Nesta quinta-feira (01), o repórter e ativista dos direitos civis americanos, James Baldwin recebeu uma homenagem com uma ilustração na página inicial do Google. O figura realizado no logotipo do pesquisador é chamado de Doodle, e é realizado uma vez que uma modificação próprio e temporária com o objetivo de comemorar feriados, eventos, conquistas e figuras históricas notáveis.
James Baldwin é prestigiado por suas inúmeras obras literárias, que não abordam exclusivamente romances, uma vez que também temas relacionados à justiça social.

De pacto com o portal da Companhia das Letras, o repórter nasceu em Novidade York em 1924 e se tornou um dos nomes mais destacados da literatura americana do século 20. Entre seus principais temas, sobressaem a luta racial e as questões de sexualidade e identidade.
Irmão mais velho de oito irmãos, Baldwin desempenhou desde cedo o papel de figura paterna, já que não conheceu seu pai e perdeu o seu padrasto ainda na juvenilidade. Com grande responsabilidade, ele nem sonhava com a faculdade e por isso, trabalhava em empregos braçais durante o dia e à noite tocava violão em cafés, onde também escrevia por longas horas, tentando realizar o sonho de se tornar repórter.
De pacto com informações do Museu Vernáculo de História e Cultura Afro-Americana, Baldwin deixou os Estados Unidos para viver em Paris em 1948, porque ele não tolerava a discriminação racial e sexual que Sofria diariamente. Lá, ele se reconectou com Richard Wright, que foi seu mentor no início da curso e conheceu Maya Angelou.
Baldwin passaria os quarenta anos seguintes no exterior, onde escreveu e publicou a maior secção de suas obras.
“Eu Não Sou Preto” Indicado ao Oscar de Melhor Documentário em 2017 e narrado por Samuel L. Jackson foi fundamentado em um dos livros do ator, que infelizmente, ficou truncado. Nele, Baldwin se envolveu em retratar a verdade social norte-americana através da vida e morte de três grandes ativistas pelos direitos raciais que foram assassinados: Medgar Evers, Malcolm X e Martin Luther King Jr., mas não conseguiu terminar a história antes de sua morte.
Outro grande sucesso do repórter é “O Quarto de Giovanni”, que por sua vez, é um clássico da literatura LGBTQIA+. Lançado em 1956, embarcamos na história de David, um jovem americano que está em Paris esperando a chegada de sua namorada, que se pondera se deveria ou não se matrimoniar com ele.
Em meio aos bares de Paris, David conhece Giovanni, um garçom italiano pelo qual se vê enamorado e com quem logo estabelece um relacionamento. Além do romance, o livro ainda faz reflexões sobre uma vez que os personagens LGBTQIA+ não são isentos de serem machistas ou de reproduzirem outros preconceitos em sua própria vida.
Outras obras notáveis do repórter são: “Se os disseres na serra”, de 1953; “Notas de um fruto nativo”, de 1955; “Terreno Estranha”, de 1962 e “Se a Rua Beale Falasse”, de 1974. Nascente último, também utilizou na confecção de um filme, que estreou com o mesmo título da obra literária, em 2018.
Baldwin faleceu em 1987 em sua moradia em St. Paul de Vence, aos 63 anos, depois uma curta guerra contra o cancro de estômago.
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