Novembro 15, 2024
Prêmio Nobel de Medicina vai para Kariko e Weissman, pioneiros da vacina COVID

Prêmio Nobel de Medicina vai para Kariko e Weissman, pioneiros da vacina COVID

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  • Kariko e Weissman foram pioneiros nas vacinas COVID-19
  • Cientistas ganham primeiro prêmio Nobel de 2023 e US$ 1 milhão
  • Par elogiado por ajudar a salvar milhões de vidas

ESTOCOLMO (Reuters) – A pesquisador húngara Katalin Kariko e o colega norte-americano Drew Weissman, que se encontraram na fileira de uma fotocopiadora antes de fazerem descobertas de moléculas de mRNA que abriram caminho para vacinas contra Covid-19, ganharam o Prêmio Nobel de Medicina de 2023 na segunda-feira.

“Os laureados contribuíram para a taxa sem precedentes de desenvolvimento de vacinas durante uma das maiores ameaças à saúde humana nos tempos modernos”, disse o organização sueco que concede o prémio no mais recente prémio para a dupla.

O prêmio, um dos mais prestigiados do mundo científico, foi selecionado pela Reunião Nobel da Universidade Médica do Instituto Karolinska, na Suécia, e vem com 11 milhões de coroas suecas (murado de US$ 1 milhão) para serem divididas entre eles.

Kariko, ex-vice-presidente sênior e superintendente de substituição de proteínas de RNA na empresa de biotecnologia alemã BioNTech, é professor na Universidade de Szeged, na Hungria, e professor ajuntado na Universidade da Pensilvânia (UPenn).

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“Não estamos trabalhando por nenhum tipo de recompensa”, disse Kariko, que lutou durante anos para conseguir financiamento para sua pesquisa, em comentários ao lado de Weissman no campus da UPenn na Filadélfia, poucas horas depois de ter sido acordada pelo telefonema de Estocolmo. “A valimento era ter um resultado que fosse útil.”

O co-vencedor Weissman, professor de pesquisa de vacinas também na UPenn, disse que vencer era um “sonho de toda a vida” e lembrou-se de ter trabalhado intensamente com Kariko por mais de 20 anos, incluindo e-mails no meio da noite enquanto ambos sofriam perturbações. dormir.

Em 2005, Kariko e Weissman desenvolveram as chamadas modificações na base dos nucleosídeos, que impedem o sistema imunológico de lançar um ataque inflamatório contra o mRNA produzido em laboratório, anteriormente visto porquê um grande tropeço contra qualquer uso terapêutico da tecnologia.

“Não conseguimos fazer com que as pessoas percebessem o RNA porquê um tanto interessante”, disse Weissman na segunda-feira. “Quase todo mundo desistiu disso.”

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USO EM MASSA

A BioNTech disse em junho que murado de 1,5 bilhão de pessoas em todo o mundo receberam sua injeção de mRNA, desenvolvida em parceria com a Pfizer (PFE.N). Foi o tiro mais usado no Poente.

Tendo desenvolvido numa lugarejo, numa mansão sem chuva fluente ou frigorífico, Kariko obteve um doutoramento em bioquímica em Szeged antes de ela e o marido venderem o seu coche Lada de fabrico soviético, costurarem qualquer numerário no ursinho de peluche da filha e irem para os EUA em Um bilhete de ida.

A filha, Susan Francia, tornou-se remadora vernáculo dos EUA e vencedora do ouro olímpico.

Na UPenn, Kariko tentou transformar o mRNA em uma instrumento de tratamento ao longo da dezena de 1990, mas teve dificuldades para lucrar bolsas porque o trabalho em DNA e terapia genética atraiu a maior secção da atenção da comunidade científica na estação.

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Kariko disse que sofreu o ridículo de colegas da universidade por sua procura obstinada, e seu fracasso em prometer bolsas de pesquisa levou a UPenn a rebaixá-la do função de professora em tempo integral em 1995.

Weissman recebeu seu doutorado pela Universidade de Boston em 1987 e ingressou na UPenn em 1997.

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Os dois disseram que se conheceram e começaram a conversar em 1998, enquanto esperavam pelo tempo racionado da máquina fotocopiadora.

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“Talvez você tenha mais copiadoras agora”, disse Kariko na UPenn na segunda-feira. “Eu me gabei de porquê posso fazer RNA, e Drew estava interessado em vacinas, e foi logo que nossa colaboração começou.”

Sir Andrew Pollard, professor de imunologia da Universidade de Oxford que buscou uma tecnologia dissemelhante ao co-desenvolver a vacina COVID menos utilizada pela AstraZeneca (AZN.L), disse que era “absolutamente evidente que o trabalho inovador” feito por Kariko e Weissman deveria ser reconhecido pelo comitê do Nobel.

O prêmio ocorre no momento em que a CureVac da Alemanha (5CV.DE), que não conseguiu lançar uma injeção de COVID no mercado, assim porquê a rival Moderna, estão processando separadamente a BioNTech e a Pfizer por supostas violações de patentes de mRNA.

A BioNTech e a Pfizer, por sua vez, lançaram contestações legais contra a validade dos direitos de propriedade intelectual em questão.

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AVANÇO PANDÊMICO

Mensageiro ou mRNA, desvelado em 1961, é uma molécula oriundo que serve porquê receita para a produção de proteínas pelo corpo. O uso de mRNA produzido em laboratório para instruir células humanas a produzir proteínas terapêuticas, há muito considerado impossível, foi lançado comercialmente durante a pandemia, também pela Moderna (MRNA.O).

Os usos prospectivos de mRNA incluem terapias contra o cancro e vacinas contra malária, gripe e raiva.

O prêmio de medicina dá início à entrega do Nobel deste ano e os cinco restantes serão revelados nos próximos dias.

Os prêmios, entregues pela primeira vez em 1901, foram criados pelo inventor sueco da dinamite e rico empresário Alfred Nobel.

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O prémio de medicina do ano pretérito foi para o sueco Svante Paabo pela sequenciação do genoma do Neandertal e outros vencedores anteriores incluem Alexander Fleming, que partilhou o prémio de 1945 pela invenção da penicilina.

“Se você não gosta do que está fazendo, logo não deveria fazer isso”, disse Kariko na segunda-feira. “Se você quer ser rico, não sei a resposta para isso. Mas se você quer resolver problemas, logo a ciência é para você.”

($ 1 = 11,0129 coroas suecas)

Reportagem de Niklas Pollard, Johan Ahlander em Estocolmo, Ludwig Burger em Frankfurt, Krisztina Than em Budapeste, Terje Solsvik em Oslo e Jonathan Allen em Novidade York; Edição de Andrew Cawthorne

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