As tragédias não têm por hábito escolher dados e, uma vez que tal, nem o Natal está salvo. De indumento, existem vários benefícios de eventos históricos ocorridos durante o período de Natal que alteraram, de forma profunda, o distribuidor da efeméride em comunidades locais ou mesmo a nível vernáculo.
Algumas dessas tragédias foram naturaisoutras envolveram o fator humano, mas de uma forma ou de outra, causaram perturbação nas festividades natalícias. Um exemplo real: uma vez que celebrações natalícias tradicionais em Belém e Jerusalém Serão nascente ano cancelados, ou pelo menos significativamente, devido ao conflito que se vive neste momento na Tira de Gaza. Em certos casos, a mudança é simbólica: a Igreja Luterana de Belém substituiu uma tradicional árvore de Natal pela encenação de uma garoto sobre os escombros, registrando as crianças vítimas do conflito. Neste período, a pequena comunidade cristã de Gaza está mais preocupada em proteger-se, inclusive dentro de mesquitas com os seus vizinhos muçulmanos, do que em comemorar as festividades.
Recuando no tempo, assinalamos outras quatro outras graças onde desastres e convulsões sociais cancelaram ou alteraram significativamente a experiência de Natal.
Cristãos cancelaram… o Natal?
Em 1647, em pleno período da Revolução Gloriosa – um período da história inglesa em que o rei foi deposto e Oliver Cromwell governou o território uma vez que “Lord Protector” –, a cidade de Cantuária tocou um desconto quando o vereador lugar, William Bridge, tente a prisão de um mercador que fecha a loja no dia de Natal. A população da cidade decidiu tolerar tal sufocação, gerando-se hum motim. Resultado: outras lojas viram os vidros partidos, vários estabelecimentos foram pilhados e o arsenal de armas da cidade foi assaltado.
A reação parece exagerada, mas é preciso perceber que o Natal é um, mas os cristãos há muitos – e as opiniões sobre o que é o cristianismo se multiplicam. Uma em pessoal, a dos Puritanos – um grupo de cristãos zelotas que mais tarde se meteria em barcos, farto de Inglaterra, rumando ao continente americano – não acreditou em zero que não estivesse escrito na Bíblia. Agora, não vem no livro sagrado que Cristo nasceu em 25 de Dezembro. Logo, no seu entendimento, era falsidade e heresia comemorar o Natal.
Quando o Rei Carlos I foi deposto num golpe, lançando a Revolução Gloriosa, e os Parlamentaristas de Cromwell, grande segmento deles Puritanos, tomaram o poder, o seu objectivo recaiu, entre outras coisas, no Natal. Em primeiro lugar, excluíram a celebração dos serviços religiosos obrigatórios em 1645. Dois anos depois, cancelaram-na, recorrendo até ao envio de soldados às cidades que ousassem violar, prendendo quem festejasse e destruindo qualquer secundário ligado à estação. As pessoas reagiram e não somente na Cantuária: Norwich, Bury e Ipswich ergueram armas contra os Grinchs puritanos. Os partidários da reino aproveitaram para usar nascente ódio natalício contra os parlamentares. eventualmente essa estratégia ajudou, aquando da morte de Cromwell cinco anos mais tarde, a que reino fosse restaurada. O mesmo aconteceu com as celebrações natalícias, com vários cronistas da estação a regozijar-se com o retorno dasvelhas tradições.
A tragédia do Salão Italiano
Era uma véspera de Natal dissemelhante das restantes na cidade de Calumet, no estado americano de Michigan, em 1913. A cidade era rasgada por uma tensão entre uma grande companhia de extração de cobre lugar, a Calumet e Hecla, e os seus trabalhadores. A federação de mineiros queria constituir um sindicato e a entidade empregadora recusou esse pedido. Arrancou portanto em Julho uma greve que ainda estava de pé por alturas do Natal. Isto não impediu a tradicional celebração natalícia, assinalada uma vez que de rotina na noite de 24 de Dezembro. O espaço era o segundo andejar do Salão Italiano (Salão Italiano), propriedade da Calumet e Hecla, e o único chegada era uma inclinação e aperto escada. De súbito, no meio da sarau, uma voz falada “Queimada!” e a povaléu, desordenada, precipitada-se na mesma direção. A saída de emergência estava mal sinalizada e, na confusão, 73 pessoas, 59 delas crianças, morreram esmagadas pelo pânico.

Os caixões destinados às vítimas da catástrofe de 1913.
Uma percentagem lugar abriu um sindicância, mas muitas das testemunhas não falaram em inglês, pois eram imigrantes, e portanto não poderia dar respostas satisfatórias. Uma segunda investigação feita pelo Congresso foi mais muito sucedido. Ao oferecer intérpretes, a percentagem obteve testemunhos que identificavam a pessoa que lançou o rebate com um emblema de uma organização anti-greve e próxima dos patrões. Esta tragédia gerou várias teorias sobre o papel de Calumet e Hecla nos acontecimentos, tendo sido cantada por Woody Guthrie que plasmou essa teoria para a evo. Um facto é que o espaço do Salão já tinha sido multado várias vezes por problemas de segurança.
Escusado será proferir que não houve Natal esse ano, não só pela tristeza, uma vez que pela raiva que se criou contra a companhia mineira. Desde portanto, em todos os Natais, Calumet enche-se de velas que relembram as vítimas do incidente.

Marco histórico no lugar do Massacre de Italian Hall, no estado americano de Michigan. 73 pessoas e crianças foram espezinhadas na véspera de Natal de 1913, durante uma greve sindical.
Ó furacão Tracy devasta Darwin numa prenda indesejada
Uma cidade de Darwin, na costa Noroeste da Austrália, está habituado a ser indesejada vítima de vários furacões e ciclones. Em 1974, quando o Gabinete Meteorológico de Darwin anunciou a chegada de um furacão no período de Natal, os habitantes de Darwin simplesmente encolheram os ombros e seguiram com os preparativos para as festas que se aproximavam. O mesmo Gabinete previra um outro furacão, o Selma, para semanas antes e aquele simplesmente rumara ao Setentrião e não incomodara a cidade. Porém, desta vez, a espécie não acompanhou Darwin: uma tempestade brutal caiu de repente com chuvas fortes e ventos violentos – tão violentos que dobraram o anenômetro de aço do aeroporto lugar a meio. Chegou a ser medida a velocidade de 240 quilómetros por hora – e registou-se uma potente ondulação marítima. O furacão ficou sabido uma vez que Tracy.
No entanto, porque subvalorizaram a situação, mesmo com avisos, os habitantes de Darwin foram apanhados de surpresa. Os danos humanos e materiais foram notáveis: 71 mortos e uma extensão urbana completamente destruída, para além de um Natal que não chegou a ser comemorado. Nos cinco dias de duração do Tracy, de 21 a 26 de Dezembro, todos os serviços básicos de sobrevivência – desde o saneamento até ao provimento de chuva e medicamentos – ficaram severamente condicionados ou deixados de viver. Mais de 36 milénio pessoas foram evacuadas de avião e numa vaga de solidariedade vernáculo, foram recebidas em casas de outros australianos, que lhes pediram penetrar as portas e doaram comida e roupa. O choque psicológico e o impacto da tragédia foram capturados numa cantiga chamada “Papai Noel nunca chegou a Darwin”, cantada pela dupla Bill e Boyd, que se popularizou nos meses seguintes durante uma campanha de arrecadação de fundos. O efeito no coletivo australiano foi brutal e ainda hoje o Tracy é considerado uma das tragédias naturais mais graves da história do país, particularmente pela sua violência e pela icônica profundidade do ano em que ocorreu.

Vestígios do prédio original da Câmara Municipal de Darwin depois o bombardeio em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, e do furacão Tracy, em 1974.
O sinistro ferroviário de Tangiwai
Na manhã de 24 de dezembro de 1953, um trem que circulava na Risco Setentrião da Novidade Zelândiaentre Wellington e Auckland, atravessava uma ponte sobre o rio Whangaehu, em Tangiwai. Calhou que nesse momento, a ponte desabou e segmento da locomotiva caiu nas águas geladas. Um viajante, Cyril Ellis, que se encontrava junto à ponte antes do acidente, tentou avisar o condutor do mau estado da via, em virtude do rebentamento de um pequeno dique que precipitara uma enxurrada, danificando os pilares da ponte. No entanto, e apesar do abrandecimento do comboio, tal não foi suficiente para evitar o sinistro. Ao presenciar ao sucedido, Ellis alertou um dos guardas numa das carruagens que se mantiveram na risca e ambos pretendiam salvar o supremo de passageiros que se encontraram na sexta carruagem, que eventualmente caiu com somente uma vítima: uma mulher que, entalada entre vários assentos, não conseguiu libertar-se.

A ponte destruída no rescaldo do acidente.
Apesar das tentativas de salvamento posteriores, por segmento de equipes do tropa neozelandês, 151 pessoas faleceramnaquele que é ainda hoje o pior sinistro ferroviário da história da Novidade Zelândia. Várias famílias perderam cinco ou mais elementos no sinistro, aumentando o impacto da tragédia na vivência natalícia dos neozelandeses num país com dois milhões de habitantes à profundidade.
Tangiwai é uma termo maiori que significa “águas que choram” e algumas vezes terá sido mais relevante. As margens do rio, nos dias seguintes ao sinistro, encheram-se de roupas e brinquedoscertamente transportados pelos passageiros falecidos tendo em mente as festividades. Uma vez que não foram publicados jornais no dia de Natal, o país soube da tragédia via rádio, pela voz do na profundidade primeiro-ministro Sidney Hollandque se deslocara ao lugar para coordenar os esforços de socorro.