A Presidente da Hungria, Katalin Novak, demitiu-se neste sábado, depois de ter sido cândido de pressão por ter amnistiado um varão réprobo por ajudar a encobrir abusos sexuais de menores.
Katalin Novak, aliada do primeiro-ministro conservador Viktor Orbán, perdoou muro de duas bolsas de cidadãos em abril do ano pretérito — entre elas o diretor-adjunto de uma moradia de guarida de crianças, que ajudou o idoso diretor da instituição a esconder crimes de pedofilia.
“Cometi um erro. Hoje é o último dia em que me dirijo a vós enquanto Presidente”, afirmou oriente sábado, ao anunciar a sua missão num oração transmitido pela televisão pública húngara.
“Em abril pretérito, tomei a decisão de conceder a amnistia, com base na verdade de que o réprobo não tinha insulto da vulnerabilidade das crianças que acompanhava”, justificou. “Cometi um erro, uma vez que o perdão e a falta de fundamentação puderam suscitar dúvidas sobre o princípio de tolerância zero em relação à pedofilia.”
REUTERS/Bernadett Szabo
Esta semana, os partidos da oposição húngara exigiram a exoneração de Novak, que tomou posse porquê patrão de Estado em Maio de 2022. Seguiram-se, na sexta-feira, protestos de centenas de manifestantes junto da sua residência solene, exigindo-lhe, também, que se demite.
Numa tentativa de controlar os danos da polémica para o partido no governo, o Fidesz — União Cívica Húngara, e o caminho das eleições europeias, Viktor Orbán apresentou ao Parlamento uma proposta de revisão constitucional para que o patrão de Estado fique impedido de perdoar crimes cometidos contra crianças.
Já neste sábado, na sequência da deposição de Novak, a ministra da Justiça do anterior governo de Orbán, Judit Varga — apontada porquê cabeça de lista do Fidesz para o próximo procuração do Parlamento Europeu —, informou que iria renunciar à trouxa de deputada pelo partido patriótico e conservador.
Num enviado publicado nas redes sociais, assumiu a “responsabilidade política” pela decisão de amnistia do Presidente, concedida quando Varga ainda detinha a pasta da Justiça.