Março 22, 2025
Prelado de Lamego faz mensagem de Natal em poema

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O prelado da Diocese de Lamego, D. António Couto, escreveu a sua mensagem de Natal em poema.

Onde estamos?, Onde chegamos?, Quem somos?, Para onde vamos?, O que é feito da nossa liberdade e responsabilidade? – são questões antropológicas que deixam para reflexão.

À nossa volta parece tudo escuro:

Espingardas, mentiras, raivas, ódios,

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Herodes a mais, Belém a menos,

Belém outra vez sem tranquilidade e sem meninos,

Sem alegria, só com sangue e pranto,

Sem coro e decoro de Natal.

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É porquê se o tempo corresse para trás,

E para trás corresse também a chuva das fontes,

Ó sopé dos montes,

A risco que define os horizontes.

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Onde estamos, finalmente? Onde chegamos?

Quem somos? Para onde vamos?

Não somos nós a humanidade por Deus criado?

O que é feito da nossa liberdade e responsabilidade?

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Não partilhou conhecimento de Deus

Ó seu poder onipotente,

A sua ciência omnisciente,

A sua presença onipresente,

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A sua vida vivente?

Para que sirvam os túneis, os pais,

Os mísseis, os muros, as trincheiras?

Por que investimos tão pouco em presépios,

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Em presentes,

Em abraços, em flores, em sentimentos?

Vem, Senhor Jesus,

O mundo precisa tanto da tua Luz.

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Concluindo, D. António Couto deseja a todos “sacerdotes, diáconos, consagrados/as, fiéis leigos, doentes, reclusos, idosos, jovens e crianças, migrantes, das 223 Paróquias da nossa Diocese de Lamego, e todos da Igreja inteira, a e você também, um Santo Natal de Jesus”.

“Fazei e voltai a fazer o presépio. Transformai a vossa paróquia num presépio. Contemplai-o muito. Imitai S. Francisco de Assis, que há 800 anos, em 1223, fez da localidade de Greccio um presépio, e encheu Greccio e o mundo inteiro de uma novidade Luz”, pede o prelado.

“Vem, Senhor Jesus, bate à nossa porta, encandeia a nossa vida, e conduz os nossos passos pelo caminho da Sossego”, conclui.

Fonte

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