MOSCOU – Assaltantes invadiram uma grande sala de concertos em Moscou na sexta-feira e dispararam contra a povaréu, matando mais de 60 pessoas, ferindo mais de 100 e incendiando o lugar em um ataque descarado poucos dias depois que o presidente Vladimir Putin consolidou seu controle no poder em um uma vitória esmagadora eleitoral altamente orquestrada.
O grupo Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo ataque num enviado publicado em canais afiliados nas redes sociais. Um solene de lucidez dos EUA disse à Associated Press que as agências de lucidez dos EUA souberam que a filial do grupo no Afeganistão estava planejando um ataque em Moscou e compartilharam a informação com autoridades russas.
Não ficou imediatamente evidente o que aconteceu aos agressores posteriormente a operação, que os investigadores estatais estavam investigando porquê terrorismo.
O ataque, que deixou a sala de concertos em chamas e o telhado desabou, foi o mais mortal na Rússia em anos e ocorreu no momento em que a guerra do país na Ucrânia se arrastava para o terceiro ano. O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, classificou o ataque porquê uma “enorme tragédia”.
O Kremlin disse que Putin foi informado minutos depois de os agressores invadirem o Crocus City Hall, um grande lugar de música no extremo oeste de Moscou que pode acomodar 6.200 pessoas.
O ataque ocorreu enquanto uma povaréu se reunia para uma apresentação da margem de rock russa Picnic. O Comitê de Investigação, a principal dependência estadual de investigação criminal, informou na manhã de sábado que mais de 60 pessoas foram mortas. As autoridades de saúde divulgaram uma lista de 145 feridos – 115 deles hospitalizados, incluindo cinco crianças.
Algumas notícias russas sugeriram que mais vítimas poderiam ter ficado presas no incêndio que eclodiu depois que os agressores atiraram explosivos.
O vídeo mostrou o prédio em chamas, com uma enorme nuvem de fumaça subindo pelo firmamento noturno. A rua estava iluminada pelas luzes azuis piscantes de dezenas de caminhões de bombeiros, ambulâncias e outros veículos de emergência, enquanto helicópteros de bombeiros sobrevoavam para esvaziar chuva no incêndio que levou horas para ser contido.
A promotoria disse que vários homens em uniformes de combate entraram na sala de concertos e atiraram contra os espectadores.
Dave Primov, que estava no galeria durante o ataque, descreveu o pânico e o caos quando o ataque começou.
“Houve rajadas de tiros”, disse Primov à AP. “Todos nós nos levantamos e tentamos nos movimentar em direção aos corredores. As pessoas começaram a entrar em pânico, começaram a decorrer e colidiram umas com as outras. Alguns caíram e outros os pisotearam.”
Vídeos publicados pela mídia russa e em canais de aplicativos de mensagens mostraram homens carregando rifles de assalto atirando em pessoas gritando à queima-roupa. Um vídeo mostrou um varão no auditório dizendo que os agressores atearam queima ao auditório, enquanto tiros soavam incessantemente.
Os guardas na sala de concertos não tinham armas e alguns poderiam ter sido mortos no início do ataque, informou a mídia russa. Alguns meios de informação russos sugeriram que os agressores fugiram antes da chegada das forças especiais e da polícia de choque. Relatórios dizem que patrulhas policiais estavam procurando vários veículos que os agressores poderiam ter usado para evadir.
Num enviado publicado pela sua dependência de notícias Aamaq, o grupo Estado Islâmico disse que atacou uma grande concentração de “cristãos” em Krasnogorsk, nos periferia de Moscovo, matando e ferindo centenas de pessoas. Não foi verosímil verificar imediatamente a autenticidade da reclamação.
No entanto, autoridades de lucidez dos EUA confirmaram a alegado da filial do grupo Estado Islâmico com sede no Afeganistão de que foi responsável pelo ataque a Moscovo, disse um funcionário dos EUA à AP.
O funcionário disse que as agências de lucidez dos EUA reuniram informações nas últimas semanas de que a filial do EI estava planejando um ataque em Moscou. Ele disse que autoridades dos EUA compartilharam de forma privada a lucidez no início deste mês com autoridades russas. O funcionário foi informado sobre o tópico, mas não foi autorizado a discutir publicamente as informações de lucidez e falou com a AP sob quesito de anonimato.
Observando que a enunciação do EI apresentou a sua asserção porquê um ataque contra os cristãos, Aymenn Jawad al-Tamimi, técnico no grupo terrorista, disse que parecia reflectir a estratégia do grupo de “combater onde puderem porquê secção de uma luta global contra os infiéis”. e apóstatas em todos os lugares.’”
Em Outubro de 2015, uma petardo colocada pelo EI derrubou um avião de passageiros russo sobre o Sinai, matando todas as 224 pessoas a bordo, a maioria delas turistas russos que regressavam do Egipto. O grupo, que opera principalmente na Síria e no Iraque, mas também no Afeganistão e em África, também reivindicou vários ataques no volátil Cáucaso da Rússia e noutras regiões nos últimos anos. Recrutou combatentes da Rússia e de outras partes da antiga União Soviética.
Em 7 de março, a principal dependência de segurança da Rússia disse ter gorado um ataque a uma sinagoga em Moscovo por uma célula do Estado Islâmico, matando vários dos seus membros na região de Kaluga, perto da capital russa. Poucos dias antes, as autoridades russas disseram que seis alegados membros do EI foram mortos num troada na Inguchétia, na região russa do Cáucaso.
Na sexta-feira, declarações de indignação, choque e esteio às pessoas afetadas pelo ataque à chamada de concerto foram transmitidas de todo o mundo.
Alguns comentadores nas redes sociais russas questionaram porquê é que as autoridades, que vigiam e pressionam incansavelmente os críticos do Kremlin, não conseguiram identificar a ameaço e impedir o ataque.
Autoridades russas disseram que a segurança foi reforçada nos aeroportos, estações ferroviárias e no extenso sistema de metrô da capital de Moscou. O prefeito de Moscou cancelou todas as reuniões de tamanho e teatros e museus fecharam no término de semana. Outras regiões russas também reforçaram a segurança.
O Kremlin não culpou imediatamente ninguém pelo ataque, mas alguns legisladores russos foram rápidos a acusar a Ucrânia e apelaram ao aumento dos ataques. Horas antes do ataque, os militares russos lançaram uma barragem abrangente contra o sistema energético da Ucrânia, paralisando a maior médio hidroeléctrica do país e outras instalações energéticas e deixando mais de um milhão de pessoas sem electricidade.
Dmitry Medvedev, vice-chefe do Recomendação de Segurança da Rússia, disse que se o envolvimento da Ucrânia for comprovado, todos os envolvidos “devem ser localizados e mortos sem piedade, incluindo funcionários do Estado que cometeram tal ultraje”.
Mykhailo Podolyak, mentor do presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, negou o envolvimento da Ucrânia.
“A Ucrânia nunca recorreu ao uso de métodos terroristas”, postou ele no X. “Tudo nesta guerra será sentenciado unicamente no campo de guerra”.
John Kirby, porta-voz do Recomendação de Segurança Vernáculo da Morada Branca, disse que ainda não poderia falar sobre os detalhes, mas “as imagens são simplesmente horríveis. E simplesmente difícil de observar.
O ataque de sexta-feira seguiu-se a uma enunciação no início deste mês da Embaixada dos EUA em Moscovo, que instou os americanos a evitarem locais lotados, tendo em conta os planos “iminentes” dos extremistas para atingir grandes reuniões na capital russa, incluindo concertos. O aviso foi repetido por várias outras embaixadas ocidentais.
A porta-voz do Recomendação de Segurança Vernáculo, Adrienne Watson, disse na sexta-feira que o governo dos EUA tinha informações sobre um ataque planejado em Moscou, o que levou o Departamento de Estado a orientar os americanos. O governo dos EUA partilhou a informação com as autoridades russas de conformidade com a sua política de longa data de “responsabilidade de avisar”, disse Watson.
Putin, que estendeu o seu domínio sobre a Rússia por mais seis anos na votação presidencial desta semana, posteriormente uma ampla repressão à dissidência, denunciou as advertências ocidentais porquê uma tentativa de intimidar os russos. “Tudo isso se assemelha a chantagem ensejo e a uma tentativa de assustar e desestabilizar a nossa sociedade”, disse ele no início desta semana.
A Rússia foi partida por uma série de ataques terroristas mortais no início dos anos 2000, durante os combates com os separatistas na província russa da Chechénia.
Em Outubro de 2002, militantes chechenos fizeram tapume de 800 pessoas porquê reféns num teatro de Moscovo. Dois dias depois, as forças especiais russas invadiram o prédio e 129 reféns e 41 combatentes chechenos morreram, a maioria devido aos efeitos do gás narcótico que as forças russas usam para subjugar os agressores.
Em Setembro de 2004, tapume de 30 militantes chechenos tomaram uma escola em Beslan, no sul da Rússia, fazendo centenas de reféns. O cerco terminou num banho de sangue dois dias depois e mais de 330 pessoas, tapume de metade delas crianças, foram mortas.
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O redator da Associate Press, Michael Balsamo, em Washington, contribuiu para nascente relatório.
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Esta história foi atualizada para emendar que John Kirby é porta-voz do Recomendação de Segurança Vernáculo da Morada Branca, e não o mentor de segurança vernáculo da Morada Branca.