Segundo dia de protesto na Emory University
Um protesto pró-Palestina continuou na sexta-feira, um dia depois de 28 manifestantes terem sido presos no recinto do campus durante uma revelação.
ATLANTA – O campus da Universidade Emory foi palco de novos protestos pró-palestinos na sexta-feira, marcando o segundo dia ininterrupto de manifestações. O protesto inicial terminou com a detenção de vários estudantes, provocando hoje uma participação mais possante e tensões mais elevadas.
Além de pedir um cessar-fogo repentino em Gaza, o grupo exige que a universidade se desfaça de Israel e namoro todos os laços.
Os protestos de sexta-feira foram em sua maioria pacíficos e sem intercorrências. Um grupo de manifestantes entrou na rossio de alimento de Cox Hall pouco depois das 19h e realizou a detenção.
Manifestantes pró-palestinos tomam refeitório de Emory
Um grupo de manifestantes pró-Palestina assumiu o Cox Hall Food Court, no campus da Emory University, em Atlanta, na sexta-feira, 26 de abril de 2024.
Enquanto isso, centenas de pessoas estavam do lado de fora da quadra, onde, no dia anterior, 28 pessoas foram presas pela Sentinela Estadual da Geórgia e pela Polícia de Atlanta a pedido da universidade. Entre os presos estavam 20 estudantes. Alunos e professores se reuniram no início da manhã no recinto principal da universidade, equipados com faixas, bandeiras e alto-falantes.
Os acontecimentos do primeiro dia intensificaram-se quando os manifestantes entraram em confronto com a segurança do campus, levando à prisão de seis estudantes sob acusações que incluíam invasão de propriedade e resistência à prisão. Estas ações estimularam um diálogo mais espaçoso sobre os direitos dos estudantes e o papel da universidade nas questões políticas.
Repressão aos protestos universitários
Os protestos pró-Palestina que se enraizaram na Universidade de Columbia e se espalharam por todo o país não mostram sinais de parar, embora algumas faculdades estejam a reprimir.
O protesto em Emory faz secção de uma série maior de manifestações em universidades de todo o país, reflectindo um aumento no activismo estudantil e na preocupação internacional relativamente aos recentes desenvolvimentos em Gaza.