Já está nos cinemas a novidade – e última façanha – de Jason Momoa porquê o rei da Atlântida. Aquaman 2: O Reino Perdido marca a despedida do Universo Estendido DC, no ano que foram comemorados seus dez anos de existência. Sabendo disso, secção do público já torceu o nariz para o filme, porque nesses últimos anos venderam aos fãs esse concepção de que por muito tempo só prestam se servirem ao ‘propósito maior’ do universo cinematográfico compartilhado. Quem não deu o mínimo para isso foi o diretor James Wan, que aproveitou a chance de relatar sua história do jeitinho que quis. Não que isso garanta a qualidade de um filme, mas é sempre bom ver os diretores exercendo sua liberdade criativa nas telonas.
Ao longo de um pouco mais de duas horas, o público pode seguir tudo aquilo que fez sucesso no longo anterior ser trabalhado no mesmo esquema, quase porquê uma receita de bolo. Jason Momoa exalando carisma? Conferência. Diálogos canalhas, cafonas e engraçados? Conferência. Vasta vida marinha interagindo com os heróis? Conferência. Uma viagem inesperada ao deserto? Conferência. Uma floresta escondida no meio do zero com fauna e flora pronta para matar os visitantes? Conferência.
Wan fez quase um reinício do primeiro longo, mas sem conseguir imprimir o mesmo ritmo, que foi um dos principais responsáveis por Aquaman (2018) conquista de público e sátira. Na façanha original, o diretor e roteirista se apoia no universo de Júlio Verne para fabricar um mundo mágico e fascinante. Tudo era trabalhado na bioluminescência e no concepção de explorado o ignoto. Na sequência, porém, o visual perde um pouco do portento, porque tudo passa aquela sensação de ‘já vi isso antes’. Isso parece refletir um pouco do momento que vivem as produções com super-heróis, e o diretor faz questão de abraçar isso para fazer um filme que aceita ser brega e não faz muito esforço para tentar surpreender um público que aparentemente já viu de tudo.
Essa repetição já era esperada, porque os vilões do filme são exatamente os mesmos do primeiro filme. Ó Arraia Negra eo Orm, que tem seu roda de salvação, apesar de ser vilanizado brevemente na reta final, retornam. O primeiro não tem o menor desenvolvimento, permanecendo exatamente o mesmo, enquanto o segundo tem sua salvação trabalhada de forma procedente e divertida.
Patrick Wilson, inclusive, se destaca por realmente trabalhar uma atuação, principalmente quando posto ao lado de Momoa, que é praticamente ele mesmo fazendo suas ‘Momoísses’ por duas horas. O rostro é carismático, recreativo e parece reunir todos os estereótipos possíveis de um dirigente de torcida organizada. E isso é supimpa, porque James Wan adora o Jason e explora isso bastante. Teve um momento completamente aleatório que foi um “Jason Momoa em poucas palavras”. Ele está mostrando o mundo para seu bebê em uma sequência dele bebendo cerveja, comendo hambúrguer e dando cavalo de pau na moto. É recreativo demais. Wilson, por outro lado, transiciona o irmão ressentido para o irmão compreensivo, demonstrando raiva, suspicácia e lamentação muito muito.
A diferença e grande coração dessa sequência é o núcleo familiar do Aquaman. O herói virou pai de um bebê fofíssimo que dá a ele novas prioridades na vida. Por alguns momentos, Arthur ensaia mudar seu estilo de vida, usando o pequeno Arthur Jr. porquê desculpa para fugir das politicagens do mundo submarino. É muito recreativo ver porquê o bonachão dos oceanos começa a penetrar mão de certas ações para se destinar a fabricar o príncipe pelágico. Consegui sintetizar muito a teoria do ‘pai solteiro’, fazendo uma montagem bastante divertida. E porquê os rumores indicavam que o bebê seria brutalmente assassinado na trama, ele te conquista muito rápido e te deixa apreensivo a cada momento, porque o pobre do Arthur Jr.
Feliz ou infelizmente, os rumores de que o filme seria o término da família Curry não se concretizaram. Não morre ninguém, apesar do pai permanecer gravemente ferido. Inicialmente, essa decisão poderia valer uma ação covarde da direção. Mas parando pra pensar, não faria sentido tarar tanto o clima para fechar um ciclo que não terá mais desenvolvimento depois. Não há dúvidas de que se houvesse um Aquaman 3, Queria matar o pai e o bebê, explorando os impactos do luto na próxima façanha. Mas cá? Pra que concluir a jornada do herói mais carismático do DCEU com mortes e perdas? Pode desgostar alguns, mas entendo porquê opção do diretor de dar um final feliz para um personagem querido.
Não deixe de observar:
Voltando a falar da vilania, o novo núcleo do Arraia Negra é recreativo e sintetizado muito a visão de James Wan para o projeto. Yahya Abdul-Mateen II é um supimpa ator e tem muita presença de tela. Porém, ele não ganha muito para trabalhar em cima. Seu vilão quer vingança e isso é tudo que basta. Desta vez, ele ganha uma ração extra de poder com o Tridente Preto, que é possuído por um rei morto e precito que procura liberdade de seu cárcere sobrenatural. Tanto porquê humano quanto porquê pessoa possuída, Yahya tem tradução bastante regular, cumprindo seu papel de rostro mau pleno de ódio.
Junto com ele, Parque Randall segue divertidíssimo em mais uma participação porquê coadjuvante em filme de herói. Cá ele faz um pesquisador relutante que foi iludido pela possibilidade de saber mundos inexplorados e acabou contribuindo para um projecto de dominação mundial. Cada justiça dele é comédia purinha, suavizando um pouco das maiores atrocidades cometidas pelo Arraia. Ah, ele consegue ter mais destaque do que a Âmbar Ouvidaque teve sua participação porquê Mera extremamente reduzido, em meio às polêmicas do julgamento. Veja muito, ela aparece até que bastante tempo, mas só abre a boca para falar alguma coisa em umas cinco oportunidades. Sério, juntando todas as aparições, a Mera não chega a um minuto de diálogo. É porquê se sua figura estivesse lá, mas um personagem em si, não.
Em meio a suas breguices propositais, Aquaman 2: O Reino Perdido tem momentos de pura diversão e façanha, menos inventivos e inspirados que no longo anterior, mas que garantem um bom entretenimento. O humor de James Wan é muito cativante e até mesmo provocativo. E zero sintetiza isso melhor do que a tão falada cena pós-créditos do longa. Depois de dez anos acompanhando um universo errante, que saiu de zero pra lugar nenhum, comandado por acionistas que só visavam o lucro inopino, zero mais significativo do que a última cena do Universo Estendido DC ser um sanduíche de barato. Foi a risada final, quase constrangida, do diretor perante a bagunça em que se meteu. Não apague as luzes, o DCEU trouxe mais um filme bobinho, recreativo e que assim porquê o universo em questão, tinha muito mais potencial, mas se contentou com um filme tradicional Sessão da Tarde.
Aquaman 2: O Reino Perdido está em papeleta nos cinemas.