Março 20, 2025
Oscar Pistorius sai em liberdade condicional: o que se segue para o ícone que virou vilão

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Mundo

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Pistorius foi, em tempos, uma inspiração para milhões de pessoas em torno do mundo, mas tudo mudou quando, há mais de 10 anos, assassinou uma namorada. Agora, volta a ser um varão (quase) livre. A mãe da vítima já reagiu à libertação.

Oscar Pistorius sai em liberdade condicional: o que se segue para o ícone que virou vilão

Themba Hadebe

O transgressão perpetrado pelo vetusto vencedor paralímpico, em 2013, chocou o mundo e deu início a um caso que viria a arrastar-se durante anos. Mas, nesta sexta-feira, o varão que já foi adorado em todo o mundo deixou a prisão e vai agora viver em liberdade (bastante restringido). O que segue para Pistorius?

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Nesta sexta-feira, Oscar Pistorius saiu da prisão em liberdade condicional, quase 11 anos em seguida ter assassinado um tiro à namorada, Reeva Steenkamp. A prelo sul-africana escreve que o vetusto vencedor paralímpico, que era um ícone no seu país, vai viver para a mansão de um tio em Waterkloof, um bairro localizado nos periferia de Pretória.

Liberdade, mas nem tanto

Apesar de a partir desta sexta-feira já não viver encarcerado, Pistorius não é um varão totalmente livre. Isto porque as condições de liberdade condicional – que duram até 2029, ano em que terminam a sua sentença – a que estão sujeitas são bastante rígidas.

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O vetusto paraatleta está impedido de deixar sua superfície de residência sem autorização prévia, de ingerir álcool, de prestar declarações junto à prelo e de frequentar programas de controle da raiva e de violência contra as mulheres. Para além de tudo isto, está obrigado a prestar serviço comunitário.

O cumprimento de todas estas obrigações será comprovado por meio de encontros entre Oscar Pistorius e agentes de liberdade condicional e de visitas, não anunciadas, à sua habitação por secção das autoridades.

Todas as mudanças significativas na vida do ex-atleta – uma vez que, por exemplo, se quiser consertar ocupação ou mudar de moradia – devem ser comunicadas.

Evidente é que o cumprimento dessas obrigações fará com que o sul-africano regresse de súbito à prisão.

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Novo boato?

O Daily Mail noticiou que, uma dezena depois, Pistorius pode trocar o atletismo pela religião e dedica-se de corpo e espírito ao cristianismo.

O vetusto recluso terá despendido uma boa secção do tempo em que esteve na prisão de Atteridgville, em Pretória, para estudar a bíblia, juntamente com outros reclusos, e promover diversas atividades religiosas.

Mãe de Reeva Steenkamp reage

June Steenkamp, ​​mãe da vítima, reagiu, em enviado, citado pelo Times Live, à saída em liberdade condicional de Oscar Pistorius.

“Quase 11 anos depois, a dor ainda é crua e real, e o meu querido e falecido marido, Barry, e eu nunca consegui admitir a morte de Reeva, ou a forma uma vez que ela morreu”, começa por referir.

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Barry Steenkamp, ​​pai de Reeva, é consolado pela sua mulher, June, durante uma audiência de Oscar Pistorius, em 15 de outubro de 2014.

PISCINA Novidade

Reconhece que a liberdade condicional faz secção do sistema judicial sul-africano – em que acredita, frisa – e que, por esse motivo, entende que a “lei deve seguir o seu curso”.

June Steenkamp refere que os programas de controlo de raiva e de violência contra as mulheres em que o homicida está inserido “enviam uma mensagem clara de que a violência baseada no género é levada a sério” no país.

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Todavia, pergunta:

“Houve justiça para a Reeva? O Oscar já cumpriu tempo suficiente? Nunca poderá possuir justiça se o nosso ente querido nunca mais voltar, e nenhuma quantidade de tempo cumprido inteiramente Reeva de volta. Nós, que ficamos para trás, somos os que estão a executar uma pena de prisão perpétua”.

Por término, esclarece que pretende viver os anos vindouros “em tranquilidade” com foco na Instalação Reeva Rebecca – que se dedica ao combate à violência contra as mulheres e crianças-, de forma a “continuar o legado” da filha.

Delito aconteceu no Dia dos Namorados

No Dia dos Namorados do ano de 2013, Oscar Pistorius disparou várias vezes contra a namorada, através da porta da moradia de banho da habitação que partilhavam. Em 2014, foi réprobo a cinco anos de prisão por homicídio.

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Mais tarde nesse ano, ficou resolvido que Pistorius poderia executar o resto da sentença em prisão domiciliária. Uma decisão que, alguns meses depois, foi revertida. Já em 2016, viu a sua pena aumentar de cinco para seis anos e em 2017 para 13 anos e cinco meses.

Fonte

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