Março 20, 2025
Por que tempo que ameaço reinado do Bayern ganhou sobrenome pejorativo

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Ninguém melhor do que o torturador do Bayer Leverkusen sabe o quão volátil pode ser o futebol. Um lance, um jogo, e a maior alegria da história de um clube centenário podem transformar um enorme traumatismo.

O ano de 2002 é a representação disso. O clube que só tem duas taças de primeira prestígio ficou muito perto da tríplice grinalda, mas viu o sonho ruir com requintes de crueldade, e sem uma conquista sequer para saborear. Agora, o tempo, líder só da Bundesliga e único invicto das grandes ligas da Europa, desafia o poderoso Bayern de Munique e tem duelo direto neste sábado (10), às 14h30 (de Brasília), para não repetir o traumatismo de mais de 20 anos.

Na Bundesliga de 2002, o Leverkusen tinha cinco pontos de vantagem sobre o Borussia Dortmund a três jogos do término, mas perdeu duas partidas seguidas e viu o rival assumir a ponta em seguida a penúltima rodada, antes de confirmar o título, com um ponto a mais do que o Bayer.

O término do campeonato, ocorrido em 4 de maio, seria unicamente o primeiro dos pesadelos.

Exatamente uma semana depois, o vice viria na Despensa da Alemanha. Os Trabalhar sozinho até abrirem o edital, mas acabariam derrotados para o Schalke 04 por 4 a 2 na final no Estádio Olímpico de Berlim.

Quatro dias depois, a “tríplice grinalda dos vícios” viria em sua primeira e única decisão de Liga dos Campeões. O Leverkusen saiu detrás no placar contra o Real Madridempatou com o pentacampeão mundial Lúcio e acabou perdendo por 2 a 1 em Glasgow com o homérico “sem pulo” de Zinedine Zidane.

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Não fosse motivo o suficiente para sentir a maior frustração futebolística de suas vidas, o torcedor do Bayer ainda tinha em sua boca o palato amargo do título perdido na Bundesliga dois anos antes. Na última rodada da edição 1999/00, a equipe só dependia de um empate com o Unterhachingque não brigava por mais zero, para permanecer com a taça, mas perdeu por 2 a 0, com um gol contra de Michael Ballack, e viu o Bayern de Munique ser vencedor no saldo de gols.

Em meio a essas frustrações, as referências ao clube uma vez que Neverkusen, com referência à vocábulo “never” (nunca, em inglês), ou Vizekusen se tornaram provocações corriqueiras ao tradicional clube germânico.

Atualmente, o Leverkusen, que completou 120 anos de existência em julho, nunca venceu o Campeonato Teutónico – unicamente a segunda partilha em 1978/79 – e tem a Despensa da Alemanha de 1992/93 e a Despensa da Uefa 1987/88 uma vez que suas únicas grandes conquistas. Já de vices, são cinco na Bundesliga (1996/97, 1998/99, 1999/2000, 2001/02 e 2010/11), três da Despensa da Alemanha (2001/02, 2008/09 e 2019/20) e um da extinta Supercopa da Alemanha (1993), além da guia na final da Champions de 2001/02.

Porém, em 2023/24, o clube tem hipóteses reais de ocupar três taças da primeira prateleira, mais do que conseguiu em 119 anos de existência. E ainda apresentando um dos jogos mais vistosos da Europa.

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O elenco treinado por Xabi Alonso está na semifinal da Despensa da Alemanha, nas oitavas de final da Liga Europa e lidera a Bundesliga, com dois pontos de vantagem para o Bayern, que é justamente o momento que recebe neste sábado.

O tempo marcado por suas derrotas em momentos decisivos se vê diante de um jogo com enorme peso. Se ganha, mantém a invencibilidade na temporada (26 vitórias e quatro empates em 30 jogos) e abre cinco pontos de vantagem para a equipe que conquistou os últimos 11 títulos da Bundesliga; se perder, vê o Bayern assumir a liderança e faz o seu estigma vir à tona na reta decisiva.

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