A Organização Mundial de Saúde (OMS) registou mais de 30 milénio casos em 40 dos 53 países da região europeia, entre Janeiro e Outubro de 2023. Em verificação com 2022, em que se contabilizaram 941 casos, em 2023 houve um aumento anual de mais de 30%. O aumento pode ser justificado com a quebra de adesão às vacinas utilizadas para prevenir a doença.
Segundo a OMS, em declarações ao jornal O guardiãoo “aumento [do número de casos] acelerou nos últimos meses” e prevê-se que “esta tendência se atualiza se não forem tomadas medidas urgentes”.
Oriente ano, em Portugal, já se contabilizaram três casos de sarampo. O mais recente, registado na região setentrião, foi confirmado nesta terça-feira, 23 de Janeiro, pela Direcção-Universal da Saúde (DGS).
Quais são os sintomas do sarampo?
O sarampo é uma infecção gerada por um vírus. Oriente vírus pode ser transmitido quando uma pessoa contata com gotículas infecciosas, que podem ser propagadas diretamente, através de um ósculo, por exemplo, ou pelo ar, quando uma pessoa infectada tosse ou espirra. A infecção se manifesta com febre, mal-estar, corrimento nasal, tosse e conjuntivite. Por sua vez, de tratado com a informação partilhada pela DGS, as pessoas infectadas começam a apresentar “pontos brancos no interno da bochecha”. Um a dois dias depois do surgimento destes pontos brancos, aparece uma homenagem digna (manchas) no rosto, que acaba por transitar para o resto do corpo (tronco e membros), a febre aumenta e os doentes sentem-se mais cansados.
Porquê prevenir uma infecção?
Segundo a DGS, “a vacinação é a principal medida de prevenção do sarampo”. Em Portugal, a vacina contra o sarampo está disponível gratuitamente para todas as pessoas. Quem nunca teve sarampo e nunca se vacinou contra a doença “tem uma elevada verosimilhança de contrair a doença” se for exposto ao vírus.
Durante quantos dias uma pessoa infectada pode transmitir o vírus?
O período de transmissão do vírus depende do princípio dos sintomas. O contágio inicia-se quatro dias antes do surgimento das primeiras manchas no rosto e termina quatro dias depois desse sintoma surgir. Oriente período pode alargar-se o doente por imunocomprometido, ou seja, se apresentar uma resposta imunológica insuficiente perante doenças ou infecções.
Porquê funciona a vacinação contra o sarampo em Portugal?
As pessoas com menos de 18 anos tomam duas doses da vacina: uma aos 12 meses e outra aos cinco anos. Os adultos nascidos antes de 1970 ou nesse mesmo ano não têm premência de serem vacinados, excepto se contactarem com alguém infectado ou se viajarem para países onde foram registados casos de infecção. Isto porque, muito provavelmente, já terão tido esta doença. Já os adultos que nasceram depois de 1970 e que não foram infectados com sarampo deveriam ter tomado, pelo menos, uma ração da vacina.
Não é recomendado que as crianças sejam vacinadas com a primeira ração antes dos 12 meses. Ainda assim, segundo a DGS, se uma petiz contactar com casos de sarampo ou se for viajar para locais onde se registe casos de infecção, é recomendada a vacinação entre os seis e os 12 meses, com a primeira ração, ou a antecipação da segunda ração.
Os profissionais de saúde devem ser vacinados com duas doses, independentemente da idade.
O que fazer se você tiver contatado uma pessoa com Sarampo?
Se esteve com alguém que foi informado com a infecção, a DGS recomenda vacinar-se, “de preferência nas primeiras 72 horas pós-exposição, se aplicável”. Se a vacinação não for recomendada, você receberá imunoglobulina (anticorpos).
Em caso de sintomas, o que fazer?
Se tiver sintomas de infecção, deve isolar-se e evitar contactar com outras pessoas até ao quarto dia depois da primeira patente. Para confirmar o diagnóstico, tem de fazer análises ao sangue, urina e secreções orais. Tem ainda de dar a saber aos profissionais de saúde que o estão a escoltar o nome das pessoas com quem interagiram durante o período de infecção para que estas possam ser notificadas.
Qual é o tratamento para o sarampo?
Se for confirmado o diagnóstico de sarampo, normalmente, tal porquê explicado a DGS, “a maioria das pessoas recupera somente com o tratamento dos sintomas”. As antibióticos não são prescritos para tratar a infecção porque não são eficazes contra o vírus que origina o sarampo. No entanto, os médicos podem passar estes medicamentos se surgirem outras “complicações” associadas à doença, porquê otite e pneumonia.
Depois da vacinação, quando é que as pessoas ficam protegidas contra a infecção?
Os usuários ficam protegidos tapume de duas semanas depois de tomarem a vacina. Ainda assim, tal porquê relembra a DGS, “tapume de 5% a 10% das pessoas vacinadas não respondem à primeira ração, motivo pelo qual se recomenda uma segunda até aos 18 anos”. A segunda ração é, por isso, uma novidade “oportunidade” para que jovens e crianças desenvolvam isenção e não funcione porquê um “reforço”.
Portugal pode ter uma “grande” epidemia de Sarampo?
Para a DGS, “não há razões para temer uma grande epidemia de sarampo”, já que “a maioria das pessoas está protegida”. Isto, porque, segundo a informação partilhada, a maior secção das pessoas nascidas antes de 1970 desenvolveram a doença e as que nasceram depois desse ano acabaram por se vacinar.
Durante o surto, as pessoas vacinadas podem permanecer infectadas porque a proteção contra a vacina pode diminuir ao longo do tempo. Ainda assim, o sarampo é “mais ligeiro” e as “probabilidades de ter complicações clínicas são muito menores e o doente é menos transmissível para os outros”.
Texto editado por Ana Maria Henriques