Maio 10, 2025
O “partido” de Rita Matias tem 6 milénio jovens que apoiam o Chega porque querem “mudar o país”

O “partido” de Rita Matias tem 6 milénio jovens que apoiam o Chega porque querem “mudar o país”

Continue apos a publicidade

O perfil está feito: estão todos na morada dos 20 anos, conheceram o partido através das redes sociais (porquê o TikTok ou o Instagram), não se sentiram representados pelos partidos “tradicionais”, e encontraram nas palavras de André Ventura e de Rita Matias as respostas para as suas preocupações. Pelo caminho, viram familiares e amigos afastarem-se. A Juventude do Chega cresce, cada vez mais – são, hoje, 6 milénio.

Conservadores, patriotas ou tradicionalistas, qualquer que seja o rótulo, os jovens do Chega aproximaram-se do partido, sobretudo, porque “desejam ver as coisas mudarem, antes que seja tarde”. Cada um tem a sua história, quase sempre pessoal. Pouco divergem, no entanto. O pretérito “não agradou” e o presente “também não”; Espero, agora, que o porvir “seja melhor, com o Chega”.

As acusações de racismo, xenofobia, homofobia ou misoginia feitas ao partido “não as reconhecem”, consideram, simplesmente, “que não fazem qualquer sentido”. “Sou mulher, nunca senti qualquer machismo dentro do Chega”, dizem todas as raparigas mais novas presentes na IV Convenção Pátrio do partido.

Todos vestidos a rigor: vestuário e gravata os homens; vestido porquê mulheres. Os jovens parecem sentir-se em morada. Exemplos: Duarte Machado e Gonçalo Camacho têm ambos 25 anos, despertaram cedo para a política, e escolheram militares no CDS-PP; uma tradição familiar pesou na decisão. O desalento rapidamente se apoderou dos jovens. Simultaneamente, consideraram no Chega uma “muito melhor solução”.

Continue após a publicidade

“O CDS perdeu a sua núcleo, a sua identidade”, diz Duarte Machado, professor de Filosofia do Secundário. “É um partido que acaba por render a partir do momento em que se coliga com o PSD, afastando-se da sua identidade inicial”, acrescenta. Gonçalo Camacho, estudante de Recta, afirma que o CDS “parece um partido mais do mesmo”, enquanto o Chega “é o partido da revolta”. “O Chega rompe com o pretérito. É o único partido que não tem susto nem vergonha de assumir a direita”, descreve.

Lourenço Ribeiro, Gonçalo Camacho e Duarte Machado

A rutura é porquê o CDS, mas é geral a todos os partidos. Muitos jovens vêm de famílias que votaram PSD ou PS; outros, até, de partidos mais à esquerda, porquê o PCP e o BE. Hoje, “perderam” os seus filhos para o Chega. Outros, acompanhamos os mais novos na mudança.

Do grupo de três rapazes – entretidos a tirar fotos para mais tarde recordar –, também faz segmento Lourenço Ribeiro, 23 anos. É uma estreia na política, mas “está muito satisfeito pela escolha que fez”. “Nunca fui militante de qualquer partido, mas consegui o Chega, o primeiro do país que se conservador declara sem vergonha, sem precisar de outros rótulos, e que estabelece determinados princípios consistentes ao longo do tempo”. “Fiz uma filtragem a nível pessoal, e consegui que o Chega é o mais próximo que eu acredito”, diz.

Rita Matias, deputada viral

A figura-chave da Juventude do Chega é Rita Matias. Deputada, 25 anos, é – com André Ventura –, o rosto do partido nas redes sociais, conseguindo atrair os mais jovens para participarem na vida política e, evidente, integrarem no Chega. “Não há sigilo nenhum”, diz, à VISÃO, para explicar o sucesso viral. “O Chega está no sítio onde estão os jovens [as redes sociais], com a mensagem certa. Acho, na verdade, que a psique do negócio é conversar de forma simples, para que as pessoas percebam o que estamos a expressar. Evidente que apresentaremos muitos projetos, que resolveremos todos os problemas que os jovens atravessam, na habitação, nos estudos indignos, nos serviços públicos sem qualidade, na imigração jovem, mas acho que os jovens trouxeram-se desesperados pela forma porquê o André Ventura e o grupo parlamentar do Chega comunicam”, explica.

Continue após a publicidade
Rita Matias é deputada mais popular do Chega

Fenômeno de popularidade, não é só nas redes sociais que Rita Matias labareda a atenção. Na VI Convenção Pátrio do Chega, a deputada não consegue dar dois passos sem que lhe peça uma peça selfie ou um “beijinho”.

Nas universidades e nas escolas também tem sido uma presença ordenado. À exceção do incidente na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Novidade de Lisboa, em que centenas de estudantes em protesto “expulsaram” a comitiva do Chega, Rita Matias tem, regra universal, sido recebida com “grandes ovações”. “Temos escolas e universidades percorridas porque achamos que os estabelecimentos de ensino não são, hoje, espaços de liberdade plena para pessoas porquê nós, de direita, do Chega, pois estão capturados pela esquerda. Temos jovens que criam relações de conflituosidade, que não se sentem bem-vindos na sala de lição, que são pressionados pelos colegas… Elegemos esta porquê uma das nossas prioridades. Leste caminho é para sentirem que não estão sozinhos, que se podem assumir do Chega, mesmo que não sintam escora”, refere Rita Matias.

Continue após a publicidade

Neste momento, a Juventude do Chega tem 6 milénio jovens inscritos, a partir dos 15 anos.

O partido que “fala aos jovens”

Os jovens do Chega circulam pelo espaço. Um grupo de raparigas reúne-se à escuta. Uma Joana e duas “Marias” falam à VISÃO.

Continue após a publicidade

Joana Pinto tem 28 anos e é coordenadora do Distrital de Braga da Juventude do Chega. A vida “empurrou-a” para o partido da direita radical e populista. “Sempre gostei de política. Venho de uma família conservadora, e desde pequenina que andava em campanha, na fundura pelo PSD. Sempre me interessei…”.

Depois de ser mãe, a sua vida mudou. “Para ter alguma tranquilidade, decida ir trabalhar para o estrangeiro. Trabalhei muito, no setor da hotelaria, e só pretérito qualquer tempo voltei”. A experiência parece ter deixado marcas. Joana não quer o mesmo para outros: “Quero viver em Portugal e espero poder fazê-lo. Espero, também, que os outros jovens também possam fazer. É por isso que sou do Chega, porque o que quero para o porvir do meu fruto é aquilo que o Chega representa, em termos de ensino e de saúde”, afirma.

Joana Pinto, Maria Monteiro e Maria Helena Querido

“Toda a minha família vota no Chega”, garante Maria Helena Querido, de somente 20 anos. Originário da Madeira, estudante Enfermagem em Coimbra. Está convicto de que “o país tem de evoluir, que as coisas têm de mudar”, e considera o Chega “o único partido que poderá fazer um pouco dissemelhante”. “Paladar de sentir que, no meu país, todos têm os mesmos direitos e os mesmos devemres. É logo que deve ser”, sublinha. A escolha pelo Chega “é fácil de explicar”, e tem dois nomes: André Ventura e Rita Matias, pessoas que “dizem, de forma simples e direta, o que as pessoas pensam, mas que não têm coragem de expressar, por susto das respostas do povo”, afirma.

De Setentrião a Sul, há representantes de todo o território pátrio. Maria Monteiro vem de Aveiro. Aos 22 anos, é estudante de Contabilidade e Auditoria. “O Chega é o primeiro partido ao qual estou ligado”, adianta. É o mais militante mais recente do grupo, “somente três meses”. Mas “já está convencida”, garantida. “Comecei a sentir interesse pela política e pelo Chega à medida que fui crescendo. Agora, decida me filiar ao partido”.

Continue após a publicidade

A porta de ingresso foi, porquê (quase) sempre, as redes sociais, onde começou a seguir canais de “pessoas ligadas ao partido”, porquê Rita Matias e André Ventura. “O Chega importa-se com os problemas que realmente interessam”, diz. Novamente, a experiência pessoal “pesou na decisão”. “Decidi retomar os estudos, mas não consegui a atribuição de uma bolsa. Pergunto, porquê é que há tantos apoios aos imigrantes, porquê é verosímil não ter apoios para portugueses que querem estudar, porquê eu”, questiona Maria Monteiro. “Os outros partidos não se preocupam com os jovens, não querem saber… O que noto é que o Chega quer que os jovens tenham condições de vida para viver no país”.

Dia 10 de março, é dia de eleições. Há jovens que esperaram pelo Chega para ir às urnas pela primeira vez.

Fonte

Continue após a publicidade
Continue após a publicidade

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *