Março 22, 2025
Prémios César: “Reino Bicho” bate “Anatomia de uma Queda” nas nomeações aos “Óscares franceses” que incluem coprodução portuguesa – Atualidade

Prémios César: “Reino Bicho” bate “Anatomia de uma Queda” nas nomeações aos “Óscares franceses” que incluem coprodução portuguesa – Atualidade

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Um dia posteriormente as nomeações para os Óscares, chegaram as escolhas do equivalente francesismo, os prémios César.

Os 4.705 votantes da Liceu de Cinema Francesa reservaram uma surpresa, com “Reino Bicho”, de Thomas Cailley, a liderar a lista com 12 nomeações, mais uma do que “Anatomia de uma Queda”, a Palma de Ouro de Justine Triet que ontem ficou a saber estar na corrida a cinco Óscares de Hollywood.

Na corrida aos prémios está ainda “Interdito a Cães e Italianos”, de Alain Ughetto, com coprodução da portuguesa Ocidental Filmes, na categoria de Melhor Filme de Animação.

“Anatomia de uma Queda”

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“Anatomia de uma Queda”

Com “Reino Bicho”, aclamado pelo público e pela sátira, é a primeira vez que um filme do género fantástico é homenageado desta forma pelos “Óscares franceses”: Romain Duris e Paul Kircher interpretam pai e fruto que vivem num porvir próximo onde os humanos conseguiu se transformar em criaturas animais.

Além desta dupla de títulos, a corrida para Melhor Filme juntou “Je verrai toujours vos visages”, de Jeanne Herry, (com nove nomeações ao todo), “O Processo Goldman”, de Cédric Kahn (oito nomeações), e “Vira- latas”, de Jean-Baptiste Durand (sete nomeações).

Já as duas partes da super produção “Os Três Mosqueteiros” estão nomeadas em seis categorias técnicas.

O troféu de Melhor Ator será disputado entre Romain Duris e Benjamin Lavernhe (“Abbé Pierre: Uma Vida de Causas”), Melvil Poupaud (“Só Nós Dois”), Raphaël Quenard (“Yannick”) e Arieh Worthalter (“O Processo Goldman “).

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A categoria de Melhor Atriz junta Marion Cotillard (“Little Girl Blue”), Léa Drucker (“No Verão Pretérito”), Hafsia Herzi (“Le Ravissement”, Sandra Hüller (“Anatomia de uma Queda”) e a vencedora do ano pretérito Virginie Efira (“Só Nós Dois”).

Depois a polêmica do ano pretérito pela sua escassez na categoria, os cineastas surgem em força nas nomeações para Melhor Realização, uma vez que Justine Triet (“Anatomia de uma Queda”), Jeanne Herry (“Je verrai toujours vos visages”) e Catherine Breillat ( “No Verão Pretérito”) surge com Cédric Kahn (“O Processo Goldman”) e Thomas Cailley (“Reino Bicho”).

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Presidida por Valérie Lemercier, a protocolo dos César 2024 terá lugar no Olympia a 23 de fevereiro, onde serão homenageados com prémios de curso a atriz e realizadora Agnès Jaoui e o cineasta britânico Christopher Nolan, o predilecto dos próximos Óscares com “Oppenheimer”, que também está nomeado nos César para Melhor Filme Estrangeiro com “Dias Perfeitos”, de Wim Wendersm, “Folhas Caídas”, de Aki Kaurismäki, “Rapito”, de Marco Bellochio, e “Simple comme Sylvain”, de Monia Chokri.

“Interdito a Cães e Italianos” dentro, fórum “Ice Merchants”

“Interdito a Cães e Italianos”

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“Interdito a Cães e Italianos”

Se “Interdito a Cães e Italianos” conseguiu a nomeação, de fora ficou o curta-metragem “Ice Merchants”, de João Gonzalez, que foi candidato à categoria de Melhor Curta-Metragem de Animação.

“Interdito a Cães e Italianos” vai competir com “Linda veut du poulet!”, de Chiara Mamparra e Sébastien Laudenbach, e “Mars Express”, de Jérémie Périn.

“Interdito a Cães e Italianos” é um longa-metragem de animação em ‘stop motion’, com animação de volumes, que resulta de um trabalho de coprodução entre nove produtoras de França, Itália, Suíça, Bélgica e Portugal, através da Ocidental Filmes .

De congraçamento com esta produtora, a participação portuguesa passou pela integração de profissionais nas equipas de animação e ‘elaboração’ e pelo trabalho de montagem e misturas de som, realizado nos estúdios em Gavião de Ródão, Fortaleza Branco.

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O filme, que se estreou em sala em Portugal em março do ano pretérito, contou também com base financeiro do Instituto do Cinema e Audiovisual de 2020.

“Interdito a Cães e Italianos” é um filme sobre a êxodo italiana no início do século XX, mas é também sobre memória e laços familiares, seguindo os passos de Luigi Ughetto, avô do realizador.

Fonte

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