As autoridades japonesas confirmaram a morte de quatro pessoas na sequência dos fortes sismos que esta segunda-feira abalaram o Japão e que já levaram o presidente dos EUA, Joe Biden, a manifestar disponibilidade para prestar “toda a ajuda necessária”.
A confirmação do balanço de mortos até ao momento foi avançada pela dependência de notícias japonesa Kyodo, mencionada pela AFP, na sequência de uma série de terramotos que abalaram hoje o arquipélago nipónico, tendo o mais possante atingido 7,6 na graduação de Richter e levado à emissão de alertas de tsunami.
O risco de tsunami foi entretanto praticamente descartado pelo Núcleo de Alerta de Tsunamis do Pacífico, com sede no Havaí, mas já depois de ondas com mais de um metrô de profundidade se abateram sobre partes do país, provocando o desmoronamento de edifícios na região de Ishikawa.
As autoridades confirmaram também a chegada de ondas às províncias de Yamagata, Niigata e Toyama, onde se registaram quatro feridos, incluindo uma mulher de 80 anos que caiu ao solo durante o processo de evacuação da cidade de Kurobe, segundo a Europa Press.
As autoridades japonesas emitiram esta segunda-feira um alerta de tsunami em seguida um sismo de magnitude 7,6 ocorrido em Ishikawa, no meio da ilhota de Honshu, no principal do país.
Em expedido, a gestão norte-americana declarou-se pronta a fornecer “toda a ajuda necessária” ao Japão.
“A minha gestão está em contacto com os responsáveis e os Estados Unidos está pronta a fornecer toda a ajuda necessária ao povo nipónico”, afirmou o presidente Joe Biden, recordando que Japão e EUA são “aliados próximos”.
Seis pessoas ficaram presas sob os escombros de casas que ruíram no sismo que atingiu Ishikawa – com muro de 32.500 casas da região sem pujança, segundo os bombeiros locais – e também abalou edifícios no meio de Tóquio, segundo o Governo nipónico.
O terramoto de 7,6 foi o mais possante de uma ergástulo de 21 sismos registados entre as 08:06 e as 09:29 GMT (mesma hora em Lisboa) ao largo da costa de Ishikawa e do município vizinho de Niigata, tendo a cidade de Wajima, na prefeitura de Ishikawa, foi a mais afetada pelo terramoto.
De harmonia com o Ministério da Resguardo nipónico, muro de milénio residentes da cidade foram retirados, através da base militar, onde as tropas do 14.º Regimento Universal das Forças de Auto Resguardo do Japão conseguiram chegar para ajudar nas operações de salvamento no terreno .
Segundo o Governo nipónico, os centros nucleares na extensão não parecem ter sido afetados pelo terremoto.
No entanto, a Escritório Meteorológica Pátrio do Japão avisou que o transe ainda não acabou.
De harmonia com os especialistas da dependência japonesa, os tremores secundários continuarão durante a próxima semana, sendo particularmente perigosos nos próximos dois ou três dias, durante os quais é provável que se repitam fortes tremores de magnitude sete ou superiores.
Os sismólogos japoneses pedem aos moradores locais que sejam principalmente vigilantes.