Malone marcou seus primeiros sucessos fazendo cosplay de hip-hop, mas nunca teve muito interesse em rap ou em ser rapper. Quase mal ele abriu caminho para a monocultura, o artista nascido em Austin Post partiu em um caminho mais próximo de seu coração, desviando seu Bentley através de uma esfera pop agnóstica de gênero e, porquê qualquer cenário que se preze, pulando pistas e colidindo com o zeitgeist.
Agora, depois de um punhado de álbuns cheios de odes pop-rock à automedicação e à auto-aversão, Post Malone está indo para o country.
Não é um movimento totalmente surpreendente: seus álbuns têm flertado cada vez mais com os timbres e tropos do country, na batida de esporas na caixa de “Go Flex”, na metáfora do pomar suavemente dedilhada de “Lemon Tree” e em vários country- músicas pop primas em “Austin” do ano pretérito.
A inevitabilidade da viradela country de Malone se intensificou no ano pretérito, quando ele apareceu em um remix de “Dial Drunk” pelo crescente tocador de banjo Noah Kahan. Assim porquê o principal abutre da cultura pop, Drake, Malone entrou na vaga muito a tempo de expressar que estava segurando as rédeas. Logo, Malone começou a provocar colaborações com megastars country Luke Combs, recém-lançado um cover de uma das melhores músicas já escritas, e Morgan Wallen, um aspirante a fora-da-lei com um sotaque comprimido e problemas com álcool. Logo, ele defendeu sua mais recente onipresença ao pronunciar vogais arrastadas no “Levii’s Jeans”, de Beyoncé, uma colaboração arrasadora que nem mesmo Nile Rodgers e The-Dream conseguiram salvar.
Malone é um navegador experiente e conhece o matéria. Ele citou os nomes dos revivalistas country Sturgill Simpson, Tyler Childers e Colter Wall no – onde mais – o podcast de Joe Rogan e, ao longo dos anos, sua escolha em músicas cover country tem sido perfeita – “You Can Have the Crown” de Simpson, Toby Keith’s “Tão bom quanto eu já fui”, “I’m Gonna Miss Her” de Brad Paisley – mesmo que ele não tenha estado. Quando está dedilhando e cantando músicas country, Malone tem um vibrato pesado, mas ligeiro na sisudez.
Em novembro pretérito, Malone deu início à sua sarau de debutante country no CMAs, juntando-se a Wallen e Hardy para um cover de “Pickup Man” de Joe Diffie. Malone superou tanto a estrela do country quanto o roqueiro, e foi muito recebido – sem surpresa, ele foi poupado da reação que inflamou “Cowboy Carter” de Beyoncé. Mas a verdadeira estrela do show era um verdadeiro rapper que se tornou country, Jelly Roll, um varão de 39 anos que canta o country gospel com o coração e tem boa fé no rap: ele estava servindo xarope de rap sulista quando Malone estava fazendo paródias de synth-pop para projetos do ensino médio.
No caminho para seu álbum country, Malone ajuda a lançar o novo lançamento de Taylor Swift, que fez a transição do country para o pop mais basta anos detrás. Enquanto estiver fazendo o oposto, ele provavelmente encontrará sucesso, mormente se se ladear dos melhores colaboradores, compositores e músicos de estúdio que Nashville pode oferecer. Mas, inevitavelmente, os namoros country de Malone provavelmente acabarão porquê um dos incontáveis Bud Lights que subscreveram sua curso: com bom paladar, mas sem sabor.