WASHINGTON – Um terceiro republicano da Câmara assinou um esforço para destituir o presidente da Câmara, Mike Johnson, do poder, dando aos seus oponentes os votos necessários para destituir o líder republicano, a menos que os democratas intervenham para salvá-lo.
O deputado Paul Gosar, do Arizona, assinou a “moção de desocupação” de autoria da deputada Marjorie Taylor Greene, da Geórgia, disseram ambos os republicanos na sexta-feira. Se levada ao plenário uma vez que uma solução privilegiada, forçaria uma votação dentro de dois dias legislativos sobre a destituição de Johnson uma vez que presidente da Câmara. Seria necessária uma votação por maioria simples para ter sucesso.
O deputado Thomas Massie, de Kentucky, aderiu à moção para vagar o incumbência no início desta semana, mas disse que não quer forçar uma votação, em vez disso, pressionou para que Johnson renunciasse. Os três republicanos e outros membros de extrema-direita da conferência estão furiosos com o orador por ter levantado votos para fornecer ajuda à Ucrânia, mormente sem as disposições de segurança fronteiriça dos EUA associadas.
“Precisamos de um presidente da Câmara que coloque a América em primeiro lugar, em vez de ceder às exigências imprudentes dos belicistas, dos neoconservadores e do multíplice industrial militar que ganha milhares de milhões com uma guerra dispendiosa e interminável a meio mundo de intervalo”, disse Gosar num transmitido na sexta-feira.
Se levados ao plenário, esses três votos republicanos seriam suficientes para remover Johnson do incumbência de presidente da Câmara se todos os democratas votassem contra ele. Alguns democratas indicaram que interviriam para salvar Johnson, mas o líder da minoria Hakeem Jeffries, DN.Y., disse na sexta-feira que “o pré-requisito para a conversa” sobre salvar Johnson é que os projetos de ajuda externa sejam aprovados “na totalidade”.
A soma de um terceiro republicano à moção de desocupação é um grande golpe para Johnson, aumentando a verosimilhança de ele ser deposto do poder ou de ser salvo pelos democratas, o que poderia prejudicá-lo ainda mais na conferência.
“Johnson acabou”, disse um republicano que apoia o orador.
Greene “tem os votos”, disse outro republicano. O membro disse crer que os democratas votarão para salvar Johnson – mormente depois da forma uma vez que os pacotes de ajuda foram estruturados, que atraiu a ira de alguns conservadores.
Massie disse que a intenção não é forçar uma votação para destituir Johnson, mas sim mostrar seus números e fazer com que o presidente da Câmara renuncie por conta própria. Isso evitaria semanas de caos no plenário, onde a Câmara deve realizar votações consecutivas para instalar um presidente, e em vez disso permitiria que os republicanos se reunissem a portas fechadas e escolhessem um novo líder antes que Johnson desocupe voluntariamente a cadeira, disse Massie aos repórteres.
“A estratégia o tempo todo tem sido pedir ao orador que renuncie da mesma forma que John Boehner renunciou, onde John Boehner limpou o celeiro e disse: ‘Estou saindo e você tem muito tempo para me substituir’”, Massie disse. “Portanto, nessa estado, não acabamos com a Câmara sem presidente. … Assim uma vez que quando você sai do serviço, você avisa com duas semanas de antecedência, estamos procurando o aviso de Mike.
Massie sugeriu que uma votação para destituir Johnson poderia fazer com que os republicanos acabassem em minoria; o estabilidade de poder é tão próximo na Câmara que não seria necessário muito movimento para seleccionar Jeffries uma vez que presidente da Câmara. Votar para remover Johnson levaria a Câmara a realizar votação posteriormente votação “às vezes duas, três vezes por dia”, observou Massie. Assim, votar em Jeffries somente para ultimar com o caos pode inaugurar a parecer sedutor para um punhado de republicanos.
“Se Johnson fizesse isso da maneira que John Boehner fez, não haveria chance de entrar na minoria porque não se luta no plenário. … Jeffries não está na votação quando fazemos isso na conferência”, enfatizou Massie. “E esse é o objetivo.”
Ele acrescentou que tinha em mente 12 pessoas que poderiam fazer um trabalho melhor do que Johnson.
Greene não indicou se ou quando tentará forçar a votação da moção de desocupação.
Gosar anunciou que se juntou ao esforço para destituir Johnson logo depois de a Câmara ter votado em prol do progresso do pacote de quatro projetos de lei de ajuda externa – um para a Ucrânia, um para Israel, outro para Taiwan e um quarto que tenta combater a China, fornecendo um caminho para proibir o TikTok nos EUA, muito uma vez que outras prioridades de segurança pátrio.
Johnson classificou o pacote de projetos de ajuda externa da Câmara uma vez que “o melhor resultado provável que podemos obter nestas circunstâncias”, observando que os democratas controlam o Senado e a Moradia Branca.
Ele disse que uma petição de dispensa dos democratas para forçar a Câmara a admitir um pacote de ajuda externa ratificado pelo Senado teria “sucedido iminentemente” se a Câmara não tivesse agido.
“A veras cá é que se a Câmara não fizesse isso… teríamos que engolir o projeto de lei suplementar do Senado”, disse ele aos repórteres.