Os republicanos de Iowa são sempre os primeiros a escolher o candidato que querem ver a disputar a presidência dos Estados Unidos, nas eleições de novembro, com o democrata Joe Biden. As primárias republicanas neste estado têm a particularidade de decorrerem no sistema de “caucus” (só o Nevada também o EUA), ou seja, os eleitores escolhem delegados, em assembleias presenciais – o número depende da dimensão do círculo eleitoral, com uma fórmula matemática a deliberar a representação proporcional – que, depois, em julho, nomeiam o candidato do partido. Nas primárias “normais”, os eleitores votam num boletim.
Foi esta eleição que o ex-presidente Donald Trump venceu por uma margem sem precedentes, com 51% dos votos, deixando o governador da Florida Ron DeSantis a uma grande intervalo (murado de 21%), depois de meses de campanha marcados por processos e batalhas judiciais.
Com exclusivamente 3,2 milhões de habitantes – menos de 1% da população dos Estados Unidos, o Iowa é tido uma vez que o estado que dá a corrida republicana à Moradia Branca. Na convenção de julho será representado por 40 delegados, quando o Texas, por exemplo, envia 162. Porquê portanto tanta atenção sobre nascente estado?
Historicamente, as primárias republicanas neste estado são encaradas uma vez que o ponto de partida para o regime de nomeado do partido para disputar as eleições nacionais. Mas a verdade é que nem sempre o caucus no Iowa acaba por se revelar um indicador confiável e temos, uma vez que exemplos, Mike Huckabee, em 2008, Rick Santorum, em 2012, eTed Cruz, em 2016, todos os vencedores neste estado e nenhum foi o candidato republicano.
Por outro lado, Ronald Reagan, em 1980, George HW Bush, em 1988, e o próprio Trump, em 2016, foram derrotados em Iowa e acabaram uma vez que candidatos e, depois, presidentes. E desde 1972, exclusivamente três candidatos que venceram no Iowa acabaram por chegar à Moradia Branca: os democratas Jimmy Carter e Barack Obama e o republicano George W. Bush.