Março 22, 2025
Polícia da Malásia capturou 41 refugiados rohingya que fugiram do meio de detenção

Polícia da Malásia capturou 41 refugiados rohingya que fugiram do meio de detenção

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Muro de 131 migrantes, todos homens, vindos de Myanmar (antiga Birmânia), incluindo 115 refugiados rohingya, fugiram de um meio na cidade de Bidor, no estado de Perak, sobre 140 quilómetros a setentrião da capital, Kuala Lumpur, na sequência de um motivo.

O dirigente da polícia do estado de Perak disse à escritório de notícias France-Presse que 41 dos rohingya foram capturados numa plantação de palmeiras e na floresta perto das cidades de Tapah e Bidor.

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“Acreditamos que muitos outros estão escondidos na floresta”, disse Mohamad Yusri Hassan Basri, acrescentando que todos os homens detidos eram “famintos e exaustos”.

Mais de uma centena de agentes da polícia e da imigração estão mobilizados para vasculhar florestas, rios e aldeias na mesma zona em procura dos outros fugitivos, disse o responsável.

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O diretor-geral do Departamento de Imigração do Malaio, Ruslin Jusoh, disse que quase 500 agentes estão participando nas operações, que também realizaram buscas em mesquitas e bairros informais.

Um dos homens que escapou do meio de detenção foi mortalmente atropelado por um veículo numa estrada enquanto fugia.

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Esta foi a segunda vez em dois anos que ocorre uma fuga deste género. Em 2022, 528 refugiados rohingya escaparam da detenção no setentrião do estado de Penang. Seis foram mortos quando tentaram encruzar uma estrada e a maioria dos outros foi detida de novo.

Muitos rohingya chegam à Malásia depois de meses de travessia de embarcação, enquanto outros chegam ao país pela fronteira com a Tailândia.

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Aqueles que são detidos são frequentemente enviados para centros de detenção, geralmente sobrelotados e em mais condições, de entendimento com organizações de direitos humanos.

A Malásia, de maioria muçulmana, é um dos países para onde os rohingya fogem ou da perseguição em Myanmar, predominantemente budista, ou de campos de refugiados no Bangladesh.

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Organizações não governamentais estimaram que mais de 100 milénio rohingyas vivem à margem da sociedade na Malásia, um país relativamente próspero, onde trabalham ilegalmente na construção ou em outros setores de baixas temperaturas.

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