Março 22, 2025
Quem foi James Baldwin, ativista dos direitos civis homenageado pelo Google

Quem foi James Baldwin, ativista dos direitos civis homenageado pelo Google

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Nesta quinta-feira (01), o repórter e ativista dos direitos civis americanos, James Baldwin recebeu uma homenagem com uma ilustração na página inicial do Google. O figura realizado no logotipo do pesquisador é chamado de Doodle, e é realizado uma vez que uma modificação próprio e temporária com o objetivo de comemorar feriados, eventos, conquistas e figuras históricas notáveis.

James Baldwin é prestigiado por suas inúmeras obras literárias, que não abordam exclusivamente romances, uma vez que também temas relacionados à justiça social.

Google presta homenagem a James Baldwin com Doodle
Google presta homenagem a James Baldwin com Doodle / Reprodução/Google

De pacto com o portal da Companhia das Letras, o repórter nasceu em Novidade York em 1924 e se tornou um dos nomes mais destacados da literatura americana do século 20. Entre seus principais temas, sobressaem a luta racial e as questões de sexualidade e identidade.

Irmão mais velho de oito irmãos, Baldwin desempenhou desde cedo o papel de figura paterna, já que não conheceu seu pai e perdeu o seu padrasto ainda na juvenilidade. Com grande responsabilidade, ele nem sonhava com a faculdade e por isso, trabalhava em empregos braçais durante o dia e à noite tocava violão em cafés, onde também escrevia por longas horas, tentando realizar o sonho de se tornar repórter.

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De pacto com informações do Museu Vernáculo de História e Cultura Afro-Americana, Baldwin deixou os Estados Unidos para viver em Paris em 1948, porque ele não tolerava a discriminação racial e sexual que Sofria diariamente. Lá, ele se reconectou com Richard Wright, que foi seu mentor no início da curso e conheceu Maya Angelou.

Baldwin passaria os quarenta anos seguintes no exterior, onde escreveu e publicou a maior secção de suas obras.

“Eu Não Sou Preto” Indicado ao Oscar de Melhor Documentário em 2017 e narrado por Samuel L. Jackson foi fundamentado em um dos livros do ator, que infelizmente, ficou truncado. Nele, Baldwin se envolveu em retratar a verdade social norte-americana através da vida e morte de três grandes ativistas pelos direitos raciais que foram assassinados: Medgar Evers, Malcolm X e Martin Luther King Jr., mas não conseguiu terminar a história antes de sua morte.

Outro grande sucesso do repórter é “O Quarto de Giovanni”, que por sua vez, é um clássico da literatura LGBTQIA+. Lançado em 1956, embarcamos na história de David, um jovem americano que está em Paris esperando a chegada de sua namorada, que se pondera se deveria ou não se matrimoniar com ele.

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Em meio aos bares de Paris, David conhece Giovanni, um garçom italiano pelo qual se vê enamorado e com quem logo estabelece um relacionamento. Além do romance, o livro ainda faz reflexões sobre uma vez que os personagens LGBTQIA+ não são isentos de serem machistas ou de reproduzirem outros preconceitos em sua própria vida.

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Outras obras notáveis ​​do repórter são: “Se os disseres na serra”, de 1953; “Notas de um fruto nativo”, de 1955; “Terreno Estranha”, de 1962 e “Se a Rua Beale Falasse”, de 1974. Nascente último, também utilizou na confecção de um filme, que estreou com o mesmo título da obra literária, em 2018.

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Baldwin faleceu em 1987 em sua moradia em St. Paul de Vence, aos 63 anos, depois uma curta guerra contra o cancro de estômago.

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