“Boa para velar livros. Ou 75.800 euros”: IKEA faz referência à quantidade encontrada no escritório do ex-chefe de gabinete de António Costa, Vítor Escária, em publicidade a estante.
PUBLICIDADE“Boa para velar livros. Ou 75.800 euros”: é logo que a empresa multinacional sueca IKEA promove uma estante na sua mais recente campanha publicitária. O montante não é puro e refere-se aos montantes de moeda escondidos em estantes em São Bento, no escritório de Vítor Escária, idoso dirigente de gabinete de António Costa.
O moeda foi revelado durante as buscas na residência solene do primeiro-ministro, no contexto da Operação Influencer, em novembro do ano pretérito. O caso precipitou o pedido de deposição do primeiro-ministro, iniciando o processo que converteu à convocação de eleições legislativas para 10 de março.
Os cartazes de ação publicitária estão espalhados pelas ruas portuguesas e, entretanto, resultaram em uma circundar em imagens publicadas nas redes sociais que motivaram as mais diversas discussões.
A empresa sueca tem outros cartazes com mais referências políticas. Numa publicidade a um edredão, por exemplo, o IKEA usa uma vez que slogan “para se aquecerem sozinhos ou coligados”. Há também cartazes publicitários que mencionam a inflação ou ainda a “geringonça”, que vigorou entre 2015 e 2019.
A multinacional já veio reagir ao impacto causado pela campanha publicitária. “A IKEA faz segmento do dia-a-dia dos portugueses há 20 anos, e gostamos de desenvolver campanhas que reflitam a sua vida real. As suas rotinas, as conversas suas, as suas discussões, mais e menos acesas, e o próprio humor com que muitas vezes abordam os temas mais sérios”, lê-se no transmitido enviado às redações.
Na mesma nota, a IKEA nega, porém, ter “qualquer intenção ou propósito de contribuir, seja de que forma para, para o debate partidário e para o novo contexto pré-eleitoral que se vive no País”.