Março 21, 2025
PS aumenta intervalo face à AD em sondagem que confirma subida contínua do Chega |  Sondagem

PS aumenta intervalo face à AD em sondagem que confirma subida contínua do Chega | Sondagem

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O PS volta a subir e lidera as intenções de voto com 26,4%, face a uma AD que regista em Janeiro 20,8% um valor subalterno ao que o PSD obteve sozinho em Dezembro (22,5%), revela o barómetro deste mês da Intercampus para o Negócios, Correio da Manhã e CMTV.

Feito na semana seguinte ao Congresso do Chega e antes da Convenção da AD, leste estudo de opinião mostra também uma subida acentuada do partido de André Ventura, que arrecada 16,6% das seleções dos inquiridos, mais cinco pontos percentuais que em Dezembro.

O outro partido que regista uma subida é o PCP – 3,9% das intenções de voto face a 2,3% no mês anterior. De resto, todos os outros partidos caem nas preferências dos inquiridos neste estudo.

À direita, a Iniciativa Liberal cai mais de um ponto percentual mas mantém-se em quinto lugar, com 5,4%. À esquerda, o BE mantém o quarto lugar, com 7,4%, mas em Dezembro obteve 8,8%. O Livre cai para metade dos valores de há um mês, registrando 1,3% e o PAN também cai, mas menos, de 3% para 2,2%.

“Margem muito intensa” para alterações

O barômetro foi feito com base em 632 inquéritos válidos, feitos por telefone entre terça-feira e sábado da semana passada (logo a seguir ao Congresso do Chega e antes da Convenção da AD), e tem uma margem de erro de 3,9% . Os resultados apresentados fazem a distribuição dos indecisos, que continuam a liderar a tábua quantitativa, com 32%.

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“Nas vésperas da eleição de 2022, o valor era rigorosamente igual”, dizem os autores do estudo citado pelo Negócios, considerando “é expectável que a indecisão possa manter-se nestes níveis elevados até ao momento da eleição” e que alguns deles “poderão ultimar por não votar”. Manifesto é que “existe margem muito intensa para que os resultados da intenção de voto se alterem significativamente até à eleição”, concluem os autores.

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Outro paisagem a ter em conta nesta sondagem, porquê em todas, é a forma de distribuição de indecisos para obter os resultados finais, supra referidos. Se fossem contabilizadas somente as respostas dos inquiridos que já decidiram em quem vão votar, os números seriam outros: 30% para o PS, a AD soma 23,6% e o Chega alcança 20,7% – uma diferença para o PSD menor que a margem de erro deste barômetro.

Já foram contabilizadas as respostas dos que ainda não foram definidas em definitivo o sentido de voto, mas indicam o mais provável, o PS continuaria supra da AD, mas ambos cairiam de forma significativa (18% e 12%, respectivamente). Já o Chega caiu para os 8,4%.

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