Março 23, 2025
Open da Austrália: Nuno Borges admite estar a “viver um sonho”

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Desporto

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O tenista maiato, de 26 anos, contrariou o nepotismo de Alejandro Davidovich Fokina, que figura no 24.º lugar na classificação mundial, e em três sets, pelos parciais de 7-6 (9-7), 6-3 e 6- 3, tornou-se no terceiro português a depreender a terceira ronda do ‘Happy Slam’.

Open da Austrália: Nuno Borges admite estar a "viver um sonho"

MASTRO IRHAM

O tenista português Nuno Borges confessou, esta quinta-feira, estar “a viver um sonho” com a qualificação para a terceira rodada do Open da Austráliaposteriormente a primeira vitória sobre um ‘top 30’ mundial, o espanhol Alejandro Davidovich Fokina.

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“Pela primeira vez na terceira rodada. Estou a viver um sonho e vou continuar a procurar mais. Quem quer que seja, vou tentar dar o meu melhor e continuar a alargar o sonho”avançou o número um pátrio e 69.º do ‘ranking’ ATP, que vai agora enfrentar o búlgaro Grigor Dimitrov (13.º ATP), responsável pelo libido do australiano Thanasi Kokkinakis (80.º ATP), por 6-3, 6-2, 4-6 e 6-4.

O tenista maiato, de 26 anos, contrariou o nepotismo do oponente originário de Málaga, que figura no 24.º lugar na classificação mundial, e em três sets, pelos parciais de 7-6 (9-7), 6-3 e 6 -3, tornou-se no terceiro português a depreender a terceira ronda do ‘Happy Slam’, primeiro ‘major’ da temporada, depois de Frederico Gil e João Sousa.

“Estou muito contente, é uma grande profundeza para ter a minha melhor vitória de curso, à melhor de cinco sets no Grand Slam vale mais, sem incerteza. Muito orgulhoso, muito feliz, mas já estou infelizmente a me preparar para o próximo jogo de pares de amanhã de manhã [sexta-feira] portanto não tenho tanto tempo para gozar”, acrescentou.

“Senti que não joguei muito muito”

Depois de Davidovich servir para fechar o set e ter feito um ‘set point’ no ‘tie-break’ da primeira partida, Nuno Borges conseguiu se restabelecer e, ao término de duas horas e 18 minutos, encerrou o repto com uma boa exibição e o apuramento inédito para a terceira rodada de um ‘major’.

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“Foi um primeiro set fulcral. Senti que não joguei muito muito, mas não estava fácil. Estava bastante vento, muitos altos e baixos mesmo nesse primeiro set, eu achei-o um bocadinho cabisbaixo e senti que consegui aproveitar muito isso. Não comecei a servir muito muito, mas senti que acabei de fazer muito melhor, pude usar um bocadinho o vento a meu obséquio também e evidente que, depois de lucrar aquele primeiro set, deu qualquer ascendente” confessou.

Além do zagueiro que o oponente, de 24 anos, passou “confiar um bocadinho menos” éter “oferecido mais um ponto ou outro”, o tenista do Núcleo de Basta Rendimento da Federação Portuguesa de Ténis acredita ter estado “muito muito na resposta” ao serviço “para saber aproveitar esses momentos.”

“Fui duro, preciso, serviço muito quando preciso”

“Principalmente nos ‘break points’ que tive contra, senti que joguei muito. Fui duro, preciso, servi muito quando precisei e acho que, sem incerteza, fez a diferença no final do encontro”justificou, frisando estar “muito contente com a exibição”.

Apesar de considerar ter sido difícil de “manter o foco no terceiro set”principalmente quando teve oportunidade de fazer ‘break’ e não conseguiu, Borges lembra ter tido a capacidade de “manter o momento de nervosismo e impaciência para fechar o encontro.”

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