Parece possuir muito marketing em torno da lucidez sintético (IA), com serviços que mais não fazem que reproduzam as tecnologias desenvolvidas por outros. O Galaxy AI, resultado da Samsung apresentado com os novos telemóveis S24, dá o passo para provar de que forma a IA se vai tornar mais fundamental nas tarefas do quotidiano.
No primeiro contato que tivemos com estes novos telemóveis, a funcionalidade mais impressionante foi a tradução de voz em tempo real, que permite, uma vez que o nome indica, trasladar de um linguagem para outro quase imediatamente. Fizemos uma chamada telefónica, falamos em português e a voz que se ouviu, em espanhol, demorou somente um momento e apresentou-se sem trejeitos robóticos ou hesitações.
Esta funcionalidade está disponível em 13 idiomas, incluindo o português do Brasil — o português de Portugal deverá chegar até ao final deste ano — e estende-se às plataformas de mensagens, uma vez que o WhatsApp ou o Messenger.
A lucidez sintético também se mostrou bastante eficiente na identificação e pesquisa de teor. Para isso, a Samsung fez uma parceria com a Google, partilhando com os telemóveis Pixel a seguinte funcionalidade: perante uma retrato, é verosímil usar a caneta S-Pen para isolar um peça e executar uma pesquisa para o identificar. Testámos apontando para os sapatos de um dos engenheiros da Samsung: bastou indicar a câmara, fazer um círculo em volta dos sapatos e rapidamente o Google nos disse onde os comprar. No campo de pesquisa foi verosímil redigir outra cor, para que a pesquisa nos devolva alternativas para o mesmo padrão.
A tradução automática e a pesquisa de objetos foram somente dois exemplos práticos que testamos na apresentação prévia da Samsung aos jornalistas, na semana passada, em Lisboa. Outro, também já divulgado do Pixel, foi o recorte e transposição de um objeto da imagem de um site para o outro, que não nos pareceu tão eficiente.
Funções inteligentes tais uma vez que o resumo de reuniões e de notas fazem também segmento do pacote de ofertas Galaxy AI.
De resto, os novos telemóveis da Samsung são produtos Prêmio com magnífico construção e especificações. O S24 Ultra é o mais apetrechado (a partir de 1620 euros), nomeadamente por ser um dos primeiros telemóveis no mercado a incluir o novo processador Qualcomm Snapdragon de terceira geração. E tem também a estrutura feita de titânio, um pormenor que a Samsung relegou para segundo projecto depois do lançamento, no outono pretérito, do iPhone 15 Pro, que teve a mesma escolha de material. Esteticamente, os S24 e S24+ fazem até lembrar o concorrente, uma coincidência que deverá ser notada. Já o S24 Ultra, com os cantos mais retilíneos e com a caneta S-Pen, mantém o traço marca das gerações anteriores.
Samsung
De resto, as três versões têm ecrãs AMOLED com taxas de atualização entre 1-120Hz e até 2600 nits de clarão (um valor muito eminente), muito uma vez que novas câmaras e novos estabilizadores de imagem. A apresentação sublinha ainda o desempenho ressaltado dos S24 nos videojogos, uma aposta crescente nos últimos anos por segmento das marcas mais importantes.
A Samsung garantiu também sete anos de atualizações do sistema operativo e de segurança — uma decisão que segue a tomada pelo Google para os novos Pixel — e funções melhoradas de segurança e de relação entre dispositivos no ecossistema Galaxy, argumentos que vão tentar fazer a marca sul -coreana restaurar o terreno perdido para a Apple nas vendas. Não que à IA diga saudação, já estão primeiro.