Março 23, 2025
ONU exige término inopino dos ataques dos Houthis a navios no Mar Vermelho

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Desde o início da guerra, em 7 de outubro, entre Israel e o grupo islâmico Hamas, os Houthis, que controlam grande secção do Iémen, intensificaram os ataques no Mar Vermelho, alegando agir em solidariedade com os palestinos de Gaza.

ONU exige fim imediato dos ataques dos Houthis a navios no Mar Vermelho

EDUARDO MUNOZ

O Juízo de Segurança da ONU ocorreu na quarta-feira o término inopino dos ataques dos Houthis a navios no Mar Vermelho, numa solução que condenou implicitamente o principal coligado dos rebeldes do Iémen, o Irão.

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A solução, apresentada pelos Estados Unidos e pelo Japão, foi aprovada por 11 votos em prol, sem qualquer voto contra, e com quatro abstenções, da Rússia, China, Argélia e Moçambique.

O documento condena “com toda a veemência” os mais de 20 ataques perpetrados a cabo pelos Houthis contra navios mercantes e comerciais que estão a impedir o transacção global “e minar os direitos e liberdades de navegação, muito porquê a silêncio e a segurança regional”.

A solução exige ainda que os rebeldes libertem o primeiro navio que atacaram, o Galaxy Leader. Os Houthis pegaram o navio de trouxa, operado por um grupo nipónico com ligações a uma empresa israelense, em 19 de novembro e fizeram reféns os 25 tripulantes.

EUA realiza coligação para proteger o tráfico marítimo

Os Estados Unidos, um dos maiores aliados de Israel, realizaram, em dezembro, uma coligação internacional para proteger o tráfico marítimo dos ataques dos Houthis naquela zona estratégica para onde passa 12% do transacção mundial.

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O recomendação rejeitou por esmagadora maioria três propostas de alterações russas, uma das quais teria dilatado linguagem para sublinhar que “a escalada em Gaza é a principal culpa da situação atual no Mar Vermelho”.

O mensageiro russo junto à ONU, Vassily Nebenzia, disse confiar que o verdadeiro objetivo da solução é obter uma luz verdejante do Juízo de Segurança para legitimar as ações futuras da coligação criada pelos EUA e aliados.

“Os Houthis estão simplesmente intoxicados pelo poder”

A embaixadora dos EUA, Linda Thomas-Greenfield, acusou a Rússia de propor as alterações “de má-fé à última hora”dizendo no recomendação que eles estavam “alienadas da veras”.

“Os Houthis estão simplesmente intoxicados pelo poder”disse, notando que a diferença da proposta cita “falsamente” o conflito em Gaza porquê culpa dos ataques rebeldes e somente encorajaria os rebeldes, além de estabelecer “um precedente perigoso para o recomendação legítimo destas visíveis do recta internacional”.

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“Os Houthis têm porquê cândido uma série de navios, poucos dos quais pertencem ou são visitados por israelenses”, disse Thomas-Greenfield.

A responsável sublinhou ainda que “o que está em questão” não é um conflito específico, mas “o simples princípio de proteger a liberdade de navegação e uma via navegável vital para o livre fluxo do transacção global”.

Desde o início da guerra, em 7 de outubro, entre Israel e o grupo islâmico Hamas, os Houthis, que controlam grande secção do Iémen, intensificaram os ataques no Mar Vermelho, alegando agir em solidariedade com os palestinos de Gaza.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse na quarta-feira que a organização está muito preocupada com a situação no Mar Vermelho e com o risco de escalada na região.

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