Novembro 5, 2024
Recapitulação do incidente 6 da 4ª temporada de ‘True Detective’: histórias são histórias

Recapitulação do incidente 6 da 4ª temporada de ‘True Detective’: histórias são histórias

Uma das partes complicadas de uma história de fantasmas porquê “True Detective: Night Country” é a tarefa trivial e inevitável de ter que explicar eventos que antes eram provocativamente inexplicáveis. É mais terrífico, por exemplo, imaginar uma força sobrenatural transformando cientistas aterrorizados num “corpsículo” ártico do que saber que foram comandados por um grupo de mulheres indígenas vigilantes que fazem justiça com as próprias mãos.

Nascente é o risco que a criadora Issa López cortejou durante toda a temporada, já que os elementos processuais da série foram misturados com símbolos obscuros, traumas ocultos e alucinações fantasmagóricas. Para resolver os mistérios práticos que Danvers e Navarro enfrentam, ele teria que voltar à Terreno.

No entanto, a realização deste final imperfeito mas persuasivo é que López consegue ter o seu bolo e comê-lo também. As importantes questões policiais sobre as mortes de Annie K. e dos cientistas têm respostas concretas, mas ela não está disposta a revelar a espalhafato místico e psicológica que é exclusiva deste sítio.

Desde o início, o elemento mais potente de “Night Country” tem sido a evocação de Ennis, no Alasca, porquê levante posto avançado da humanidade mais ao setentrião, uma cidade fronteiriça ao esquecimento. Houve vários momentos, incluindo alguns no final, em que um personagem está a um passo de vanescer no zero, porquê o pinguim enlouquecido de Werner Herzog em “Encontros no Término do Mundo”.

As grandes revelações começam a sobrevir antes dos créditos iniciais cá, quando Danvers e Navarro invadem o sistema de cavernas de gelo no meio de uma tempestade que parece formidável mesmo para os padrões de Ennis. No entanto, López ainda não está disposto a se separar da estranheza que tem sido uma peça tão importante da intriga: enquanto eles caminham pelas cavernas, Navarro sai por uma fresta estreita, notório de que “ouve” Annie conduzindo-a para onde eles precisam. ir. Isso é mais do que os instintos de um detetive em ação; isso é um sexto sentido. E López valida o momento em que os dois descobrem o laboratório secreto onde Annie foi assassinada.

A conexão entre o caso de Annie e os cientistas mortos foi um tanto que Danvers e Navarro trabalharam duro para conectar, desde o relacionamento romântico entre Annie e Raymond Clark até o duvidoso convenção financeiro entre a mina e o laboratório, que precisava de ajuda para apurar seus números de poluição. . Quando eles encontram a instalação subterrânea e capturam Raymond, suas suspeitas são confirmadas, embora os detalhes sejam um pouco surpreendentes.

Acontece que o esforço plurianual do laboratório para extrair ADN de um microrganismo no gelo beneficiou da potente poluição da mina, que suavizou o permafrost. Annie ficou sabendo do projeto por meio das anotações de Raymond e tentou destruir a pesquisa, levando Lund e os outros cientistas a esfaqueá-la repetidamente.

Numa reviravolta irônica, Danvers e Navarro estão longe de ser as primeiras pessoas a saber do que aconteceu com Annie, apesar de terem investigado o caso de forma tão obsessiva. Descobrimos na semana passada que Hank havia movido o corpo de Annie a pedido de Kate, impulsionado pela promessa de que ela usaria suas conexões políticas para garantir-lhe o função de dirigente de polícia. Mas mais tarde neste incidente, Danvers usa o testemunho de Raymond sobre “segurar a escotilha” enquanto seus colegas cientistas eram atacados para inferir que deve ter evidências de alguém tentando entrar pelo topo. Isso a leva a um zelador indígena que descobriu o laboratório escondido, descobriu o que os cientistas haviam feito e fez justiça com as próprias mãos.

Conforme encenado, o flashback do ataque dos vigilantes aos cientistas parece um pouco exagerado, uma ação extrema demais para ser tomada por mulheres comuns. Mas López fez muito ao lançar as bases para torná-lo semiplausível, dada a intimidade conspiratória entre a mina e as autoridades e a hostilidade dirigida aos nativos que têm pago o preço mais cocuruto pelos lucros. Eles não podem encarregar que a justiça será feita em nome de Annie, e até Navarro e Danvers, duas mulheres da lei, têm de permitir isso. Finalmente, um deles ajudou a encobrir o assassínio.

No final, porquê diz Navarro, “Histórias são histórias”, mormente em Ennis, onde parece que o negócio mais importante acontece fora dos livros. Se Kate e Connelly tiverem a ousadia de ignorar o sorte dos cientistas porquê um “evento climatológico”, portanto Danvers imagina que ela tem a mesma mando para usar a história solene para exonerar as mulheres responsáveis ​​por aquela obra de arte abstrata que derreteu no núcleo do gelo. A mesma patranha que foi usada para encobrir uma conspiração seria usada para conceder misericórdia aos povos indígenas que sofreram a perda de um dos seus – para não falar dos nados-mortos que a mina custou à sua comunidade.

Mas ainda há a questão de conviver com tudo isso. Peter passa o incidente limpando uma cena de transgressão. Quando Rose o ajuda a colocar o defunto de seu pai no mar, ela lhe dá a misericórdia de fazê-lo se virar enquanto ela tira o ar de seus pulmões para impedi-lo de flutuar. Mas ela o consola friamente, dizendo que a pior secção não acabou, mas “o que vem depois: para sempre”. Ele ficará com essa mancha na consciência. Danvers não esquecerá seu rebento. Navarro pode ou não seguir o caminho da mana na negrume.

O final de “Night Country” é finalmente sobre Ennis, uma cidade que, nas palavras de Danvers, “já existia muito antes da mina, muito antes da APF, muito antes de o Alasca ser chamado de Alasca”. Em um retorno meio cafona à primeira temporada, Raymond geme “o tempo é um círculo projecto” em referência a Annie, que ele diz estar escondida nas cavernas antes de nascer e continuará a fazê-lo depois que todos morrerem. Mesmo depois de amarrar todas as pontas soltas, López mantém a teoria de Ennis porquê um lugar onde os fantasmas comungam com os vivos, seja através de alucinações febris ou de uma culpa persistente que floresce no escuro porquê um cogumelo.

“Ninguém nunca vai embora”, diz Danvers. Isso é um conforto e uma maldição.

  • Alguns acenos notáveis ​​​​para trabalhos anteriores cá: a escotilha que leva ao laboratório secreto parece uma gorjeta para “Lost”, a caixa de quebra-cabeça definitiva da TV, e Navarro lentamente ganhando consciência enquanto Raymond a arrasta pelo soalho, lembra Shelley Duvall tentando arraste Jack Nicholson para o repositório da cozinha em “O Iluminado”.

  • O grande mistério da laranja rolante está resolvido! A mãe de Navarro adorava laranjas e descascava-as com a faca. O formato dessa casca? Uma lesma, é simples.

  • Raymond amando genuinamente uma mulher indígena enquanto conspira ativamente contra ela e sua comunidade faz desta temporada de “True Detective” uma combinação ideal com “Killers of the Flower Moon”.

  • A resposta desanimada de Rose a Peter batendo em sua porta – “Vai ser uma daquelas noites, não é?” – faz você se perguntar se ela tem alguma atividade paralela jogando corpos no mar. Ela é muito boa nisso.

  • Covers dirge de músicas pop se tornaram um elemento vital em trailers, filmes e programas em procura de uma vantagem, mas, por obséquio, deixe a versão triste de “Twist and Shout” cá ser o termo de tudo.

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