Março 22, 2025
Quem ganhou e quem perdeu nas eleições dos Açores |  Eleições regionais

Quem ganhou e quem perdeu nas eleições dos Açores | Eleições regionais

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Vencedores

José Manuel Bolieiro

O líder do PSD-Açores e novo presidente do governo regional é o principal rosto destas eleições açorianas. Depois de ver o seu executivo derrubado com a chumbo do Orçamento para 2024, Bolieiro vence de forma inequívoca umas eleições muito participadas (comparando com outros atos eleitorais na região), em que o voto útil na coligação com o CDS e o PPM se lê porquê uma opção pela segurança (a AD teve 42,1%, supra dos 39,1% que o PS obteve em 2020).

Bolieiro garante ainda a primeira vitória do PSD nos Açores desde Mota Amaral em 1992, porém fica o amargura de boca de não saber a maioria absoluta, cenário só verosímil através de um conformidade com o Chega (que exige integrar o executivo). No oração de vitória, o social-democrata garantiu que governará com “maioria relativa” e prometeu, num recado claramente dirigido ao Chega, não ceder a chantagens – deste modo, um governo de Bolieiro deverá permanecer dependente da viabilização pelo PS.

Luís Montenegro

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Fez questão de fazer campanha nos Açores – mesmo que sem a companhia de Bolieiro – e de, tal porquê nas regionais da Madeira realizadas em Setembro último, estar no arquipélago junto ao líder do PSD-Açores para dar a faceta pelo resultado: fosse bom, menos bom ou mau. Com oriente resultado da coligação PSD/CDS/PPM, o presidente do PSD garante o seu quinhão da vitória eleitoral. Com Bolieiro a alongar qualquer possibilidade de entendimento com o Chega, Montenegro fica em melhores condições para reiterar o “não é não” ao partido de André Ventura e impedir que o fantasma de uma coligação da AD com o Chega assombre a campanha para as legislativas de Março.

Andre Ventura

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O Chega reforçou a votação e o número de mandatos nos Açores em seguida uma campanha eleitoral em que o presidente do Chega se envolveu com bastante presença no arquipélago. O partido de André Ventura é o que mais cresce face às eleições regionais de 2020 (o PSD concorreu coligado), quase duplicando a percentagem (passou de 5% para 9,19% e de escolher dois deputados para prometer cinco mandatos). Ventura proclamou em tom de vitória que o Chega será “decisivo para a governação dos Açores”, mas tudo indica que o bom resultado não terá o efeito solicitado.

Vencidos

Vasco Cordeiro

O líder do PS-Açores e ex-presidente do executivo regional não só não venceu estas eleições (desde 1996 os socialistas foram sempre o partido vencedor) porquê perdeu representação parlamentar (23 deputados face aos 25 eleitos em 2020). Aliás, Vasco Cordeiro terá agora uma difícil tarefa em mãos: viabilizar um governo da AD ou aventurar furar caminho para uma solução governativa da direita, só verosímil com o Chega.

Pedro Nuno Santos

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Passou o tempo a falar da ameaço do Chega integrar um governo nos Açores com a coligação protagonizada por Bolieiro, estratégia que não colheu, mas que é extensível à que o PS já vem ensaiando para as próximas eleições gerais de Março (e à que usou nas legislativas nacionais de 2022) – a AD venceu as eleições e o Chega foi o único partido a crescer. Por outro lado, o secretário-geral do PS deu a faceta pelo partido junto de Vasco Cordeiro. Pedro Nuno Santos regista assim uma dupla itinerário.

Paulo Raimundo

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Tal porquê em 2020, a CDU volta a não escolher nenhum deputado ao parlamento açoriano, levando mesmo a percentagem comparativamente com as últimas eleições regionais. Neste teste eleitoral para o secretário-geral do PCP, que foi sentenciado de que a CDU elegeria pelo menos um deputado, Paulo Raimundo recebe nota negativa.

Mariana Mortágua

Depois de em 2020 ter ficado perto dos 4% e de ter eleito dois deputados ao parlamento açoriano, o Conjunto de Esquerda caiu tanto em percentagens de votos porquê em mandatos (elegeu somente um deputado). Isto acaba por ser uma itinerário para a coordenadora bloquista na medida em que o partido perde peso eleitoral nos Açores e reduz a capacidade de influência no arquipélago, além de que o resultado não permite ao partido lucrar balanço para as legislativas de 10 de Março.

Rui Rocha

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A Iniciativa Liberal desempenhou um papel decisivo para o colapso do executivo de José Manuel Bolieiro. O partido liderado por Rui Rocha até conseguiu seguir na votação (passou de 1,93% para 2,15%), porém falhou o objectivo de aumentar a representação parlamentar e de ser decisivo para a AD chegar à maioria absoluta.

Fonte

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