Um prédio de cinco andares, o rés-do-chão e outros quatro, desabou na manhã desta terça-feira na cidade de Badalona, na região de Barcelona, na comunidade autônoma da Catalunha. Ainda não se sabe se existem pessoas entre os escombros, mas os bombeiros procuram por eventuais vítimas. Até o momento, não se localizou nenhum ferido, mas há três pessoas desaparecidas, jovens e idosos.
Os Bombeiros da Generalitat foram chamados ao lugar por volta das 10h35, e estão envolvidos na operação 14 equipamentos de emergência, além de unidades do Sistema de Emergência Médica (SEM). A Protecção Social activou o PROCICAT (Projecto de Protecção Social da Catalunha) e o SEM accionou unidades e uma equipa conjunta com os cinco Bombeiros – que acederam ao prédio através de uma escada rolante para encontrar um espaço seguro – muito porquê uma equipa de psicólogos.
Por outro lado, a Câmara Municipal e os serviços de Urgência estão a verificar os registos para localizar os moradores. Para além das equipes de apoio às estruturas e aos desalojados, também foi levado ao local o Grupo de Resgate Canino, para procurar vítimas soterradas. Ó El País comunicou que os escombros se acumularam e superaram a profundeza do primeiro caminhar, pelo que as equipes de resgate prevêem que o processo se estenda durante os próximos dias. Vão principiar a remover os destroços com um guindaste de grande tonelagem, na procura de vítimas.
Situado na Rua Canigó 9, no bairro do Raval, o prédio foi construído em 1959, e terá “desabado desde o sótão até ao rés-do-chão”, noticiou o A Vanguardia. Os bombeiros evacuaram também os mais de 40 apartamentos dos edifícios adjacentes à construção que sofreram o desabamento – números 7 e 11 da mesma rua – e detectaram que ocorreu uma fissura significativa num deles.
De convénio com o Badalona Notícia, a expectativa do corpo de bombeiros é que os moradores dos bairros adjacentes ao atingido possam retornar para lar ainda esta tarde. Agora, encontram-se no Pavilhão Olímpico, onde estão também os psicólogos e advogados que lhes prestam esteio.
Ao El País fizeram-se chegar histórias de habitantes, porquê a namorada de Klimetii, um jovem russo cuja namorada vive no prédio que desabou e se localizou, estava tarde, incontactável, ou o tio de María, retirado do número 11 depois ouvir “um terramoto” e ver uma racha na parede de lar. “Foi porquê se um relâmpago caísse”, raconto Ángel Legaz, outro morador. Apesar de macróbio, o prédio tinha, segundo o prefeito, Xavier Garcia Albiolóbtido do mês pretérito um certificado da Inspeção Técnica de Habitação.