A associação de pais da Escola Secundária Padre António Vieira, em Lisboa, está preocupada com a detecção da presença da bactéria legionelamas a direção do ajuntamento garante que não há risco para a saúde dos estudantes.
Uma bactéria legionela foi bloqueado num chuveiro do balneário feminino e num chuveiro do balneário masculino naquela escola, segundo confirmado, na quinta-feira, manancial do Ministério da Instrução.
Em resposta à sucursal Lusa, na sequência de uma denúncia relativa à presença da bactéria no Ajuntamento de Escolas de Alvalade, ao qual pertence a secundária Padre António Vieira, o Ministério da Instrução confirma que “foram recolhidas amostras, tendo sido registada a presença da bactéria legionelacom risco reles a moderado”.
Contactada nesta sexta-feira, a presidente da associação de pais, Sandra Fernandes, contou que descobriram a situação pela notícia que a Lusa publicou na quinta-feira, às 20h44, sem terem tido qualquer aviso por secção da escola.
“Os pais estão muito preocupados, principalmente pela falta de informação”, realçou, adiantando que invejo um e-mail à direção da escola logo de manhã. O explicação por secção da escola chegaria pelas 12h00.
Numa nota enviada à comunidade escolar, partilhada com a Lusa, a directora do Ajuntamento de Escolas de Alvalade, Dulce Chagas, confirma que, “com efeito”, foi detectada a presença da bactéria, “numa feito de rotina de testagem da qualidade da chuva “, sublinhando que existem “condições de prometer que não há, nem houve, qualquer risco para a saúde dos utilizadores dos balneários”.
A bactéria foi bloqueada num valor “reles” e “nenhum das amostras recolhidas deu positivo para a Legionella pneumophila“, assinala Dulce Chagas.
Uma bactéria Legionella pneumophilaresponsável pela doença do legionário, transmite-se por via aérea (respiratória), através da inalação de gotículas de chuva (aerossóis) ou, mais raramente, por aspiração de chuva contaminada.
A direcção do ajuntamento assume que o valor previsto prevê, de contrato com a legislação em vigor, “que sejam realizados tratamentos/desinfecções dos circuitos de chuva quentes e contra-análises para prometer a eficiência dos tratamentos efectuados”.
Depois desses procedimentos, adianta na nota, “foram coletadas novas amostras para estudo, o que voltará a ocorrer passados 15 a 30 dias de tratamento”, conforme previsto na lei.
A direcção do ajuntamento garante que continuará “a monitorizar a situação” e que, “caso haja resultados que justifiquem a interdição temporária da utilização de chuva quente”, adoptará essa medida “de súbito”.
Segundo informação facultada na quinta-feira pelo gabinete do ministro da Instrução, João Costa”, “foi realizado um choque térmico, um choque químico, limpeza e infecção e recolha de novas amostras para contra-análise”.
A mesma manancial confirmou que “os valores apresentados não implicam a interdição do espaço” e garantiu que o caso continuará a ser escoltado, aguardando-se agora o resultado das contra-análises.
A doença do legionário, provocada pela bactéria Legionella pneumophilacontrai-se pela inalação de gotículas de vapor de chuva contaminadas (aerossóis) de dimensões tão pequenas que transportam uma bactéria para os pulmões, depositando-a nos alvéolos pulmonares.
Esta pneumonia bacteriana caracteriza-se pelo emergência de sintomas porquê febre, mal-estar universal, dores de cabeça, dores musculares, tosse não produtiva e diarreia.