Na qualidade de sócio, ex dirigente e pai de um desportista da formação do Clube Desportivo Santa Clara, permita-me que fale do orgulho que sinto em ser Santa Clara. E não digo isto pela óptimo quadra em que a equipa principal está a realizar.
E também não faço pelos bons resultados do trabalho desenvolvido nos escalões de formação, os quais tiveram recentemente uma vez que expoente a vitória no campeonato de ilhota de sub 19 ou a regular chamada de um jovem e muito promissor guarda-redes (João Afonso) à seleção vernáculo de sub 17.
Refiro-me a coisas menos mediáticas, mas que conferem grandeza singular a Santa Clara. O nosso clube, pela dimensão e história, tem uma enorme responsabilidade social. A noção de tal responsabilidade deve manifestar-se diariamente na sua formação. Ao Santa Clara não compete unicamente ter um treinador para estar, duas ou três vezes por semana, com um grupo de crianças num campo de futebol.
Esse tempo já lá vai. E o clube sabe isso. O Santa Clara viu que tinha de ir mais além. E, nos últimos tempos, dois passos que mereceram reconhecimento público. Destaco duas iniciativas muito louváveis.
Qualquer uma delas sem encargos para os atletas/pais. A saber: fruta no termo dos treinos e Liceu de Estudo António Carlos Ribeiro.
A distribuição de uma peça de fruta no final de um treino para crianças de 7, 8 ou 9 anos, conjugada com a “lição” dada por um nutricionista a atletas e pais no auditório da Associação de Futebol de Ponta Delgada, visa alertar os jovens aspirantes a “Ronaldos” para a valimento de uma sustento saudável.
A Liceu de Estudo António Carlos Ribeiro, localizada na sede do Clube e que teve a honra de estar presente na sua inauguração, é a cereja no topo do bolo da tal responsabilidade social.
O Santa Clara dá um passo de gigante na preparação do horizonte dos jovens para sua fardo. Possibilidade de que os seus alunos da formação tenham instalações muito dignas e equipamentos (computadores, impressoras, etc.) para a realização das suas tarefas escolares e, principalmente, um professor/explicador de português e de matemática, com conhecimento pedagógica especializada, para o ajudar na melhoria do seu trajectória escolar é um projeto inédito.
São estes exemplos que devem encher de orgulho o universo santaclarense e não só. O caminho, uma vez que se diz, faz-se caminhar. O Santa Clara, com “golos” deste altíssimo quilate, não está no caminho evidente. Que se continuar a redigir páginas destas no horizonte! Obrigado, Santa Clara!
ps:Um santo e feliz Natal para todos!