Março 21, 2025
Passos Coelho diz que Costa se demitiu “por indecente e má figura” (e pede mudança)

Passos Coelho diz que Costa se demitiu “por indecente e má figura” (e pede mudança)

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O ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho afirmou esta terça-feira que a exoneração de António Costa, na sequência do processo Operação Influencer, se deveu a “indecente e má figura”, apelando a uma mudança política nas próximas eleições legislativas.

“Espero que o país saiba identificar no atual governo que está a parar funções responsabilidades graves na situação a que o país chegou. O suficiente graves para que o primeiro-ministro tenha sido o único que eu tenho memória que se tenha sentido na urgência de apresentar a exoneração por indecente e má figura”, afirmou o macróbio presidente do PSD.

Em declarações aos jornalistas à ingresso do tribunal, onde vai prestar testemunho porquê testemunha no julgamento do Caso EDP, Passos Coelho manifestou ainda o libido de que a situação de Portugal possa melhorar, avisando que as coisas “não melhorarão sem dedicação, esforço e algumas condições para que isso possa ocorrer”.

Sobre o processo judicial, Passos Coelho disse não saber porque foi chamado, mas mostrou-se disponível para colaborar com a justiça.

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“Não sei calcular, não sei por que razão é que sou chamado, não tenho conhecimento de zero em que o meu testemunho possa ser interessante, mas não me cabe a mim ajudar a mim calcular, cabe ao tribunal”, afirmou.

Passos espera que o PSD possa ser o “partido líder”

No mesmo conjunto de respostas aos jornalistas, o ex-primeiro-ministro admitiu, porém que levante não é o seu tempo para intervir no espaço político e manifestou a expectativa de que o PSD possa estar pronto e seja “liderante nesta temporada novidade”.

“Cada um tem o seu tempo e levante tempo não me pertence. E, portanto, devemos deixar o espaço a quem pertence o tempo para fazer aquilo que é preciso. O que eu posso formular é um libido muito sincero de que o PSD possa estar pronto para os tempos que aí vem”, frisou.

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Sublinhando que será necessário um Governo “que possa inspirar crédito às pessoas”, Passos Coelho disse crer numa vitória social democrata nas eleições de 10 de março: “Espero evidentemente que o PSD possa ser o partido líder nessa temporada novidade que se vai furar, não porque é o meu partido – acho que todos compreenderiam que eu desejasse que o meu partido pudesse lucrar as eleições – e confio que sim, que isso acontecerá”.

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Para o macróbio primeiro-ministro, o “país vai precisar certamente de um governo que tenha não somente um boato muito definido, mas que possa inspirar crédito nas pessoas para inverter uma gestão extraordinária de uma segmento muito significativa das políticas públicas que são importantes para o prolongamento da nossa economia”.

“Muitas das políticas públicas degradaram-se muito nestes anos, da saúde à ensino, as questões relacionadas com a habitação” e “até à segurança”, porque “há aspectos muito relevantes que envolvem a segurança da sociedade portuguesa e dos portugueses que estão em pretexto”, sustentou.

No seu sentido, Portugal precisa de “um governo esclarecido, que tenha um rumo muito definido e que tenha força, que é porquê quem diz, domínio moral, para conduzir uma política dissemelhante”.

Notícia atualizada às 11h35

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