Criminado de planejar os ataques de 7 de outubro em Israel e de se aproximar do grupo terrorista Hamas do Hezbollah, Saleh al-Arouri, de 57 anos, morreu na terça-feira, 2 de janeiro, nos subúrbios de Dahiyeh, no Líbano. O número 2 do Hamas foi morto numa explosão causada por ataques israelenses que vitimou cinco pessoas, confirmaram os militantes. Era próximo de Yahya Sinwar, líder do Hamas.

REUTERS/Amr Abdallah Dalsh
Nascido em Bani Zeid, uma cidade no núcleo da Cisjordânia, Saleh al-Arouri uniu-se ao Hamas em 1987 e distribuiu o grupo no seu território natal. Em 2011, esteve envolvido num tratado que libertou mais de milénio palestinos em troca de um soldado israelense, Gilad Shalit. Todavia, foi em agosto de 2014 que começou a lucrar mais destaque, quando Israel o acusou de ter planejado o rapto e o homicídio de três adolescentes israelenses na Cisjordânia. Na profundidade, foi exilado na Turquia por ter conspirado para derrubar o presidente da Domínio Palestiniana, Mahmoud Abbas. Referiu-se ao homicídio porquê “uma operação heróica das Brigadas Qassam”. Al-Arouri também foi fundador das famosas Brigadas Al-Qassam – atualmente o braço militar do Hamas. Foram estas brigadas que ganharam a epíteto de “engenheiro da unidade de campo de guerra”. Eleito em 2017 porquê vice-presidente do gabinete político do Hamas, desde 2018 que os EUA ofereceram uma recompensa de 5 milhões de dólares (4,57 milhões de euros) por informações sobre o seu paradeiro e que levaram à sua detenção.
O macróbio líder foi réu de gestão e financiamento das operações militares do Hamas. Os Estados Unidos acreditavam que Saleh al-Arouri também facilitava transferências de armas desde 1987.
Em outubro de 2023, cinco anos depois dos Estados Unidos terem oferecido uma recompensa pela sua tomada, e já depois do ataque do Hamas ter vitimado mais de 1.200 pessoas em Israel, Saleh al-Arouri reuniu-se com o secretário-geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah , e com o secretário-geral da Jihad Islâmica Palestina, Ziad Nakhale. Sabe-se que na reunião foram discutidas formas de compreender “uma vitória totalidade e parar o ataque brutal ao povo oprimido de Gaza e da Cisjordânia”, segundo informou a emissora solene do Hezbollah, Al-Manar.
Nesse mesmo mês, o tropa israelense demoliu a morada da família Al-Arouri – que se encontra localizada na cidade de Aroura. A ordem foi dada pelo atual encarregado do Comando Médio das Forças de Resguardo de Irsael, Yehuda Fox.
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