Griselda Blanco Repestro, Uma das maiores traficantes da América Latina, tem sua história relembrada na série “Griselda”, que estreou na Netflix nesta quinta-feira (25). A colombiana, que no seriado é interpretada pela atriz Sofia Vergara, mentora de Pablo Escobar, famoso narcotraficante fundador do Monopólio de Medellín.
Apelidada de “madrinha da cocaína”, uma criminosa foi durante duas décadas a principal referência no tráfico de drogas nos países latinos, e foi a responsável por ajudar na introdução da droga ilícita nos Estados Unidos. Griselda teve três filhos e atraiu um poderio em Novidade York e Miami, mas acumulou muitos inimigos e cadáveres, até ser presa em meados dos anos 1980 e, anos depois, assassinada.
Nascida na Colômbia em 1943, Griselda Blanco cresceu em um lar violento e, durante uma quadra de extrema pobreza, por conta de uma guerra social.
Há algumas versões sobre o seu início no delito, mas, segundo a BBCa mais famosa é a de que ela começou aos 11 anos, quando sequestrou um menino de família rica e o matou a tiros posteriormente os pais se recusarem a remunerar o resgate.
Assista ao trailer da série ‘Griselda’
‘Madrinha da Cocaína’
Aos 21 anos, em 1965, Griselda imigrou para Novidade York com o primeiro marido, Carlos Trujillo, e os três filhos. O parelha vendia maconha, mas a mulher queria transmigrar para o mercado da cocaína. Em 1970, o marido morreu de cirrose, mas havia promessas de que Blanco pudesse tê-lo matado, rendendo a ela o sobrenome de “viúva negra”.
Ela começou a mexer com cocaína durante o segundo consórcio, com Alberto Insubmisso. Ela se especializou uma vez que distribuidora e, em 1973, abriu uma empresa de lingerie onde as peças tinham bolsas com compartimentos para facilitar o armazenamento e transporte da droga em “mulas” (pessoas usadas para transporte).
Ainda em Novidade York, ela lavou verba, mexeu com tráfico humano e adquiriu poder no delito organizado, incitando também guerras entre gangues que geraram o efusão de sangue. O segundo marido também teria sido assassinado por ela, pois Griselda acreditava que ele estava roubando verba. Em 1983, o terceiro companheiro também foi morto.
Nos anos 1980, Blanco já havia se consolidado uma vez que uma “madrinha da cocaína”. Já de volta à Colômbia, posteriormente seu esquema criminoso, que também envolvia tráfico humano, foi desvelado em terras norte-americanas, ela chegou a supervisionar o tráfico de 1,5 tonelada de droga para os EUA.
Prisão e morte
Em 1985, Grisela Blanco foi presa e julgada por fabricação, importação, distribuição de cocaína e três assassinatos. Ela passou duas décadas detrás e foi em liberdade em 2004 e foi deportado para a Colômbia, onde passou a viver fora do radar.
No dia 3 de setembro de 2012, aos 69 anos, ela foi morta a tiros em Medellín posteriormente transpor de um talho, por dois homens que chegaram em uma moto. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu.