Desde setembro de 2021, quando desembolsou 75 milhões de euros pela compra da britânica Gosh!, a Sonae já investiu “mais de 110 milhões de euros” na compra de uma mão enxurro de empresas e startups “dedicadas a soluções alimentares sustentáveis e saudáveis”, todas de origem internacional (Reino Unificado, Alemanha, Itália e França), que estão parqueadas na Sparkfood, nome da unidade de negócio criada para o efeito pelo grupo liderado por Cláudia Azevedo.
A Sonae pretende agora substanciar o portfólio da Sparkfood com uma compra internacional que, a efetuar-se, irá mais do que duplicar o investimento realizado até agora pelo grupo neste negócio, tratando-se de uma negociação a compra de uma participação maioritária na empresa francesa Diorren, avaliada em 152 milhões de euros.
“A Sonae informa que a sua subsidiária Sparkfood apresentou uma oferta irrevogável e está em negociações exclusivas com o objetivo de comprar uma participação de murado de 89% na Diorren, empresa detentora da BCF Life Sciences (‘BCF’), por um valor totalidade de 152 milhões de euros, numa base livre de caixa e dívida”, revela o grupo com sede na Maia, esta segunda-feira, 5 de janeiro, em enviado enviado à Percentagem do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Em seguida a concretização da transação, “o BCF continuará a ser gerido pela atual equipa de gestão”, que deterá os restantes 11%.
A empresa francesa, que emprega mais de 200 pessoas, fechou 2023 com um volume de negócios de murado de 53,5 milhões de euros – registando um propagação anual de 11%, nos últimos três anos -, dos quais dois terços são gerados nas exportações , e lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) de 14,1 milhões de euros, que traduzem um propagação anual formado entre 2020 e 2023 de 16%.
Números que demonstram “um trajectória consistente de propagação e rentabilidade”, considerando o grupo controlado pela família Azevedo.
Com a realização deste convénio ainda dependente do cumprimento habitual de uma série de condições de feitio permitido e regulamentar, a Sonae espera que a transação seja concluída no primeiro semestre deste ano.
Empresa francesa transforma resíduos da produção cevar em aminoácidos
Fundada em 1986 e sediada na Bretanha, França, a BCF produz ingredientes para a indústria de nutrição “através de um processo de produção inovador bravo nos princípios da economia circunvalar”, garante a Sonae.
Um BCF transforma resíduos da produção cevar em ingredientes de tá valor aumentado (aminoácidos), os quais são incorporados em produtos farmacêuticos, na sustento humana e bicho, muito uma vez que em soluções para uma lavra sustentável.
“Os processos de produção da BCF estão protegidos por várias patentes e segredos comerciais desenvolvidos internamente ao longo dos anos e aperfeiçoados pela atual equipe de gestão”, realçando o grupo maiato, prometendo que a empresa “mantém relações decorrentes e de longo prazo com os seus principais clientes, nomeadamente produtores de provisões para consumo humano e bicho que incorporam os ingredientes da BCF nos seus produtos acabados”.
De resto, o grupo comandado por Cláudia Azevedo destaca que esta transação “está totalmente homologada com a estratégia da Sonae para a geração, na Sparkfood, de uma plataforma global na indústria de ‘food tech’, através da compra de empresas especializadas em ingredientes inovadores , com poderoso conhecimento, experiência comprovada e posições relevantes no mercado”.
Uma transação que se enquadra também “não há compromisso da Sonae para com um horizonte mais sustentável, uma vez que representa um importante investimento na economia circunvalar, e contribui para a expansão internacional do grupo”, conclui.
O negócio que a Sonae está agora a fechar surge uma semana depois do CFO do grupo, em declarações à Bloomberg, ter fechado a porta para futuras compras, nos próximos anos, da mesma dimensão que está a concluir na Finlândia, com a compra da empresa de produtos para animais de estimação Musti, numa Oferta Pública de Obtenção (OPA) avaliada em 868 milhões de euros.