Maio 11, 2025
O que há de incorrecto nos esportes infantis e porquê consertar: “Take Back The Game”

O que há de incorrecto nos esportes infantis e porquê consertar: “Take Back The Game”

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A atividade física regular é boa para você. Todos nós sabemos disso porque nossas telas continuam nos dizendo isso.

E os esportes são uma forma de praticar atividade física. Uma forma que, para as crianças, possa ensinar os valores do trabalho em equipe, da dedicação, de porquê ser gracioso na vitória ou na guião. Muitos pais desejam que seus filhos pratiquem esportes nessas aulas e incentivem menos tempo ao telefone e mais tempo ativo.

Mas um pouco deu incorrecto com os esportes juvenis. A maioria das crianças que praticam esportes coletivos os abandonam na juventude. A competição está mais intensa do que nunca, assim porquê (para muitas crianças e pais) os investimentos financeiros e de tempo. O resultado destas pressões é que, muitas vezes, os desportos juvenis prejudicam mais as crianças do que as ajudam.

E Linda Flanagan quer explicar porquê isso aconteceu.

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Flanagan, treinador de corrida infantil de longa data, é responsável de Retire o jogo, um livro recente com o subtítulo “Porquê o moeda e a mania estão arruinando os esportes infantis – e por que isso é importante”. Esse subtítulo é difícil de digitar, mas o livro em si é muito conseguível. E o subtítulo resume muito do que Flanagan tem a expor, sem revelar a reviravolta na história que pode desanimar alguns leitores em potencial. Basicamente, o que está prejudicando as crianças são os pais excessivamente zelosos.

Flanagan teve que aprender isso da maneira mais difícil; ela mesma fez isso. Porquê ex-estrela da escola e corredora de longa intervalo adulta competitiva, ela naturalmente queria que seus filhos participassem de esportes. Dois deles não estavam interessados. Seu rebento mais novo era e se tornou muito bom no basquete. Flanagan adorou ver isso e adorou pensar que seu rebento estava prosperando porque ela era uma mãe muito solidária.

Até que ela o pressionou a participar de um “acampamento de basquete” para crianças que esperavam lucrar bolsas de estudo para a faculdade. O rebento dela odiou. Ela não entendeu o porquê, a princípio – não era uma grande oportunidade? Eles não deveriam remunerar US$ 150 por uma gravação em vídeo de seus melhores momentos na quadra? “Eu não vou voltar para lá”, ele disse a ela. “Não sou tão bom quanto aquelas crianças e ninguém estava interessado em mim.”

“Cá, finalmente, calei a boca e escutei”, escreve Flanagan:

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Agora eu tinha perspicuidade. Meu rebento teve sucesso em um esporte competitivo do ensino médio. Ele se tornou um talentoso jogador de basquete… Ele construiu amizades íntimas com adolescentes que de outra forma não conheceria. E ele se tornou um jovem responsável, servindo porquê capitão de equipe, auxiliando os treinadores durante o verão e cultivando sua autodisciplina já muito desenvolvida. E ainda era diversão. Não foi isso precisamente quais esportes do ensino médio, na verdade todos os esportes juvenis, deveriam ser?

Levei anos para reconhecer o quanto a curso atlética do meu rebento era importante para meu, o quanto suas atuações estelares, quando as teve, reforçaram meu ego. E embora o libido de posição social possa ser compreensível, não é excelente.

Esta passagem surge muito no início Retire o jogo, e isso me impressionou enormemente. É muito dissemelhante do clichê “pai psicopata gritando com o perito durante o jogo da liga infantil” com o qual todos estamos familiarizados. (Sim, esses tipos existem; Flanagan os conheceu, e meu irmão conheceu quando era perito voluntário da liga infantil no ensino médio.) Flanagan está falando sobre outra coisa. Ela se beneficiou dos esportes juvenis, ela queria isso para seus filhos, e ainda assim acabou aproveitando toda a diversão para seu rebento.

E Flanagan percebe porque caiu nessa emboscada. Ela conversa com o sociólogo esportivo Jay Coakley, que acredita que a veneração do sucesso individual na dez de 1980, “a ganância é boa”, criou uma pressão para os pais verem seus filhos se destacarem. Os esportes são uma forma mensurável de fazer isso. Gastar muito tempo e moeda na curso atlética de seu rebento, diz Coakley, envia “a mensagem de que ‘sou um pai melhor do que você’”. Porquê acrescenta Flanagan, “status é um ponto estranho e quebradiço. Nenhum adulto que se preze quer ser indiciado de ansiar por isso… e ainda assim o estertor soturno por isso parece moldar nossos pensamentos e ações.”

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Os resultados desta “mania” parental (conforme o subtítulo) foram desastrosos. Por um lado, está prejudicando fisicamente as crianças. O treino durante todo o ano para um desporto está a fomentar um aumento terrífico de lesões graves, que vários médicos descrevem a Flanagan porquê uma “epidemia” – porquê um cirurgião ortopédico falando sobre rupturas do ligamento cruzado anterior em crianças de 12 anos. Há rupturas do LCA no futebol e no basquete. Fraturas por estresse em corredores. Menor densidade óssea em meninas (o que pode aumentar suas chances de cárie óssea na idade adulta). Todos nós sabemos sobre concussões no futebol; o pior aumento de concussões agora vem do vôlei feminino. (Não é o que eu teria imaginado.)

E embora essas lesões sejam principalmente um risco para os jovens atletas que treinam mais intensamente, essa mesma intensidade está afastando as crianças. Um estudo descobriu que 70% das crianças que praticam esportes juvenis desistiram definitivamente aos 13 anos, enquanto outro estudo disse que isso aconteceu aos 11 anos. E em ambos os estudos, as crianças desistiram porque não era mais recreativo. Embora as directrizes governamentais visem um nível de participação desportiva juvenil de 63%, unicamente Minnesota e Massachusetts atingiram esta marca – e o interesse está a diminuir entre alguns estudantes de Minnesota.

Os pais às vezes impõem exigências irracionais aos treinadores. Flanagan descreve um incidente em que ela acidentalmente não agendou a aparição de sua equipe em uma competição de atletismo de prestígio; ela pediu desculpas à equipe, modelando porquê os adultos deveriam revelar seus erros. E agendou outro encontro que seria também reptador atleticamente. Muito, alguns pais pediram a cabeça dela. Flanagan não percebeu que seu fracasso poderia ter custado às filhas uma bolsa de estudos para a faculdade? (Na mente desses pais, pelo menos.)

Outros treinadores, infelizmente, utilizam métodos desacreditados ou mesmo abusivos para obter “resultados” dos seus jogadores. (Em segmento, isto deve-se à falta de formação, uma vez que muitos treinadores são voluntários.) Envergonhar a gordura, forçar as raparigas a usar uniformes reduzidos e usar gritos/crueldade porquê motivadores nunca é uma forma eficiente de instruir as crianças. (A menos que seu objetivo seja ensiná-los a ser adultos terríveis.)

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Naturalmente, à medida que os pais investem mais nos esportes infantis, o negócio dos esportes juvenis (quero expor, “raquete”) tem se afundado totalmente em moeda. Entre campos especializados, treino privado e o preço cada vez mais basta dos equipamentos, em 2019 a “indústria” do desporto juvenil valia mais de 19 milénio milhões de dólares. (No ano pretérito, mais de US$ 39 bilhões.) A família média gasta muro de US$ 600 por ano com cada rapaz desportista; as famílias mais ricas, mais de US$ 1.000 por mês. Existem até sites que ganham moeda cobrando uma taxa para ver as classificações nacionais das seleções juvenis e dos jogadores individuais.

(Aliás, ouvi pessoas mais velhas reclamarem que as crianças “não gostam mais” dos esportes “americanos” tradicionais e que “agora estão todos jogando futebol”. Muito, com os cortes na instrução colocando mais custos esportivos para os pais, o futebol é simplesmente sobre o esporte mais barato! Tudo o que as crianças precisam são chuteiras e uma esfera!)

O que, logo, pode ser feito para tornar o esporte novamente bom para as crianças e menos estressante para os pais? Flanagan tem diversas sugestões, das mais simples às idealistas.

Uma delas é unicamente deixar as crianças brincarem. Deixe-os organizar suas próprias atividades ao ar livre com outras crianças da vizinhança. Eu fazia isso quando era pequeno e era magro e asmático. Eu ainda me divertia, ainda tinha triunfos e fracassos, cumprimentos e discussões infantis mal-intencionadas sobre regras, terminando em consenso relutante ou entrando em moradia para testemunhar desenhos animados.

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Embora segmento disso seja menos geral agora por razões práticas (alguns bairros simplesmente não têm muitas crianças), grande segmento se baseia no temor dos pais de que crianças não supervisionadas correm grande risco de serem prejudicadas por estranhos. Isto é falso. Somente 0,1% das crianças desaparecidas são raptadas por estranhos (os outros 99,9% são adultos que a rapaz conhece e, em universal, as crianças são raptadas muito raramente). As principais causas de morte de crianças em 2020: armas, acidentes de coche, overdoses de drogas, intoxicação casual, cancro, asfixia, afogamento, doenças congênitas, doenças cardíacas, incêndios, doenças respiratórias crônicas. “Se era seguro o suficiente para você galhofar ao ar livre sem supervisão quando era rapaz”, escreve um responsável citado por Flanagan, “é ainda mais seguro para seus próprios filhos fazê-lo hoje”.

(As mortes de pedestres causadas por carros ESTÃO aumentando, devido ao vestimenta de os carros serem maiores, o que aumenta a intervalo de frenagem. É importante ensinar às crianças segurança no trânsito. Jogamos alguns jogos no estacionamento do nosso multíplice de apartamentos, e todas as crianças estavam atentas aos carros que chegavam. ou recuando. Se alguém avistasse um, gritaria dramaticamente “CAR!” e todos nós limparíamos o estacionamento até que o risco passasse.)

Algumas outras sugestões listas de Flanagan:

  • Comece mais tarde. “Adie os esportes juvenis organizados o sumo que puder. Espere até que a rapaz implore para fazê-los. Ou até mesmo esperar até que a rapaz possa assumir em grande segmento a responsabilidade pela atividade – inscrições e transporte incluídos.”
  • Conheça o treinador. “Procure treinadores que não gostam de esportes, mas que gostam de ser pais, porque têm mais experiência.” (Experiência com crianças reais, não unicamente com crianças atléticas.) Saiba que quando um bom treinador disciplina seu rebento de maneira justa para um pouco porquê faltar ao treino, pode ser uma prelecção útil. E não tolere treinadores cruéis.
  • Perdi alguns jogos. “Esteja engajado o suficiente para saber o treinador, mas faça um obséquio a você e ao seu rebento… pule alguns jogos. Modele uma vida adulta feliz e cultive seus próprios interesses, em vez de se cevar dos deles.”

E, na sua proposta mais ideólogo, Flanagan deseja que possamos transformar completamente os desportos universitários – ou não dando preferências de recepção aos estudantes-atletas, ou eliminando completamente os desportos universitários. “Na exiguidade do potencial de aumento nas admissões universitárias que as faculdades oferecem aos jovens jogadores, o mundo dos esportes privados pagos para jogar serviria de pouco propósito… as crianças que ainda quisessem jogar poderiam retornar a opções mais casuais e de plebeu dispêndio, em ligas municipais e times locais. As barreiras de custos que bloqueiam as famílias de baixos rendimentos cairiam e mais crianças poderiam galhofar.”

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Isso parece extremo, mas seria uma coisa ruim? Fico perplexo sempre que alguém reclama que os Minnesota Gophers não estão indo muito o suficiente no futebol. Certamente, o objetivo de nossos impostos irem para a Universidade é educar adequadamente os alunos e promover pesquisas importantes?

Se os Gophers perdessem todos os jogos nos próximos 20 anos, ou eliminassem totalmente o departamento de atletismo… mas nossas faculdades se tornassem famosas porquê o melhor, mais conseguível e influente sistema universitário estadual da América, a grande maioria dos minnesotanos aceitaria esse negócio.

(Num caso de consequências não intencionais, Flanagan relata porquê o Título IX de 1972 – que proibiu a discriminação sexual nas faculdades, abrindo caminho para que mais mulheres participassem em desportos – na verdade levou a uma subtracção no número de treinadoras femininas para equipas universitárias femininas; o o número passou de 90% em 1972 para 43% em 2014. Uma das razões é que, à medida que as faculdades pagavam mais pelos salários dos treinadores, mais homens conseguiam os empregos.)

É evidente que tal mudança na forma porquê as faculdades abordam o atletismo parece impensável neste momento. E segmento disso se deve à própria natureza do que é a faculdade; licença de vantagem econômica. As escolas da Ivy League não querem estudantes-atletas porque são indivíduos completos. Ou até porque vão ajudar a lucrar jogos. Essas faculdades querem estudantes-atletas porque esses estudantes estão entre os mais competitivos, os mais motivados. Portanto, é mais provável que ganhe mais moeda com um diploma da Ivy League e que recompense com gratidão o fundo de ex-alunos. Levante é inteiramente o processo de pensamento por trás de cada decisão tomada por uma faculdade de prestígio.

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No entanto, a mudança não é impossível. Flanagan olha para a Tuscarora High School em Frederick, MD. Entre os mais de 1.500 alunos, a maioria não é branca, um quinto tem deficiência e um terço tem recta a almoços gratuitos (ou de plebeu dispêndio). (O diretor atlético também administra uma escola de verão para crianças sem-teto.) Em Tuscarora, qualquer pessoa que queira praticar um esporte o pratica, em qualquer nível, porquê ligas intramuros; o objetivo é tornar a atividade física divertida para o maior número provável de crianças. E parece estar funcionando.

Pais com filhos que praticam esportes ou que desejam que seus filhos descubram a diversão dos esportes devem conferir Retire o jogo. (Está disponível em várias bibliotecas de Minnestota, cá está uma.) Flanagan tem muitas boas ideias e boas citações para apoiá-las. Há informações sobre recursos úteis para crianças e pais.

No final das contas, é um livro interessante porque é um pouco pelo qual Flanagan sente tanta paixão. Às vezes ela queria parar de treinar; às vezes ela se inspira nas coisas boas que os esportes podem fazer na vida das crianças. Assim porquê aprender instrumentos musicais ou participar de peças escolares… mas nunca deixe seus filhos aparecerem no jornal escolar, AVISO!

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