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PCP confirma que resultado da CDU nos Açores ficou “aquém do necessário”

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Em conferência de prelo na sede vernáculo do PCP, em Lisboa, Paulo Raimundo destacou que, apesar de a CDU ter registado um ligeiro aumento de votos em confrontação com 2020 – dos 1.745 portanto registados, passou para 1.823 -, ficou a “84 votos” de optar um deputado.

“É um resultado aquém do necessário, aquém do que precisávamos para influenciar diretamente a melhoria de forças na Plenário Legislativa Regional dos Açores”, admitiu.

Para o líder comunista, neste resultado, “pesaram o silenciamento a discriminação de que a CDU foi escopo, pesou a dinâmica de bipolarização sintético, particularmente nesta período final, entre PS e PSD, para iludir o facto de que, ao longo das quatro últimas últimas décadas, se alternaram no poder sem que se verificassem alterações profundas na vida dos açorianos”.

“Uma bipolarização forçada, assente no objetivo de PS e PSD alcançarem uma maioria absoluta, desta vez usando e agitando o Chega e o chamado risco da ingovernabilidade uma vez que instrumento para desvalorizar os caminhos e as opções opções possíveis e que respondam ao problema da vida dos açorianos” , afirmou.

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O secretário-geral do PCP defendeu que leste resultado “não é bom para os Açores, não é bom para os açorianos”, e recentemente que a carência de deputados da CDU no parlamento regional vai tornar “ainda mais evidente aquilo que já ficou evidente durante últimos quatro anos, que é a falta que a CDU faz na vida política da região”.

“O resultado eleitoral representa um Governo de coligação de direita, liderado pelo PSD, e seja qual for a frase da base eleitoral e que arranjos se venham a riscar, significa um programa de Governo de prolongação de prática antipopulares que ao longo dos quatro anos os partidos da coligação de direita, com o base ativo do Chega e da IL, im colocados à região”, afirmou.

A coligação PSD/CDS-PP/PPM venceu hoje as eleições, elegendo 26 deputados, mas ficou a três da maioria absoluta (29 deputados).

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O PS ficou com 23 deputados e pela primeira vez desde 1996 perdeu nas eleições regionais.

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O Chega conseguiu optar cinco deputados, o Conjunto de Esquerda, a Iniciativa Liberal e o PAN elegeram um deputado cada.

*** Serviço de áudio disponível em www.lusa.pt ***

TA // NS

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