A Kaiser Permanente tem uma presença enorme na Califórnia.
A organização, com sede em Oakland, é o maior empregador privado do estado, operando 36 hospitais e mais de 500 edifícios de consultórios médicos na Califórnia. Oferece cobertura para tapume de metade de todos os californianos com seguro saúde privado.
Portanto, é mormente importante para o Estado que os funcionários da Kaiser tenham iniciado o que os líderes sindicais chamam de a maior greve no sector da saúde na história recente dos EUA. A ação de três dias inclui mais de 75 milénio trabalhadores em oito estados e no Região de Columbia, com mais de 60 milénio desses trabalhadores na Califórnia.
A greve, que inclui trabalhadores de laboratório, técnicos de farmácia, flebotomistas e empregadas domésticas, pode ocasionar atrasos aos pacientes que tentam obter consultas médicas, resultados laboratoriais ou receitas.
Médicos e muitos enfermeiros não estão envolvidos na greve, mas responsáveis do Kaiser alertaram que, mesmo assim, alguns procedimentos não urgentes poderão ser adiados, alguns horários clínicos poderão ser reduzidos e os tempos de espera telefónica poderão ser prolongados. Alguns locais também fecharam temporariamente ou estão funcionando com horário reduzido. Kaiser disse que mantém todos os seus hospitais e departamentos de emergência abertos.
O saliente dispêndio de vida da Califórnia e a crescente desigualdade de rendimentos ajudaram a encorajar os trabalhadores a tomarem mais medidas laborais: empregadas domésticas, trabalhadores municipais de Los Angeles, empregados do McDonald’s, estivadores e escritores e actores de Hollywood, todos entraram em greve levante ano.
Os trabalhadores da Kaiser Permanente pedem salários mais elevados e níveis de pessoal mais elevados, dizendo que a escassez de pessoal nos seus hospitais e clínicas estava a impossibilitar a prestação de cuidados adequados aos pacientes.
Edward Lopez-Matus, um assistente médico do Kaiser no piquete de quarta-feira de manhã, disse-me que muitas vezes era eleito para ajudar dois médicos em vez de um, porque a sua equipa tinha poucos funcionários. Esticar os trabalhadores que estão magros faz com que os pacientes esperem mais e aumenta a chance de cometer erros, disse ele.
“Esse não é o zelo que nossos pacientes precisam”, disse Lopez-Matus, que trabalha na Kaiser Permanente há sete anos. “Nossos pacientes precisam de toda a nossa atenção.”
Ele e centenas de outros profissionais de saúde fizeram piquete em frente a um meio médico em São Francisco. Os motoristas do Geary Boulevard buzinavam enquanto os grevistas, muitos vestindo roxo e amarelo, inundavam as calçadas e os canteiros centrais, aplaudindo e tocando pandeiros.
Lopez-Matus me contou que, para sobreviver, ele dirige Uber 40 horas por semana, além de seu trabalho de tempo integral em uma clínica familiar Kaiser em São Francisco.
“Todo o meu salário vai para o aluguel”, disse Lopez-Matus, que mora em Daly City, nos periferia de São Francisco, e tem dois filhos adolescentes. “É ridículo.”
Timothy Regan, educador galeno de saúde da Kaiser Permanente em São Francisco, disse que saiu para reivindicar na quarta-feira porque pensava que os executivos do sistema de saúde não estavam a negociar de boa fé com o sindicato. Disse estar grato pelo seu trabalho, que ocupa há 25 anos, e sente que precisa de prometer boas condições de trabalho para a próxima geração.
“Queremos essa parceria colaborativa de boa fé, e queríamos isso há meses”, disse Regan. “Muitos de nós estamos surpresos, na verdade, por termos chegado a levante ponto.”
Funcionários da Kaiser Permanente disseram que estavam trabalhando com líderes sindicais para resolver a greve e que já “houve muito progresso”.
“Continuamos empenhados em compreender um novo pacto que continue a proporcionar aos nossos funcionários salários líderes de mercado, excelentes benefícios, planos generosos de rendimentos de reforma e valiosas oportunidades de desenvolvimento profissional”, afirmou a organização num enviado na quarta-feira.
Para onde estamos viajando
A dica de hoje vem de Lauren Batalias, que recomenda Auburn, uma cidade da corrida do ouro a respeito de 30 milhas a nordeste de Sacramento:
“Auburn é uma jóia escondida incrível no sopé da Sierra. Possui quilômetros e quilômetros de trilhas para caminhadas e mountain bike ao volta de um lindo rio azul verdemar. É conhecida porquê ‘a capital mundial da resistência’, já que muitas corridas e corredores de longa intervalo convergem para cá. A cidade está repleta de lojas de artesanato, lojas de corrida, lojas de música, livrarias, galerias, cafés, restaurantes, mercados de agricultores, estúdios de ioga e a sucursal de correios mais antiga a oeste do Mississippi. Ainda resta muita infraestrutura da corrida do ouro. É uma confluência incrível do Velho Oeste, vida saudável, natureza incrível e cultura de moca e cervejaria. Auburn é verdadeiramente peculiar.”
Nos digam
Queremos apresentar mais de seus lugares favoritos para visitar na Califórnia. Envie-nos sugestões de passeios, paisagens panorâmicas, caminhadas e muito mais. Envie suas sugestões por e-mail para CAtoday@nytimes.com.
E antes de ir, algumas boas notícias
Um novo programa concederá subsídios federais a 10 cidades da Bay Area para plantar e manter árvores porquê proteção contra as mudanças climáticas e o calor extremo.
As doações, concedidas pelo Serviço Florestal dos EUA sob a Lei de Redução da Inflação, totalizam US$ 1 bilhão, incluindo US$ 8 milhões para Oakland e US$ 6,6 milhões para San Jose, informa o The Mercury News.
Algumas cidades destinarão o moeda para o plantio de árvores nas ruas da cidade, enquanto outras se concentrarão na semeadura de quintais privados. Os beneficiários foram escolhidos depois serem considerados pelo governo federalista porquê desfavorecidos e fortemente afetados pelas mudanças climáticas.
A cobertura arbórea pode fornecer sombra e resfriamento essenciais nos dias quentes de verão e durante ondas de calor. Mas as árvores são frequentemente escassas em zonas de baixos rendimentos e comunidades de cor, em secção devido às políticas restritivas da dez de 1930 que excluíam as minorias dos principais serviços e infra-estruturas.
Além do resfriamento, mais plantações também podem ajudar a reduzir o consumo de robustez, substituindo a urgência de ar condicionado e podem remover a poluição do ar.
Obrigado por ler. Volto amanhã. — Soumya
PS Cá está Mini palavras cruzadas de hoje.
Maia Coleman e Briana Scalia contribuíram para o California Today. Você pode entrar em contato com a equipe em CAtoday@nytimes.com.
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