Está confirmado: depois de semanas de negociações e de muita pressão, vinda inclusive de dentro do PSD, os sócios-democratas chegaram a contrato com o CDS para uma coligação pré-eleitoral para as legislativas de março e para as europeias de junho. A notícia foi confirmada em enviado conjunto pelos dois partidos.
A coligação vai chamar-se”Coligação Democrática”, recuperando assim o valor simbólico para a direita da AD de Francisco Sá Carneiro, em 1979, que na profundeza juntou PSD, CDS, à quadra liderada por Freitas do Amaral, e PPM, de Gonçalo Ribeiro Telles. E respondendo ao apelo de vários sociais-democratas, um deles Carlos Moedas, que há uma semana, no jantar de Natal do CDS em Lisboa, pediu precisamente um retorno da AD.
Além de legislativas, em que o CDS deverá prometer pelo menos, entre duas a três vagas em lugares elegíveis, PSD e CDS irão juntos às europeias de junho de 2024, e “em sintonia com os compromissos regionais para as eleições nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores de 2023 e 2024, respetivamente, e com os entendimentos de base locais para as eleições autárquicas de 2025”.
PSD e CDS, mas não só. O documento que sela o contrato fala ainda “num conjunto de personalidades independentes”. Aliás, as metas gerais desse documento são as mesmas que estão inscritas no manifesto assinado por murado de 100 personalidades em escora de Montenegro, e que o Expresso noticiou na semana passada.
O que é um sinal de que uma segmento dos signatários do manifesto serão chamados pela direção do PSD e do CDS para integrarem a lista de deputados à Plenário da República. Montenegro e seu núcleo duro vão levar essas propostas ao Recomendação Pátrio do partido na primeira metade de janeiro.
No documento agora divulgado, em cinco pontos, PSD e CDS afirmam que querem formar um governo “com muito mais anelo”, no sentido de “propagação da economia e dos rendimentos e oportunidades para todos os portugueses”, com “coragem reformista”, em áreas porquê a inovação e o Estado Social, com “poderoso consciência social e baseada na distinção da humana”, elevada “exigência moral” e, porquê Montenegro tem repetido, seja uma opção “moderada, europeísta, atlantista e lusófona, defensora da liberdade, da paridade de oportunidades, da segurança dos cidadãos e da resguardo do país”.