Março 24, 2025
Pacientes com lúpus e nefrite apresentam maior risco de distúrbios do colesterol e eventos cardiovasculares

Pacientes com lúpus e nefrite apresentam maior risco de distúrbios do colesterol e eventos cardiovasculares

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Desmond YH Yap, MD, PhD
Crédito: Universidade de Hong Kong

Uma estudo de quase duas dúzias de estudos comparando resultados entre pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES) fornece uma visão universal do risco cardiovascular suplementar associado à nefrite entre esses pacientes.

Uma meta-análise de 22 estudos incluindo mais de 8.600 pacientes com LES, os resultados sugerem que a presença de nefrite lúpica (NL) foi associada a uma verosimilhança aumentada de fatores de risco cardiovasculares, incluindo dislipidemia, diabetes e hipertensão, muito porquê uma redução de 3 vezes aumento na incidência de mortalidade cardiovascular.1

“Nossas observações são clinicamente importantes porque essas [cardiovascular disease] fatores de risco são potencialmente passíveis de tratamento e seu controle adequado pode modular o risco de [cardiovascular] morbidade e mortalidade”, escreveram os investigadores.1

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De entendimento com a Lupus Foundation of America, estima-se que 1,5 milhões de pessoas nos EUA e mais de 5 milhões em todo o mundo tenham alguma forma de lúpus, sendo o LES o mais geral entre estes. Uma vez que resultado dos esforços de investigação e da melhoria da gestão, o prognóstico a longo prazo associado ao diagnóstico de LES aumentou nas últimas décadas. Com o aumento da expectativa de vida, as doenças cardiovasculares emergiram porquê a principal motivo de morte em pacientes com LES.2,3

Com isto em mente, uma equipe de investigadores liderada por Desmond YH Yap, MD, PhD, professor médico associado e consultor honorário do Hospital Queen Mary da Universidade de Hong Kong, lançou o estudo atual para entender melhor porquê a presença de LN pode influenciar doenças cardiovasculares. fatores de risco e complicações em pacientes com LES. Para isso, os investigadores conceberam o seu esforço de investigação porquê uma revisão sistemática e meta-análise de estudos publicados sobre o tema de 1947 a 2022.1

Usando os bancos de dados PubMed, EMBASE, MEDLINE e Scopus, os investigadores realizaram uma procura por estudos observacionais, incluindo estudos transversais, de coorte, prospectivos e retrospectivos, relatando a prevalência de doenças cardiovasculares e fatores de risco para doenças cardiovasculares em pacientes adultos com LES com e sem nefrite. É digno de nota que os investigadores realizaram duas meta-análises porquê secção do estudo, incluindo uma meta-análise proporcional e uma meta-análise de estudos com dois braços.1

Um totalidade de 26.361 estudos foram identificados na pesquisa inicial dos investigadores. Em seguida exclusão de duplicatas e ulterior triagem, 186 artigos foram submetidos à revisão do texto completo. No totalidade, foram identificados 58 estudos para inclusão, sendo 22 incluídos na meta-análise final de estudos de 2 braços.1

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Esses estudos abrangeram 8.675 pacientes com LES, incluindo 2.295 e 6.380 pacientes com e sem NL, respectivamente. Esses estudos tiveram predominância feminina (86,7-100%) e seguimento variável (2-11 anos). Os investigadores observaram que todos esses estudos foram realizados entre 1990 e 2020.1

O desfecho primordial de interesse do estudo foram diferenças na prevalência de infarto do miocárdio (IM), eventos cerebrovasculares, hipertensão, hiperlipidemia, diabetes mellitus e ocorrência de placas em pacientes com LES com e sem nefrite. Os desfechos secundários de interesse incluíram diferenças na pressão arterial sistólica e diastólica, colesterol totalidade, LDL-C, HDL-C e triglicerídeos.1

Em seguida estudo, os resultados sugeriram que pacientes com LES com nefrite tinham verosimilhança significativamente maior de hipertensão (Odds Ratio [OR], 4,93; IC 95%, 3,17-7,65; P <0,00001, I2=56%), hiperlipidemia (OR, 11,0; IC 95%, 4,20-28,95; P <0,00001, I2=0%) e diabetes mellitus (OR, 1,88; IC 95%, 1,09-3,25; P= 0,02, I2 = 32%) em confrontação com aqueles sem nefrite. Análises adicionais apontaram para uma tendência de aumento da prevalência de IM (OR, 1,35; IC 95%, 0,53-3,45; P=0,52, I2=78%) e acidente vascular cerebral (OR, 1,64; IC 95%, 0,79-3,39; P= 0,27, I2 = 23%) entre pacientes com nefrite em relação a pacientes com LES em universal. Ou por outra, a estudo da mortalidade sugeriu que aqueles com LES e nefrite (11,7 por 1.000 pacientes-ano) tiveram uma incidência maior de mortalidade cardiovascular do que aqueles com LES sem nefrite (3,6 por 1.000 pacientes-ano).1

Os investigadores destacaram múltiplas limitações em seu estudo. Estes incluíram um número relativamente inferior de estudos com dados cardiovasculares em pacientes com e sem NL, uso de definições de resultados que eram muitas vezes incompletas e falta de dados sobre outros eventos cardiovasculares adversos importantes, porquê insuficiência cardíaca. Os investigadores também chamaram a atenção para as limitações inerentes associadas ao estudo de eventos cardiovasculares graves e mortalidade, incluindo a tendência ao viés de sobrevivência.1

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“Com melhor sobrevivência precoce, [cardiovascular] a morbidade e a mortalidade tornaram-se uma preocupação crescente no manejo de longo prazo de pacientes com LES e NL. Nossos resultados de meta-análise mostraram que a presença de NL em pacientes com LES estava associada ao risco aumentado de vários tratamentos convencionais [cardiovascular] fatores de risco, incluindo [hypertension]dislipidemia e [diabetes mellitus]e também probabilidades elevadas de [cardiovascular] mortalidade”, escreveram os investigadores.1

Referências:

  1. Wong CY, Ma BMY, Zhang D, Cheung W, Chan TM, Yap DYH. Fatores de risco cardiovascular e complicações em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico com e sem nefrite: revisão sistemática e meta-análise. Lúpus Ciências Médicas. 2024;11(1):e001152. Publicado em 21 de março de 2024. doi:10.1136/lupus-2024-001152
  2. Yen EY, Shaheen M, Woo JMP, et al. Tendências de 46 anos na mortalidade por lúpus eritematoso sistêmico nos Estados Unidos, 1968 a 2013: um estudo vernáculo de base populacional. Ann Estagiária Médica. 2017;167(11):777-785. doi:10.7326/M17-0102

Fonte

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