Março 24, 2025
Rua Direita ≡ “Os reformados têm de lucrar menos”…

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Ciclicamente, por aí, em certos CS, aparecem uns visionários com ideias peregrinas, porquê o sr. João Pratascom o entendimento de que “os reformados têm de lucrar menos”.

Exatamente, é esta a sua decisão sapiente, proferida do supino da sua sinecura de presidente da AAssociação Portuguesa de Fundos de Investimentos, Pensões e Patrimónios.

Para explicar a sua ejaculação luminoso e assertiva, dando cautela transcendente a um verdadeiro cínico, o sr. Pratas pretende romper porquê um gestor preocupado com a Segurança Social e sua sustentabilidade, abonando o oração “Para o sistema de pensões não ser deficitário, os reformados têm de lucrar menos. Isto é uma coisa que nenhum político vai manifestar”.

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Pois nenhum político o vai manifestar, pois terá um mínimo de pejo e de pudor. Adereços que parecem não fazerem segmento do “portfólio” cívico do sr. Pratas.

Com proteção e impudência vai mais longe, o sr. Pratas, que porquê um cruzado em luta pela sua “fé” acrescenta “Eu acho que as gerações mais novas devem continuar a remunerar impostos para suportar um desequilíbrio em que as gerações mais velhas se beneficiem”.

Isto, sem notório ignorar, ele que é perito na material, que há muro de um milhão de reformados em Portugal a receber menos de 300 euros por mês.

Já agora, quanto auferirá mensalmente o sr. Pratas?

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Provavelmente, o Sr. Pratas visa tão somente promover os fundos de pensões. Mas não o faz pela afirmativa, antes de tentar que a manipulação das pensões vigentes ligeiro a uma maior adesão às soluções complementares. Que ele representa. Porquê já representou a carteira de onde é oriundo, mais concretamente da BPI Gestão de Activos e da Caixabank Management Association Luxembourg.

Numa entrevista, com palavras bonitinhas, diz ao que vem: “promover e desenvolver a gestão de fundos de investimento, de fundos de pensões e de património”(…)“apresentação de propostas para a geração de condições que contribuam para o desenvolvimento da indústria vernáculo de Fundos de Investimento e de Pensões”, propondo-se até à “colaboração ativa nas consultas relativas aos processos de mudança da regulação comunitária e vernáculo”. Tal beneficência merece comenda…

Ó Sr. Pratas apresenta-se porquê uma missão pelas terras bárbaras do Oeste, a catequizar para lucrar. A pregar, na sua missão evangélica, que é preciso tirar aos desvalidos da Riqueza, para dar aos afortunados do sistema. Sistema, simples, leste dos fundos de investimento e de pensões, que só terá a lucrar quando todos os portugueses começarem a “poupar” para investir na egorda dos accionistas que o sr. Pratas representa.

É Natal e há reformados que não têm verba para remunerar os medicamentos, o aquecimento, o locação da pobre habitação, o magro posto de bacalhau da Consoada. Não importa, para o sr. Pratas – até o nome ajuda — “os reformados têm de lucrar menos”. Ponto final.

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