Rui Rio, ex-líder do PSD, entende que “o Ministério Público agiu sem fazer promessas suficientes” no contexto da Operação Influencer, sendo responsável pela novo crise em que mergulhou o país. Em entrevista ao Jornal de Notícias, esta quinta-feira o Rio considera ainda ser “evidente que a procuradora-geral da República (Lucília Gago) deveria despovoar a trouxa””.
“Na prática, o primeiro-ministro foi deposto pela PGR”, enfatizou Rui Rio, “E essa mesma PGR não tem sequer noção do dano gravíssimo que provocou ao país, quando em todo o mundo se noticiou que o primeiro-ministro português se demitiu “Devido a suspeitas de depravação. Isto põe a nossa imagem ao nível dos piores do Terceiro Mundo. É muito, muito mau”, sublinhou.
“A origem da crise é o Ministério Público, que faz o que quer e porquê quer”, declarou o ex-líder social-democrata, que disse discordar da rescisão do Parlamento, e também alertou para a urgência de justificação da cabala no chamado ‘caso das gémeas que envolvem Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República.
Sobre o alegado tirocínio censurável de poder por segmento do MP que levou à deposição de António Costa e do Governo, Rui Rio frisou que “isto não é minimamente razoável num Estado de recta democrático”.