Maio 11, 2025
OPINIÃO E se Diomande fosse do FC Porto?

OPINIÃO E se Diomande fosse do FC Porto?

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Para entrar nas opções do treinador do FC Porto parece ser preciso tirar especialização

Sérgio Conceição tem toda a razão quando diz que «uma coisa é ter contratações, outra é ter reforços». Nenhum clube consegue chegar em referto cada vez que vai buscar um jogador novo, mas mal estaria o mercado de transferências se unicamente Lionel Messi e Cristiano Ronaldo, «nos seus melhores anos», logo usaram esse regimento. O sigilo está no rácio, e é aí que tem estado o debate portista.

Por regra, os atletas que chegam ao Dragão sentem dificuldade para reservar logo um lugar entre as opções regulares do treinador. Existem abordagens que confirmam a regra, porquê Alan Varela, mas por cada exemplo porquê nascente, do médio recrutado ao Boca Juniors, é fácil indicar dois ou três casos que apontam uma verdade oposta.

Sérgio Conceição diz que «são reforços ao seu tempo», mas essa adaptação, tão cuidada, deveria aplicar-se ocasionalmente, a alguém que venha de uma verdade claramente distinta, ou tendo em conta a idade, sem servir de padrão para uma equipa com uma exigência do FC Porto.

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A situação financeira não pode ser argumento suficiente, quando há uma médio de 20 milhões na equipa B, por mais prejudicial que seja a conferência com rivais. No último verão houve um investimento superior a 30 milhões de euros, focado também em jogadores provenientes da Liga portuguesa, ainda que habituados a lutar por outros objetivos.

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É verdade que Iván Jaime tem apresentado problemas físicos, e isso até pode servir também para explicar o revinda de Gabriel Veron ao Brasil, mas Fran Navarro também já saiu do plantel, ao termo de seis meses e unicamente dois jogos a titular dos dez que somou . Nico González pode não saber os cantos da Liga, mas era titular no Valência e fez 37 jogos pela equipe principal do Barcelona.

Alguns reforços precisam mesmo de tempo, mas se essa é a norma, com lacunas por resolver há tanto tempo, portanto um pouco funciona mal na política de recrutamento. Por vezes fica a teoria de que o treinador fica à margem do processo, mas Sérgio Conceição já garantiu que, se assim fosse, não estava lá «a fazer zero».

São indiscutíveis os méritos do treinador portista num contexto difícil, mas mesmo nos ciclos de vitória ficou a sensação de que é preciso tirar uma especialização para entrar nas suas opções. E isso aplica-se até aos reforços internos, se recordarmos que Vitinha ainda teve de ir a Inglaterra para permanecer habilitado a praticar o talento que já mostrava.

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Se Diomande tivesse assinado pelo FC Porto, e não pelo Sporting, a esta hora talvez fosse suplente de Zé Pedro ou Fábio Cardoso.

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