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Desde o início da guerra, em 7 de outubro, entre Israel e o grupo islâmico Hamas, os Houthis, que controlam grande secção do Iémen, intensificaram os ataques no Mar Vermelho, alegando agir em solidariedade com os palestinos de Gaza.
EDUARDO MUNOZ
O Juízo de Segurança da ONU ocorreu na quarta-feira o término inopino dos ataques dos Houthis a navios no Mar Vermelho, numa solução que condenou implicitamente o principal coligado dos rebeldes do Iémen, o Irão.
A solução, apresentada pelos Estados Unidos e pelo Japão, foi aprovada por 11 votos em prol, sem qualquer voto contra, e com quatro abstenções, da Rússia, China, Argélia e Moçambique.
O documento condena “com toda a veemência” os mais de 20 ataques perpetrados a cabo pelos Houthis contra navios mercantes e comerciais que estão a impedir o transacção global “e minar os direitos e liberdades de navegação, muito porquê a silêncio e a segurança regional”.
A solução exige ainda que os rebeldes libertem o primeiro navio que atacaram, o Galaxy Leader. Os Houthis pegaram o navio de trouxa, operado por um grupo nipónico com ligações a uma empresa israelense, em 19 de novembro e fizeram reféns os 25 tripulantes.
EUA realiza coligação para proteger o tráfico marítimo
Os Estados Unidos, um dos maiores aliados de Israel, realizaram, em dezembro, uma coligação internacional para proteger o tráfico marítimo dos ataques dos Houthis naquela zona estratégica para onde passa 12% do transacção mundial.
O recomendação rejeitou por esmagadora maioria três propostas de alterações russas, uma das quais teria dilatado linguagem para sublinhar que “a escalada em Gaza é a principal culpa da situação atual no Mar Vermelho”.
O mensageiro russo junto à ONU, Vassily Nebenzia, disse confiar que o verdadeiro objetivo da solução é obter uma luz verdejante do Juízo de Segurança para legitimar as ações futuras da coligação criada pelos EUA e aliados.
“Os Houthis estão simplesmente intoxicados pelo poder”
A embaixadora dos EUA, Linda Thomas-Greenfield, acusou a Rússia de propor as alterações “de má-fé à última hora”dizendo no recomendação que eles estavam “alienadas da veras”.
“Os Houthis estão simplesmente intoxicados pelo poder”disse, notando que a diferença da proposta cita “falsamente” o conflito em Gaza porquê culpa dos ataques rebeldes e somente encorajaria os rebeldes, além de estabelecer “um precedente perigoso para o recomendação legítimo destas visíveis do recta internacional”.
“Os Houthis têm porquê cândido uma série de navios, poucos dos quais pertencem ou são visitados por israelenses”, disse Thomas-Greenfield.
A responsável sublinhou ainda que “o que está em questão” não é um conflito específico, mas “o simples princípio de proteger a liberdade de navegação e uma via navegável vital para o livre fluxo do transacção global”.
Desde o início da guerra, em 7 de outubro, entre Israel e o grupo islâmico Hamas, os Houthis, que controlam grande secção do Iémen, intensificaram os ataques no Mar Vermelho, alegando agir em solidariedade com os palestinos de Gaza.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse na quarta-feira que a organização está muito preocupada com a situação no Mar Vermelho e com o risco de escalada na região.