Março 25, 2025
O Mistério da Maré da Paixão e da Semana Santa

O Mistério da Maré da Paixão e da Semana Santa

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Supra: Christus mit der heiligen Veronika auf dem Weg zum Kalvarienberg, possivelmente da escola do Danúbio, c. 1520.

Do Ano Litúrgico.

A santa ritual é rica de mistério nestes dias em que a Igreja celebra os aniversários de tantos acontecimentos maravilhosos; mas porquê a segmento principal desses mistérios está incorporada nos ritos e cerimônias dos respectivos dias, daremos nossas explicações de concordância com a ocasião. Nosso objetivo no presente capítulo é manifestar algumas palavras a reverência do caráter universal dos mistérios destas duas semanas.

Não temos zero a amplificar à explicação, já dada na nossa Quaresma, sobre o mistério da quarenta. O tempo sagrado da penitência continua o seu curso até que o jejum do varão pecante tenha imitado, na sua duração, aquele observado pelo Varão-Deus no deserto. O tropa dos filhos fiéis de Cristo ainda luta contra os inimigos invisíveis da salvação do varão; eles ainda estão revestidos de sua armadura místico e, auxiliados pelos anjos da luz, lutam corpo a corpo com os espíritos das trevas, pela compulsão do coração e pela mortificação da mesocarpo.

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Porquê já observamos, existem três objetivos que envolvem principalmente o pensamento da Igreja durante a Quaresma. A Paixão do nosso Redentor, que sentimos aproximar-se a cada semana; a preparação dos catecúmenos para o Batismo, que lhes será governado na véspera da Páscoa; a reconciliação dos penitentes públicos, que serão readmitidos na Igreja na quinta-feira, dia da Última Ceia. Cada um destes três objetos atrai cada vez mais a atenção da Igreja, quanto mais ela se aproxima do momento da sua celebração.

O milagre realizado por nosso Salvador quase às portas de Jerusalém, pelo qual Ele restaurou Lázaro à vida, despertou a fúria de Seus inimigos ao mais basta proporção de repelo. O exalo do povo foi entusiasmado ao vê-lo, que estava há quatro dias no túmulo, caminhando pelas ruas de sua cidade. Eles perguntam uns aos outros se o Messias, quando Ele vier, pode fazer maravilhas maiores do que as feitas por Jesus, e se eles não deveriam receber imediatamente leste Jesus porquê o Messias, e cantar-Lhe seus Hosanas, pois Ele é o Rebento de Davi. Eles não conseguem moderar os seus sentimentos: Jesus entra em Jerusalém e eles O acolhem porquê seu Rei. Os sumos sacerdotes e príncipes do povo ficam alarmados com esta mostra de sentimento; eles não têm tempo a perder; eles estão decididos a destruir Jesus. Vamos ajudar na sua ímpia conspiração: o Sangue do Justo será vendido e o preço que lhe será atribuído será de trinta moedas de prata. A Vítima divina, traída por um dos Seus discípulos, será julgada, condenada e crucificada. Cada situação desta terrível tragédia deve ser apresentada diante de nós pela ritual, não unicamente em palavras, mas com toda a expressividade de um cerimonial sublime.

Os catecúmenos têm unicamente mais alguns dias para esperar pela manadeira que lhes dará vida. Cada dia a sua instrução torna-se mais completa; explicam-se-lhes os números da antiga Lei; e agora resta muito pouco para eles aprenderem com reverência aos mistérios da salvação. O Símbolo da fé logo lhes será entregue. Iniciados nas glórias e nas humilhações do Redentor, aguardarão com os fiéis o momento da Sua gloriosa Ressurreição; e nós os acompanharemos com nossas orações e hinos naquela hora solene, quando, deixando as impurezas do perversão nas águas vivificantes da manadeira, eles sairão puros e radiantes de inocência, serão enriquecidos com os dons do Santo Espírito, e sejamos alimentados com a mesocarpo divina do Cordeiro que vive para sempre.

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A reconciliação dos penitentes também está próxima. Vestidos de saco e cinzas, continuam a sua obra de penitência. A Igreja tem ainda para lhes ler algumas passagens das Sagradas Escrituras que, porquê as que já ouvimos nas últimas semanas, darão consolação e refrigério às suas almas. A proximidade do dia em que o Cordeiro será morto aumenta a sua esperança, pois sabem que o Sangue deste Cordeiro tem valor infinito e pode tirar os pecados do mundo inteiro. Antes do dia da Ressurreição de Jesus, eles terão restaurado a inocência perdida; seu perdão chegará a tempo de permitir-lhes, porquê o penitente pródigo, participar do grande boda daquela quinta-feira, quando Jesus dirá aos Seus convidados: ‘Com libido desejei manducar esta Páscoa convosco antes de tolerar.’ [St. Luke xxii. 15.]

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Tais são os assuntos sublimes que estão prestes a ser apresentados a nós: mas, ao mesmo tempo, veremos a nossa santa mãe, a Igreja, de luto, porquê uma viúva desconsolada, e triste além de toda a dor humana. Até agora ela tem pranteado pelos pecados de seus filhos; agora ela lamenta a morte do seu divino Marido. O jubiloso Aleluia há muito que foi silenciada nos seus cânticos; ela agora vai suprimir outra sentença, que parece jubiloso demais para um momento porquê o presente. Parcialmente, a princípio [Unless it be the feast of a saint, as frequently happens during the first of these two weeks. The same exception is to be made in what follows.], mas inteiramente durante os últimos três dias, ela está prestes a negar a si mesma o uso daquela fórmula, que lhe é tão faceta: Glória ao Pai, e ao Rebento, e ao Espírito Santo. Há um tom de júbilo nessas palavras, o que não combinaria com sua dor e com a tristeza do restante de seus cânticos.

Suas lições, para o ofício noturno, são tiradas de Jeremias, o vate da lamentação supra de todos os outros. A cor das suas vestes é a mesma que ela usava quando nos reuniu no início da Quaresma para nos borrifar com cinzas; mas quando chega o temido dia da Sexta-Feira Santa, o roxo não expressaria suficientemente a profundidade de sua dor; ela se vestirá de preto, porquê os homens fazem quando lamentam a morte de um companheiro mortal; pois Jesus, seu Marido, será morto naquele dia: os pecados da humanidade e os rigores da justiça divina irão portanto oprimi-lo, e em todas as realidades de uma última agonia, Ele deverá entregar o Seu Espírito para Seu Pai.

O pressentimento daquela hora terrível leva a mãe aflita a velar a imagem do seu Jesus: a cruz está escondida dos olhos dos fiéis. As estátuas dos santos também estão cobertas; pois é justo que, se a glória do Rabino for eclipsada, o servo não apareça. Os intérpretes da ritual dizem-nos que esta protocolo de velar o crucifixo durante a Maré da Paixão, expressa a humilhação a que o nosso Salvador se sujeitou, de se esconder quando os judeus ameaçaram apedrejá-lo, porquê é relatado no Evangelho do Domingo da Paixão. A Igreja inicia leste rito solene com as Vésperas do sábado anterior ao Domingo da Paixão. É mal, nos anos em que a sarau da Anunciação de Nossa Senhora cai na Semana da Paixão, a imagem de Maria, a Mãe de Deus, permanece velada, mesmo naquele mesmo dia em que o Arcanjo a saúda porquê enxurro de perdão, e bendito entre as mulheres.

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