Março 23, 2025
Sátira de ‘Love Lies Bleeding’: Kristen Stewart, louca (e assustadora) apaixonada

Sátira de ‘Love Lies Bleeding’: Kristen Stewart, louca (e assustadora) apaixonada

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Observar Kristen Stewart é sempre uma proeza. Uma artista que torna os bons filmes melhores e os filmes tristes toleráveis, ela tem uma inquietação que a tornou uma das atrações mais interessantes do cinema americano. Ela tem o dom de tornar a vida interno de um personagem legível de forma transparente e, embora possa ser sutil e contida, é sua presença fascinantemente inquieta que atrai você, uma intensidade comichão que pode mantê-la (e a você) no limite. Pauline Kael escreveu que o “motor de Jane Fonda anda um pouco rápido” – o mesmo acontece com o de Stewart.

Em seu último veículo, “Love Lies Bleeding”, um neo-noir em um tom violento e repugnante, Stewart interpreta Lou, abreviatura de Louise, uma solitária de uma pequena cidade em qualquer lugar do Novo México, ansiando por evadir de um beco sem saída clássico. Se oriente fosse um noir dos anos 1940, Lou estaria consertando calhambeques em uma garagem suja enquanto esperava que uma mulher aparecesse para mudar seu rumo. Isso é mais ou menos o que acontece cá, exceto que estamos nos anos 80, e Lou é uma mulher que trabalha em uma liceu onde está definhando, desobstruindo vasos sanitários e colocando esteróides em espremedores de frutas. Logo, uma bela estranha entra na liceu e muda sua vida, porquê as sirenes às vezes fazem nos filmes.

A estranha, Jackie (uma boa e fisicamente imponente Katy O’Brian), imediatamente labareda a atenção de Lou. É o rumo, ao estilo da velha Hollywood, e ilumina o filme e o coloca em seu caminho incendiário. O que acontece é coisa quente e gostosa, mas romances porquê esse precisam de alguma coisa para atrapalhar, seja um saco de saque, um ex ciumento ou unicamente um artifício. Leste filme obriga à violência, muitas armas, flashbacks assustadores e um vilão clássico, interpretado por um fantástico Ed Harris com um sorriso de vaia e uma peruca épicamente terrível. Há muitos cabelos extravagantes e comicamente ruins em “Love Lies Bleeding”, junto com dentes e almas também podres.

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É um bom previsão que a diretora Rose Glass (“Saint Maud”) leu James M. Cain ou viu alguns dos filmes feitos a partir de seus livros duros; ela pode ter folheado alguns romances de Jim Thompson também. (Glass escreveu o roteiro com Weronika Tofilska.) “Love Lies Bleeding” não está no mesmo nível de Cain ou Thompson, e exagerar em uma verificação seria bobagem. Mesmo assim, quando Jackie entra pela primeira vez na liceu, o efeito de mudança de mundo que ela motivo em Lou lembra o momento em que o andarilho de “O Carteiro Sempre Toca Duas Vezes” encontra seu kismet: “Logo eu a vi”, ele diz, “sua lábios espetados de uma forma que me fez querer amassá-los para ela.”

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