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Afirmou o velho líder do PSD apesar de, na quinta-feira, Pedro Passos Coelho ter alegado que evita fazê-lo porque quando intervém, as declarações são sujeitas a várias interpretações.
Pedro Passos Coelho não quis, esta quinta-feira, comentar a investigação em curso na Madeira, que envolve o social-democrata Miguel Albuquerque. Somente aproveitou o momento para expressar que perder a memória na política “é trágico”.
No lançamento de um livro sobre Trás os Montes, o ex-líder do PSD disse o que pensa sobre a atualidade.
“Quando se perde a memória somos todos iguais. Isso na política é uma coisa terrível, na economia também. Se tudo é igual, não há diferença, não se apura zero […] Na política é trágico, tantos fazem lá estar uns porquê outros é tudo igual”, afirma Pedro Passos Coelho.
Uma estudo a que se eximiu, minutos depois, quando interpelada sobre uma investigação a alegada depravação, que envolveu o social-democrata Miguel Albuquerque, na Madeira.
“Nascente não é o meu tempo. O PSD tem um líder que o doutor Luís Montenegro”, acrescentou.
Escusou-se a tecer comentários sobre um companheiro de partido, ao contrário do que fez em dezembro quando à saída de um tribunal.
Parque, mas direto. Prosélito do silêncio, mas falado. Apesar de, na quinta-feira, Pedro Passos Coelho ter alegado que evita fazê-lo porque quando intervém, as declarações são sujeitas a várias interpretações.