional. É o expoente da curso até os dados?
João Pedro Silva (JPS) > De toda a minha curso, posso proferir que leste é, até agora, o expoente supremo. Mas não quero permanecer por cá e não quero que leste seja o meu supremo. Espero conseguir chegar à 1.ª Liga. Ainda tenho muitos objetivos por satisfazer e sonhos por realizar.
RC > Porquê foi recebido em Penafiel? Tendo vindo do escalonamento aquém, sinto alguma suspicácia do restante plantel?
JPS > Não sinto suspicácia alguma. Também porque quase muitas das contratações vieram de escalões inferiores e fomos muito muito acolhidos. Nunca senti uma suspicácia, nem perto disso. E isso é muito bom, porque no início tive recebimento por esse paisagem, mas corri tudo muito muito e tenho-me ajustado muito muito.
RC > Por outro lado, senti a responsabilidade de mostrar que na Liga 3 também existem muitos talentosos prontos para dar o “salto”?
JPS > Não sinto isso uma vez que responsabilidade, porque cada vez mais está à vista que as ligas inferiores têm muito talento e há cada vez mais jogadores provenientes de patamares aquém para conseguirem vingar e praticar muito bom futebol. Às vezes são oportunidades tão precisas que, depois, a resposta tem sido muito positiva. É o que está à vista. Houve vários casos de sucesso. Da Liga 3, do Campeonato de Portugal…

RC > Porquê tem sido a adaptação a um campeonato mais exigente do que a Liga 3? Denota grandes diferenças ou considera que o nível de ambos não é tão ilustre?
JPS > Sim, nota-se uma diferença em muitos níveis. Não digo que seja muito grande, mas há diferença em muitos aspectos. O que mais notei nem foi o nível de talento, isso há em todo o lado, mas a intensidade, que é muito mais subida e temos muito menos tempo para pensar. Se facilitamos um bocadinho, morremos logo. Isso é diferenciador. No caso do talento, há em todo o lado e em todos os campeonatos.
RC > A nível individual, tem corrido da forma que perspetivava? Em termos de minutos (já lá vão 16 jogos), de desempenhos individuais e coletivos…
JPS > Individualmente, o objetivo era jogar o maior número de jogos possíveis. Não tem sido fácil, uma vez que numa segunda subdivisão a concorrência é sempre maior, mas tem corrido muito. Tenho feito os jogos todos, e os minutos todos. Agora é tentar amplificar sempre mais qualquer coisa. Com assistências, com golos, sempre com o objetivo de contribuir para a equipe que é sempre o objetivo principal.
RC > Foco nos objetivos: que metas traçau o nível individual para esta quadra? E quais são as ambições definidas pelo clube?
JPS > Já dei o salto aos 25 anos, por isso, tenho que trabalhar mais ainda e, individualmente, uma vez que respondi anteriormente, o libido é tentar jogar o maior número de jogos possíveis para ajudar a equipe a conseguir o objetivo principal, que é a permanência.
RC > É, neste momento, o alcobacense no mais cume patamar do futebol português, retirando o regime a João Traquina, que o tem ostentado nas últimas temporadas. É um sentimento de orgulho?
JPS > É um orgulho ter esse regime neste momento. Nunca foi um objetivo, mas é sempre bom ter esse reconhecimento. Ainda para mais, tendo já alguns jogadores passados por esses campeonatos profissionais. Espero chegar ainda a patamar superiores.
RC > Alcobaça e, sobretudo, São Martinho do Porto, fazem-lhe falta? Porquê tem sido reger as saudades da família e dos amigos?
JPS > Fazem muita. Sou uma pessoa muito ligada à minha família e aos meus amigos. Sinto saudades de vivenda, mas são sacrifícios que temos de fazer para lutar pelos nossos sonhos. Não é a minha primeira experiência fora, mas consegui reger muito essas saudades. Sempre que posso estar em vivenda.
RC > Concluindo, até onde pode ir o João Pedro Silva? Ou, fazendo uma questão de forma mais abrangente, até onde vai o sonho de João Pedro Silva?
JPS > O meu sonho é um dia jogar a Liga dos Campeões, que é o sonho de qualquer jogador. O sonho nunca morre, só se nós quisermos e deixarmos de confiar. Acredito sempre que posso concretizar esse sonho de curso. Estou cada vez mais perto, estou mais próximo do que no ano pretérito, do que há dois anos. Portanto é continuar a confiar, lutar por isso e pode ser que um dia esse momento possa chegar.