Não se esperava outra coisa. Portugal entrou a lucrar no Europeu de andebol, que se está a realizar na Alemanha, batendo a Grécia por 31-24 (18-14 ao pausa) na ronda principiante do Grupo F. Foi uma ingressão “soft” em competição – o proporção de A dificuldade vai ser progressista, com a República Checa e a Dinamarca uma vez que os restantes adversários – e houve margem para errar, mas, ao mesmo tempo, satisfazer as obrigações gregas de espancar os estreantes. Com leste triunfo, Portugal já fez melhor do que no Euro 2022, em que perdeu todos os jogos da primeira tempo e não bateu para a “ronda principal”.
O desenvolvimento terá sido o mais desejado, a vitória, importante para estar na luta por um dos dois primeiros lugares do ajuntamento, mas Paulo Jorge Pereira não ficará muito satisfeito com algumas coisas que viu ao longo do jogo, em peculiar duas, erros na construção ofensiva e falta de capacidade na recuperação defensiva. Foi logo que a Grécia viveu durante a primeira segmento, um ataque quase sempre em transição. Portugal demorou qualquer tempo a entrar no jogo, mas teve em Diogo Rêma, jovem guarda-redes do FC Porto, uma das suas maiores figuras, com várias defesas importantes em situações de contra-ataque.
O ataque português passando, sobretudo por Luís Frade e pela inspiração de Kiko Costa. Depois de uma vantagem grega nos primeiros minutos, a seleção vernáculo contratou o comando do marcador e chegou a ter uma vantagem de cinco golos (14-9), antes de chegar ao pausa com quatro na frente (18-14). Parecia uma boa vantagem para gerir na segunda meia-hora, mas Portugal voltou a não ter um bom primórdio na segunda segmento.
A seleção vernáculo acabou de marcar um gol nos primeiros dez minutos, enquanto a Grécia marcou cinco no mesmo período e chegou ao empate (19-19). O selecionador português parou o jogo ao pedir um desconto de tempo e foi disso que a sua equipe precisava.
Joaquim Nazaré, lateral dos dinamarqueses do Skjern, deu um choque ao ataque, com dois golos consecutivos, Capdeville conseguiu a resguardo importante e Portugal retomou o controlo. Os erros não acabaram, mas a Grécia não voltou a aproximar-se e Portugal acabou por conseguir uma vantagem robusta, um bom jogo para o decisivo segundo frente aos checos, já neste sábado.
Apesar de ter jogado bastante menos na segunda segmento, Kiko Costa foi o melhor marcador de Portugal, com seis golos em nove remates. Depois, houve dois jogadores com quatro gols cada, Alexandre Cavalcanti e o estreante Fábio Silva, ambos com uma eficiência de 100%. Capdeville, que foi o guarda-redes durante toda a segunda segmento, fez oito defesas em 18 remates, com uma eficiência de 44%.
Do lado heleno, três jogadores chegaram aos cinco golos, Charalampos Mallios, Savvas Savvas e Christos Kederis (eleito o MVP do jogo), mas a sua grande figura acabou por ser o guarda-redes Petros Boukovinas (12 defesas).
O segundo dia do Europeu de andebol não teve surpresas, mas alguns dos favoritos apanharam pequenos sustos. No mesmo grupo de Portugal, o tricampeão mundial da Dinamarca vence por larga margem a República Checa (23-14), mas teve de se empregar depois de um empate surpreendente ao pausa (9-9).
No Grupo D, também imperou a lei do mais poderoso: a Noruega bateu facilmente a Polónia por 32-21 (15-10); a Eslovénia teve de tolerar para confirmar o seu nepotismo frente às estreantes Ilhas Faroé por 32-29 (13-13). No Grupo E, a Suécia iniciou a sua resguardo do título europeu ao espancar na Bósnia por 29-20 (14-7), enquanto os Países Baixos triunfaram sobre a Geórgia por 34-29 (19-12).