Setembro 20, 2024
Por que a cena de Tilda Swinton é a chave para ‘The Killer’

Por que a cena de Tilda Swinton é a chave para ‘The Killer’

Cfaltando muro de 30 minutos para o novo thriller de David Fincher O Facínora, dois assassinos vão jantar. Acabamos de passar uma hora e meia com o homicida anônimo titular de Michael Fassbender, forçados a ouvir suas reflexões discursivas sobre a falta de sentido da vida e a premência de foco e controle no campo da matança por encomenda de cimo nível. Ao longo desse tempo, há diálogo, simples, mormente durante o confronto do homicida com seu treinador Hodges, interpretado por Charles Parnell. Mas cá, durante um jantar mal iluminado em um restaurante gourmet em Beacon, Novidade York, o homicida olha nos olhos de sua vítima e se vê procurando por um sinal de falta de psique, alguma coisa que confirme que ele está fazendo a escolha certa – unicamente para ver alguém que não tão dissemelhante de si mesmo.

É simples que um extenso solilóquio da “profissional” anônima (Tilda Swinton) – cada homicida é identificado não pelo nome, mas pela sua força no campo – está longe de ser suficiente para mudar a opinião de Fassbender. Seu objetivo continua o mesmo: ele quer matá-la porquê vingança pelo ataque selvagem que ela e seu parceiro, o “bruto”, infligiram à namorada dele (Sophie Charlotte). (Esse ataque é em si o resultado de seu golpe fracassado que dá início à trama). Depois do jantar, eles dão um passeio. Quando a profissional tropeça em uma escada gelada, ela pede ajuda ao seu horizonte homicida; sem pensar duas vezes, ele prontamente atira na cabeça dela, e vemos uma adaga escondida tombar de sua mão. Para o homicida, é mais um exemplo de porquê seu código rígido valeu a pena. “Não confie em ninguém”, diz ele em narração, ecoando as outras vezes do filme, quando repete suas regras para si mesmo. “Isso é o que é preciso se você quiser ter sucesso.”

Mas antes que a cena chegue a essa epílogo inevitável, o homicida passa qualquer tempo em silêncio, observando pacientemente a profissional usufruir de sua última ceia. É uma mudança de ritmo para ele; porquê ela mesma aponta (usando uma metáfora sombria e engraçada do urso pardo), confrontá-la em um lugar público porquê levante é um grande risco para um varão normalmente focado em não atraindo atenção. Enquanto Fassbender mantém as expressões faciais do personagem cuidadosamente controladas – não há nenhum meneamento de cabeça empático cá, nem um lampejo de pena ou compunção sobre o que ele está cá para fazer – aprendemos alguma coisa sobre ele observando outro homicida divagar.

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O ASSASSINO
Michael Fassbender porquê um homicida em O FacínoraCortesia da Netflix

Não é nenhuma surpresa que a cena de Swinton seja uma das mais fortes, senão a mais arrepiante, do filme. Sua atuação nos permite ver imediatamente a profissional porquê uma pessoa real, uma personagem que poderia ancorar sua própria versão dessa história. “Tenho sido tão boa por tanto tempo”, ela comenta. “De repente, estou me arrependendo de não ter comido Häagen-Dazs em todas as refeições.” Mais tarde, ela pensa vagamente: “Passamos os últimos minutos sabendo que são os últimos minutos. Eu não desejaria isso ao meu pior inimigo.”

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No final, não é unicamente a caracterização do profissional e o retrato de Swinton que tornam esta sequência tão eficiente. É porquê isso reflete o homicida, que permanece quase totalmente taciturno durante toda a cena. Cá está alguém com a mesma profissão e o mesmo código necessário que ele, justificando um ato de crueldade desnecessária com a mesma racionalização que usa. Zero é pessoal quando você é um homicida contratado. É tudo um ciclo: ele pode vir a levante jantar em procura de garantias de que a mulher que está matando é inequivocamente má, mas ele é mau nos mesmos aspectos. Uma vez que ela ressalta, um dia ele também olhará nos olhos do esquecimento. Quando ele fizer isso, ele pensará nela.

Depois de anos matando de forma eficiente e sem culpa, o coração do homicida há muito se calcificou, deixando para trás um varão indiferente, incapaz de realmente internalizar a humanidade de outras pessoas que não fazem secção da família que ele já possui. Ele sabe quem ele é. Mas mesmo que as palavras do profissional não façam zero para mudar fundamentalmente seu MO, você tem a sensação de que ela o atinge de alguma forma. Olhando para a mulher que ajudou a brutalizar alguém que ele governanta, o homicida não vê uma vítima indefesa, mas também não vê um monstro de escorço entusiasmado. Ele unicamente vê uma pessoa, tão imperfeita e mortal quanto qualquer outra pessoa – inclusive ele mesmo.

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