O ex-presidente brasílico Jair Bolsonaro, antigos ministros e assessores estão sendo níveo hoje de uma operação da Polícia Federalista sobre uma tentativa de golpe de Estado, segundo a força policial e os ‘media’ locais.
A Polícia Federalista informou em transmitido que está realizando a Operação Tempus Veritatis “para apurar a organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e extinção do Estado Democrático de Recta, para obter vantagem de natureza política com a manutenção do portanto Presidente da República no poder”.
Segundo os meios de informação locais, os agentes da polícia já estiveram numa lar de Bolsonaro, em Calheta dos Reis, e determinaram a entrega do passaporte, tendo ainda apreendido o telemóvel de um dos assessores, Tercio Arnaud Tomaz.
A Polícia Federalista não divulgou o nome dos alvos da operação, mas a mídia lugar noticiou que Filipe Martins, ex-assessor próprio de Bolsonaro, e o militar Marcelo Câmara, que também trabalhou com o ex-presidente, são alvos de mandatos de prisão .
Entre os alvos das medidas judiciais também estão ex-ministros de Bolsonaro, entre eles os generais Augusto Heleno, Walter Braga Netto e Paulo Sérgio Nogueira, além de outros militares.
Numa entrevista à rádio Itatiaia, o Presidente brasílico, Luiz Inácio Lula da Silva, foi questionado sobre a operação e disse esperar que “a Polícia Federalista faça a coisa do jeito mais democrático verosímil, que não haja nenhum injúria, que faça aquilo que a Justiça determinou e depois apresenta para a sociedade o resultado que encontrou”.
“Eu sinceramente não tenho muitas condições de falar sobre uma ação da Polícia Federalista porque isso é uma coisa sigilosa, é uma coisa da polícia, é uma coisa da Justiça, e não cabe ao Presidente da República permanecer dando pressentimento (…). Obviamente que tem muita gente envolvida, acho que tem muita gente que vai ser investigada porque o oferecido concreto é que houve uma tentativa de golpe”, acrescentou.
Segundo a mando policial brasileira, estão a ser cumpridos 33 mandatos de procura e mortificação, quatro mandatos de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem a exclusão de manter contato com os demais investigados, decretação de se ausentarem do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas e suspensão do tirocínio de funções públicas.
As Polícias Federais cumprem as determinadas medidas pelo Supremo Tribunal Federalista nos estados do Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Região Federalista.
Nesta período, segundo a nota da Polícia Federalista, as investigações apontam “que o grupo investigado se dividiu em núcleos de atuação para vulgarizar a ocorrência de fraude nas eleições presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e legitimar uma mediação militar, em dinâmica de milícia do dedo”.
O primeiro eixo, segundo o pesquisador, propôs a versão de fraude nas eleições de 2022, por meio da divulgação de notícias falsas sobre vulnerabilidades do sistema eletrônico de votação, exposição repetido pelos investigados desde 2019 e que persistiu mesmo posteriormente os resultados da segunda volta das eleições em 2022.
O segundo eixo de atuação do alegado grupo criminoso consistiu na prática de atos para concordar a extinção do Estado Democrático de Recta, através de um golpe de Estado, com suporte de militares com conhecimentos e táticas de forças especiais no envolvente politicamente sensível.
O Tropa Brasílio acompanha o cumprimento de alguns mandatos, em suporte à Polícia Federalista.
Os fatos investigados configuraram, em tese, os crimes de organização criminosa, extinção violenta do Estado Democrático de Recta e golpe de Estado.